Introdução: O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), criado em 2008 pela Portaria Ministerial n° 154 de 2008 e originalmente chamado de Núcleo de Apoio à Saúde da Família, nasceu com o intuito de ampliar e qualificar o cuidado prestado na atenção primária. Dentre as suas atribuições está realizar apoio matricial às equipes de saúde da família a que estiverem vinculados, prestando suporte técnico-pedagógico e criando espaços que permitam a discussão de casos, levantamento de demandas e organização de ações que visem abarcar às necessidades da população atendida. Objetivo: Este trabalho se propõe a apresentar as dificuldades enfrentadas por uma equipe de NASF-AB quanto a realização do apoio matricial junto às equipes de saúde da família a ela vinculadas, de modo a contribuir para discussões e diagnósticos situacionais capazes de promover o debate e levar ao planejamento de estratégias resolutivas. Material e Métodos: A equipe do NASF-AB a que este estudo se refere atende a uma demanda referente a seis Unidades de Saúde da Família (USF). As reuniões de matriciamento ocorrem mensalmente em cada USF, com a participação de ao menos dois profissionais do NASF. As pautas são registradas em ata, além de serem produzidos relatórios constando o que foi discutido, que são entregues à Coordenação para conhecimento e providências que se fizerem necessárias. Resultados: Entre os desafios que perpassam as ações de matriciamento do NASF-AB estão a dificuldade de alguns profissionais das equipes de saúde da família em compreender o papel do NASF e o conceito de apoio matricial, o compromisso de estabelecer dias fixos para as reuniões, a baixa participação dos médicos nas reuniões, a falta de resolubilidade pela gestão dos problemas levantados no matriciamento. Conclusão: Estes desafios nos mostram a dificuldade de se distanciar do modelo biomédico curativo e abraçar novas formas de cuidar que se voltam à integralidade e pensam na prevenção de agravos e promoção de saúde como primordiais. Para vencer essa dificuldade é preciso investir em ações de educação permanente e retomar essas questões nas reuniões mensais e em cada momento oportuno.
Introdução: Diante da pandemia do covid-19 as rupturas sociais e cotidianas vivenciadas implicou em complicadores. A Psicologia se insere em julho de 2020 no Grupo de Pesquisa e Estudos Olímpicos e Paraolímpicos (GPEOP), já na pandemia, no projeto Rotina Saudável onde há presença de acadêmicos dos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia buscam promover saúde. As acadêmicas de Psicologia formaram um grupo operativo com objetivo de discussão de temáticas vivenciais que foram desde as demandas psicológicas as demandas de saúde numa perspectiva integral. Objetivo: Esse resumo busca evidenciar a prática da Psicologia numa equipe multidisciplinar por acadêmicas em prol da promoção de saúde e prevenção de adoecimentos em um grupo de paratletas. Material e Métodos: Os métodos utilizados durante quase um ano de intervenções grupais foram: a teoria de dinâmica de grupo de Pichon Rivière, da Psicologia da Saúde e da Psicologia de Emergências e Desastres. Resultados: O relato de experiência exposto neste resumo refere-se as demandas e impactos vivenciados durante a pandemia dada a ruptura social e a vulnerabilidade que o contexto predispõe as pessoas, no caso do indivíduo com alguma limitação física e atleta há implicações mais específicas como a vivência dos lutos simbólicos pelas pausas nas competições, jogos e treinamentos, assim como o pertencimento ao grupo de risco que de acordo com as observações, esse fator ampliou o medo, angústia. O grupo operativo em questão se caracteriza pela operacionalização dos indivíduos, que através das discussões e da psicoeducação promovem uma reflexão crítica dos temas trazidos. Conclusão: Os desafios começaram no início quando eles estavam vivenciando lutos simbólicos das experiências cotidianas e da ruptura sociocultural, assim como a incerteza, diante disso foram trabalhadas as emoções, no meio da pandemia os conflitos familiares se destacaram e isso evocou discussões sobre as relações interpessoais e atitudes assertivas, atualmente a volta gradativa tem sido um desafio novo, a ansiedade, as pressões internas, externas e a volta das vivências cotidianas relacionadas ao esporte, trouxeram temática das emoções relacionadas aos jogos, treinos e competições, vale ressaltar que essa prática acontece com supervisões de professores.
Introdução: Criado para dar a assistência necessária a pessoas em sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, o Centro de Atenção Psicossocial, detém uma equipe multiprofissional conforme requer a portaria nº336 de 19 de fevereiro de 2002 para que sejam devidamente acompanhadas. Amplamente, o CAPS, é o serviço responsável por acolher demandas de transtornos mentais moderados a graves, relacionados ou não ao uso de álcool e drogas a pessoas de todas as faixas etárias, trabalhando principalmente com redução de danos e oficinas terapêuticas além do tratamento medicamentoso para que os usuários deste serviço possuam total autonomia em seu tratamento, e sendo a primeira rede e a mais importante, que o sujeito tem contato, a família é uma chave importante na sua recuperação. Objetivo: Este trabalho possui como objetivo relatar a problemática observada durante estágio obrigatório para graduação em Psicologia, no que refere-se a importância da família no processo terapêutico dos usuários do CAPS da cidade de Simão Dias-SE, visando elucidar essa importância tanto para a equipe quanto para os familiares, e com isso abrir espaço para a criação de estratégias que possam auxiliar na melhoria da participação destes no processo. Materiais e métodos: O presente relato de experiência contou com a observação feita no CAPS I e com entrevista feita a colaboradores do serviço a respeito da relação familiar-usuário. Resultados: Notou-se durante a observação que usuários com apoio familiar mais estruturado aderem melhor ao serviço e assim progridem no tratamento. Por conta de se tratar de adoecimento mental proveniente ou não do uso de álcool de drogas, em algumas vezes o familiar sente-se adoecido junto com o usuário o que dificulta este ao apoiá-lo. Conclusão: Desta forma, torna-se necessário um olhar amplo da equipe para os benefícios do apoio familiar ao usuário, e com isso pensar estratégias que possibilitem o fortalecimento do vínculo entre eles além de prestar assistência as famílias de modo a facilitar a compreensão desse processo.
Introdução: Com o intuito de apoiar ações da Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família (ESF) o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), criado em 2008 através da Portaria nº 154 do Ministério da Saúde e atualmente denominado Núcleo Ampliando de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), possui uma equipe multiprofissional que conta com profissionais de diferentes áreas. De maneira geral o NASF-AB é responsável por ofertar apoio especializado as ações de saúde, atuando principalmente no Matriciamento, clínica ampliada, cogestão e produção de ferramentas que auxiliem no desenvolvimento do Projeto de Saúde no Território e o Projeto Terapêutico Singular. Objetivo: Este trabalho busca discutir as dificuldades enfrentadas pela equipe do NASF-AB do município de Antas/BA, observadas durante a realização de estágio obrigatório para graduação em Psicologia, e que se tratam da compreensão do papel deste serviço e dos profissionais que o compõem por parte da própria equipe e dos usuários. Visando auxiliá-los na abertura de espaços em que esta problemática possa ser discutida de maneira ampla, ética e objetiva, com foco na construção de estratégias para enfrentá-la. Material e Métodos: O relato de experiência apresentado neste estudo refere-se a problemática observada em uma equipe de NASF-AB durante estágio em Psicologia. Além da observação participante, realizada nas primeiras visitas em campo, realizou-se entrevista com a psicóloga da equipe. E os dados coletados são utilizados na construção de proposta de intervenção. Resultados: A ausência de uma rede formada no município tem sobrecarregado as atividades do NASF-AB, trazendo demandas que ultrapassam a finalidade para o qual foi criado. De modo que tornar-se muito complexo para alguns profissionais, bem como a maioria dos usuários, compreender o real papel do serviço e de sua equipe, visto que não há espaços para discussões com esta temática. Conclusão: Esses obstáculos demostram a necessidade de um diálogo maior dentro e fora da equipe, e a reestruturação do serviço para ao seu objetivo inicial. Se fazendo necessária a expansão das ações de educação em saúde, buscando levar informação aos usuários, investimento na capacitação dos profissionais que atuam no serviço e fortalecimento da rede municipal de saúde.
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