RESUMO O presente trabalho investigou o ouriço Arbacia lixula quanto ao seu tempo de desenvolvimento embrio-larval, tolerância do desenvolvimento em diferentes salinidades e temperaturas da água de manutenção, sua repetitividade diante de substâncias de referência para uso em testes de toxicidade e sua sensibilidade em comparação com outras espécies de ouriços normal-mente utilizadas no Brasil. O desenvolvimento embrionário de A. lixula a 25°C foi rápido, atingindo a fase de larva pluteus em menos de 24 horas, não necessitando prolongar o encerramento dos experimentos, entretanto, apresenta algumas desvantagens, como uma membrana de fecundação pouco nítida e, freqüentemente, um percentual de fecundação entre 70 e 80%. Nos experimentos de viabilidade dos embriões em diferentes salinidades e temperaturas demonstrou ampla tolerância, com desenvolvimento normal de 24 h para salinidades entre 29 e 39 e de 20 h para uma temperatura de 30 o C. Os testes de toxicidade realizados com substâncias de referência resultaram em valores de coeficientes de variação inferiores a 30% para cromo e zinco, demonstrando a repetitividade dos testes. Quando comparada com outras espécies de ouriço-do-mar (Lytechinus variegatus e Echinometra lucunter), A. lixula apresenta sensibilidade na mesma ordem de grandeza e resultados similares para amostras ambientais (elutriato de sedimentos).
RESUMOEste estudo teve por objetivo investigar a viabilidade do uso da bolacha-do-mar Mellita quinquiesperforata como organismoteste em experimentos crônicos de curta duração. Para isto foi aplicado o protocolo da Norma Técnica da CETESB destinada ao ouriço regular Lytechinus variegatus, utilizando embriões e larvas expostos a quatro tóxicos de referência por um período de 24 horas. As substâncias utilizadas foram sulfato de zinco, dicromato de potássio, sulfato de cobre e dodecil sulfato de sódio (DSS). Essas substâncias são normalmente utilizadas para avaliar a sensibilidade relativa de organismos-teste marinhos, assim como para estimar a precisão e confiabilidade dos dados produzidos em laboratório. O protocolo proposto mostrou-se adequado para aplicação com o ouriço irregular M. quinquiesperforata, sendo necessárias algumas modificações quanto às exigências de validação em decorrência da baixa produção de óvulos, baixa taxa de fecundação e maior percentual de efeito observado nos frascos-controle. A CE 50 ;24h média para o metal zinco foi de 50 ∝m L -1 (CV de 44% para n = 5); para o metal cromo, de 1462 ∝g L -1 (CV de 25% para um n de 3); metal cobre, de 10 ∝g L -1 (CV de 35% para n = 5); e DSS de 2145 ∝g L -1 (n = 2). M. quinquiesperforata apresenta sensibilidade similar às espécies protocoladas pela NBR/ABNT, demonstrando potencial deste Echinodermata para utilização como organismo teste na indisponibilidade das espécies exigidas pelos órgãos ambientais.
RESUMONo Brasil, avaliações da qualidade de sedimentos vêm ganhando maior atenção após a resolução do CONAMA nº 344 de 2004, que regulariza os níveis de contaminantes em materiais dragados, levando a uma maior investigação da sensibilidade e na definição dos protocolos dos testes aplicados aos organismos bentônicos. Em função disto, este trabalho teve como objetivo revisar a metodologia do teste de toxicidade aguda com o tanaidáceo Kalliapseudes schubartii assim como investigar sua sensibilidade frente a tóxicos de referência normalmente utilizados na ecotoxicologia marinha. Foram realizados experimentos de sensibilidade com as substâncias Zn, Cd, DSS (dodecil sulfato de sódio) e NH 3 em duas condições de salinidade (grupo 1: salinidade 15 e grupo 2: salinidades ambientais de 5,7; 7,3; 8,5; 10 e 21). Nestes experimentos, mortalidade e mobilidade foram observadas como efeitos. A partir da obtenção da CE 50 e CL 50 incipientes, observou-se que são necessários 6 dias para a realização dos testes de mobilidade e 7 dias para os de mortalidade. Para o zinco, nos testes com os indivíduos aclimatados em salinidade 15 (grupo 1) foram encontrados resultados com maior replicabilidade.
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