O presente estudo tem como objetivo identificar os efeitos imediatos provocados pela técnica de alongamento e da crioterapia na força dos músculos isquiotibiais. Trata-se de um estudo de caráter transversal com ensaio clínico randomizado. Participaram do estudo 26 indivíduos, divididos em dois grupos, o primeiro de alongamento estático (n=12) e segundo de crioterapia (n=14), todos voluntários foram avaliados previamente através do dinamômetro manual isométrico Hand-Held Dynamometry (HHD). Cada voluntário realizou três contrações, obtendo uma média geral dessas contrações, em seguida os voluntários grupo do 1, foram submetidos ao alongamento estático cinco vezes, com a duração de quinze segundos, e o intervalo de trinta segundos entre cada alongamento. O grupo 2 permaneceu com uma bolsa de gelo sobre o ventre médio distal dos músculos isquiotibiais durante 20 minutos e ao final de cada procedimento, de forma imediata passaram por uma reavaliação da força muscular. Nos resultados a população apresentou bastante homogeneidade quanto a avaliação do perfil físico entre os grupos. Quanto a aplicação da técnica de alongamento, encontramos uma redução significativa no desenvolvimento da máxima contração isométrica dos isquiotibiais com um valor de P=0,0006, diferentemente do grupo submetido a crioterapia, o qual demonstrou alteração significativa quando comparado aos valores basais. Com base nos dados obtidos pelo HHD, foi possível concluir que o alongamento de curta duração quando precedido de atividades de força, provoca efeitos adversas no seu desenvolvimento máximo, já a crioterapia não demonstrou nenhuma alteração após sua aplicação.
Objetivo: Avaliar a utilização da Realidade Virtual como instrumento terapêutico para lombalgia em adultos jovens. Métodos: O estudo é de caráter quasi-experimental, de corte transversal descritivo e quantitativo, com a participação de 6 indivíduos, do sexo feminino, com idade entre 20 e 25 anos. Foi realizada avaliação postural através do Software para Avaliação Postural (SAPO) e a aplicação do Índice de Incapacidade de Oswestry (IIO) para avaliar as limitações e dificuldades laborais, antes e após as dez (10) sessões do Nintendo Wii. Assim como foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA) em todas as sessões antes e após a utilização do Nintendo Wii para avaliar a intensidade da dor. Resultados: As participantes obtiveram variação da dor lombar através da EVA, durante a avaliação, quatro (4) dos indivíduos relataram dor lombar moderada e após as 10 sessões a totalidade das voluntárias não apresentaram dor. E também, uma evolução satisfatória da capacidade funcional. Contudo, não houve mudanças posturais nos indivíduos participantes do estudo. Conclusão: A partir dos resultados encontrados, sugere-se que há indícios de melhora após a utilização da Realidade Virtual através do Nintendo Wii. Apesar disto, é recomendado que haja replicações deste estudo com uma amostra maior e mais diversificada para reforçar as evidências obtidas nesta pesquisa.
Objetivo: Comparar a diferença da liberação miofascial instrumental e a liberação posicional em pacientes com retração muscular dos membros inferiores. Método: Estudo transversal de ensaio clínico randomizado com 35 indivíduos, foram submetidos a testes de retração dos músculos dos membros inferiores, foi avaliado e reavaliado com o goniômetro. Um grupo foi submetido à Liberação Miofascial Instrumental realizado com a utilização dos raspadores de polietileno e o outro às manipulações de Liberação Posicional. Foi utilizado técnicas de estatística descritiva com desvio padrão, foi utilizado o teste Komogorov-Smirnov, student pareado e P valor. Resultados: Verificou-se que as técnicas de Liberação Miofascial Instrumental e Liberação Posicional apresentaram valores estatisticamente significativos e fidedignos na melhora do quadro de retração muscular com o P valor de 0,0001 nos dois grupos e com um R Squared de 76,31%, já em relação à comparação das técnicas não houve diferenças estatisticamente significativas apresentando um P valor de 0,8523, porém nas queixas de dores, apenas no grupo instrumental foram observados indivíduos relatando dores. Conclusão: O presente estudo constatou que a Liberação Miofascial Instrumental e a Liberação Posicional são eficazes na melhora do quadro de retração muscular, porém ambas as técnicas são estatisticamente parecidas.
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