O presente estudo buscou investigar e compreender a violência vivenciada em unidades básicas de saúde (UBSs) da perspectiva dos processos de trabalho em saúde. A caracterização da violência nesse contexto, ao identificar e compreender os elementos da produção desse fenômeno, contribui para o seu enfrentamento. De cunho descritivo-exploratório, para a coleta de dados a pesquisa utilizou grupos focais e entrevistas com usuários, trabalhadores e gestores do serviço de saúde. O estudo mostra as consequências e os impactos da violência nas UBSs, retratando atitudes geradas pelos episódios de violência, bem como ações preventivas e mecanismos de apoio e suporte. A análise dos resultados marca a necessidade de se fortalecer não só a humanização e a gestão do trabalho em saúde, mas também a formação dos profissionais, atrelada às melhorias nas condições e no ambiente de trabalho e, consequentemente, na prestação dos serviços de saúde.
Entre os temas dos recursos humanos em saúde vêm recebendo maior atenção as condições de trabalho e os riscos para a saúde dos trabalhadores, dentre os quais, de acordo com o Relatório Mundial da Saúde de 2006, consta a violência no trabalho. A partir do estudo da literatura e de documentos oficiais, o presente artigo procura evidenciar a relevância do problema e identificar elementos para elaboração de estratégias de cooperação internacional nesse tema. Estudos mostram que as agressões podem ultrapassar largamente 50% dos trabalhadores. A Organização Mundial da Saúde defende que a violência seria resultado da interação complexa de diversos fatores, onde se destacam as condições e a organização do trabalho e a interação trabalhador-agressor. Unidades de saúde situadas em locais de maior vulnerabilidade podem apresentar maior risco de violência para seus trabalhadores com implicações inclusive para a fixação de profissionais nessas áreas. Limitações no conhecimento sobre o tema e diferenças regionais justificam a estratégia do estabelecimento de redes entre trabalhadores, usuários, gestores, comunidades e academia para o seu enfrentamento. No Brasil, existem diversas iniciativas dessa natureza. A internacionalização dessas experiências configura oportunidade para a pontencialização tanto dessas redes como da cooperação horizontal em recursos humanos em saúde. Palavras-chave recursos humanos em saúde; trabalho em saúde; trabalhadores da saúde; violência no trabalho; redes sobre cultura da paz e da não-violência Artigo original Nos últimos anos, construiu-se o consenso sobre a crise enfrentada na área dos recursos humanos em saúde e a urgência de um esforço coletivo para enfrentá-la. Expressa principalmente em problemas na escassez de profissionais, sua distribuição no território, capacitação e mix de habilidades, seus efeitos negativos seriam detectados na qualidade do atendimento, na capacidade de prevenir doenças, no desempenho dos sistemas de saúde e em última análise na realização dos resultados desejados de saúde (OPAS/OMS, 2007). O Relatório Mundial da Saúde de 2006 -Trabalhando Juntos pela Saúde (OMS, 2007a) veio marcar a centralidade do tema, traçando o cenário da crise e propondo um plano para seu enfrentamento. A saúde dos trabalhadores da saúde
Este artigo apresenta um recorte da pesquisa "1º Inventário de Saúde do Trabalhador 2009", desenvolvida pela Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde. Buscou-se identificar lacunas e potencialidades da implantação da Rede Nacional de Atenção Integral em Saúde do Trabalhador (Renast), focando as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) e variáveis estruturantes dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), como o financiamento, a equipe profissional e a participação dos trabalhadores. Analisaram-se as atividades de Visat e destacaram-se as articulações dos Cerests intra e intersetoriais, entre elas instâncias regionais da Previdência Social e universidades, além das internas ao SUS, sobretudo com instâncias da Vigilância em Saúde. Os resultados demonstraram que as ações de Visat estão acontecendo na maioria dos Cerests (58,4%) e que há uma adequação estrutural e da equipe, além de relativa participação dos trabalhadores nas Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CIST) dos Conselhos de Saúde. São apresentadas considerações para a construção de parâmetros para futuras pesquisas e recomendações visando ao fortalecimento da Renast. Destaca-se a necessidade de intensificação da capacidade de análise das informações decorrentes das ações de vigilância e do registro de casos.
Entre os temas dos recursos humanos em saúde vêm recebendo maior atenção as condições de trabalho e os riscos para a saúde dos trabalhadores, dentre os quais, de acordo com o Relatório Mundial da Saúde de 2006, consta a violência no trabalho. A partir do estudo da literatura e de documentos oficiais, o presente artigo procura evidenciar a relevância do problema e identificar elementos para elaboração de estratégias de cooperação internacional nesse tema. Estudos mostram que as agressões podem ultrapassar largamente 50% dos trabalhadores. A Organização Mundial da Saúde defende que a violência seria resultado da interação complexa de diversos fatores, onde se destacam as condições e a organização do trabalho e a interação trabalhador-agressor. Unidades de saúde situadas em locais de maior vulnerabilidade podem apresentar maior risco de violência para seus trabalhadores com implicações inclusive para a fixação de profissionais nessas áreas. Limitações no conhecimento sobre o tema e diferenças regionais justificam a estratégia do estabelecimento de redes entre trabalhadores, usuários, gestores, comunidades e academia para o seu enfrentamento. No Brasil, existem diversas iniciativas dessa natureza. A internacionalização dessas experiências configura oportunidade para a pontencialização tanto dessas redes como da cooperação horizontal em recursos humanos em saúde. Palavras-chave recursos humanos em saúde; trabalho em saúde; trabalhadores da saúde; violência no trabalho; redes sobre cultura da paz e da não-violência Artigo original Nos últimos anos, construiu-se o consenso sobre a crise enfrentada na área dos recursos humanos em saúde e a urgência de um esforço coletivo para enfrentá-la. Expressa principalmente em problemas na escassez de profissionais, sua distribuição no território, capacitação e mix de habilidades, seus efeitos negativos seriam detectados na qualidade do atendimento, na capacidade de prevenir doenças, no desempenho dos sistemas de saúde e em última análise na realização dos resultados desejados de saúde (OPAS/OMS, 2007). O Relatório Mundial da Saúde de 2006-Trabalhando Juntos pela Saúde (OMS, 2007a) veio marcar a centralidade do tema, traçando o cenário da crise e propondo um plano para seu enfrentamento. A saúde dos trabalhadores da saúde
The purpose of this experience report was to present the partial results, potentials, and reflections on the implementation of the Information and Communication Network on the Exposure of Workers to Sars-CoV-2 in Brazil. This Information and Communication Network seeks to contribute to the production and dissemination of information on combating the pandemic, disseminating health prevention norms and guidelines for workers who are performing on-site activities in various productive branches during the pandemic. Simultaneously, the Network developed instruments to record the exposure situation of these workers, due to the interinstitutional action of the teaching and research units, services, and the representation of organized civil society. The integrated information and communication actions aim to articulate knowledge, practices and public policies with the objective of strengthening the National Policy for Workers’ Health and actions aimed at promoting health in populations exposed occupationally and environmentally to Sars-CoV-2.
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