A partir de uma reflexão sobre o papel da televisão e da telenovela e, tendo em vista o debate legislativo existente acerca da alteração do conceito de família, o presente artigo tem por objetivo compreender o papel desempenhado pela televisão com a inserção, em telenovelas, de discursos que abordam o relacionamento homoafetivo. É de nosso interesse entender em que medida tal abordagem midiática contribui para o aprofundamento do debate colocado no seio social acerca do conceito de família. Para tanto nos valemos, metodologicamente, de pesquisa bibliográfica e documental, com aportes teóricos de autores como Baccega, Martín-Babero, Lopes, Machado, Motter.Palavras-chave: Televisão. Telenovela. Estatuto da Família. União Homoafetiva.
Diante da lacuna existente no ensino formal quanto à dissonância entre a aprendizagem e o desenvolvimento de competências, investigou-se como o método caso de ensino corrobora com os estudos baseados na prática, colocando a prática como prioritária para a compreensão da aprendizagem e do desenvolvimento de competências dos alunos. O estudo demonstra a contribuição do método Caso de Ensino Inspiracional para o processo de ensino-aprendizagem de acordo com quatro categorias: aprendizagem prática; teorias subordinadas à prática; desafio interessante e engajamento. Os resultados indicam que o caso de ensino permite articular as quatro categorias e que esta articulação contribui para uma aprendizagem baseada em competências.
Partimos do debate ainda restrito na sociedade brasileira acerca do que se constitui como família. Isso porque, atualmente, convivemos com diretrizes opostas: a aprovação legislativa em caráter parcial -somente na Câmara -do Estatuto da Família, que restringe família à união formada por homem e mulher, e decisões do STF e do CNJ em sentido contrário, que albergam a união de casais homoafetivos. Identificando esse debate em torno da família na novela Amor à Vida e tendo em vista que a proposição de sentidos pelos media não se dá de modo isento, nem tampouco despido de estereótipos, buscamos compreender em que medida a narrativa teleficcional permite a construção de novos sentidos por parte dos sujeitos, por meio de seu consumo. E, ainda, introduzimos o campo da comunicação/educação como locus privilegiado de discussão da telenovela com possibilidade para reflexões que ampliem os horizontes e esvaziem os determinismos. Para tanto, nos valemos de pesquisa bibliográfica a partir dos autores Baccega, Martín-Barbero, Rey, Lopes, Sunkel, Canclíni e Slater.
PALAVRAS-CHAVE:Comunicação e consumo. Comunicação/educação. Telenovela. Família.
Resumo: Neste artigo temos por objetivo investigar o lugar do campo da comunicação/educação na conformação da realidade social buscando compreender, por um lado, o espaço ocupado pelos meios de comunicação no cotidiano dos estudantes e, por outro, as ressignificações desses estudantes frente à temática da família homoafetiva, pautada pela telenovela. Para tanto, adotamos como itinerário metodológico a abordagem quantitativa para investigar os hábitos midiáticos dos estudantes de duas escolas públicas do Ensino Médio e, posteriormente, a abordagem qualitativa, buscando entender, por meio da análise de discurso de linha francesa (ADF), seus usos e apropriações quanto à telenovela.Palavras-chave: comunicação; comunicação/educação; telenovela; análise de discurso; família homoafetiva.
Abstract:This article aims to investigate the role of the communication/education field in shaping the social reality, aiming to understand, on the one hand, the role played by the media in the student's daily lives and, on the other, what are the resignifications done by these students in relation the theme of gay families, which was approached by the telenovela. For that end, we have adopted as a methodological itinerary the quantitative approach to investigate the media habits of students in two public high schools and, later on, the qualitative approach, aiming to understand, through the French Discourse Analysis (FDA), its use and appropriation in regard to the telenovelas.
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