Este estudo verificou o perfil de resistência aos antimicrobianos entre isolados de Escherichia coli de frangos de corte de criação intensiva e de subsistência e dos respectivos tratadores e a similaridade genotípica entre isolados de E.coli de frangos de corte de criação intensiva e isolados de E. coli de tratadores de frangos de criação intensiva pela técnica de Eletroforese em Gel de Campo Pulsado (PFGE). 60 amostras de fezes de frangos de criação intensiva, 60 de frangos de corte de criação de subsistência (caipira) e 20 amostras dos tratadores de frangos de criação intensiva e 20 de tratadores de frangos de criação de subsistência. E. coli foram isoladas, identificadas e submetidas ao teste de suscetibilidade a 12 antimicrobianos. Pela PFGE foram analisados 24 isolados de E. coli de frangos de corte de criação intensiva e oito de tratadores. Em isolados E. coli de frangos de criação intensiva a resistência para a ampicilina foi de 100%, cefotaxima 43%, ceftriaxona 48%, ácido nalidíxico 62%, enrofloxacina 23%, ciprofloxacina 23%, tetraciclina 83% e 45% para trimetoprim-sulfametoxazol. Nos isolados de frangos de criação de subsistência foi de 20%, 0%, 0%, 5%, 2%, 4%, 33% e 8%, respectivamente. Resistência à fosfomicina e à nitrofurantoína foi encontrada em isolados de frangos de criação de subsistência. Em isolados de E. coli de tratadores de frangos de corte de criação intensiva a resistência para ampicilina foi de 60%, para ciprofloxacina 25% e para tetraciclina 45%, enquanto nos tratadores de subsistência foram de 20%, 5% e 30%, respectivamente. Isolados de E. coli de frangos em criação de subsistência apresentaram 46,6%(28/60) de suscetibilidade a todos os antimicrobianos testados enquanto que na criação intensiva 81%(49/60) foram multirresistentes. Sete clusters de isolados de E. coli de frangos de diferentes aviários apresentaram similaridade acima de 80%, e dois destes foram superiores a 95%. Três clusters de isolados de frangos e de tratadores apresentaram similaridade superior a 80%. Somente um destes clusters foi de isolado de tratador e de frango do mesmo aviário.
<p>Objetivo: identificar a percepção de profissionais de enfermagem em relação às orientações fornecidas aos usuários para a coleta do exame de urina. Método: pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. A coleta de dados ocorreu no mês de dezembro de 2015 e participaram do estudo 45 profissionais de saúde. Foi realizada a análise de conteúdo do tipo temática. Resultados: os resultados foram organizados em três núcleos de sentido: “Natureza das orientações fornecidas aos usuários”; “Desafios vivenciados pelos profissionais ao orientar os usuários”; “Fatores que influenciam a compreensão do usuário”. Conclusão: os profissionais de enfermagem relataram compreender a importância de fornecer boas orientações aos usuários, contudo as dificuldades vivenciadas sugerem fragilidades no processo de educação em saúde, na instituição de vínculo entre profissional-usuário e na comunicação.</p><p>Descritores: Coleta de Urina. Técnicas de Laboratório Clínico. Educação em Saúde. Saúde Pública. Equipe de Enfermagem.</p>
Objetivo: Analisar a produção científica nacional e internacional sobre a adesão de checklist cirúrgico quanto à segurança do paciente. Método: Revisãointegrativa da literatura utilizando as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS),PubMed e Scopus, no período de janeiro de 2007 a julho de 2017. Resultados: Dos 32 estudos que contemplaram o objetivo deste trabalho, 53,1% foram publicadosem língua portuguesa e 40,6% no ano de 2015. Entre os temas analisados, destacam-se adesão ao protocolo (40,6%), registros sobre cirurgia segura (37,5%),elaboração e implementação da lista de verificação (9,4%), percepção dos profissionais (9,4%) e importância da visita pós-operatória (3,1%). Quanto à implementaçãodos protocolos de cirurgia segura, 40,6% relataram sobre educação permanente e 21,9%, sobre comunicação. Conclusão: A utilização de checklist paracirurgia segura está sendo cada vez mais elucidada nos serviços de saúde, a partir da comunicação, buscando promover cuidado centrado no paciente.
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