Prezados leitores e leitoras! É com alegria que apresentamos o terceiro número do volume 14 da Revista Digital do LAV de 2021. Nessa edição, contamos com sete artigos de autoria de pesquisadoras e pesquisadores vinculados à diferentes instituições brasileiras:
A história e a memória são os campos de articulação deste artigo, tendo como arranjo as possibilidades entre a arte e os espaços museológicos. Abordam-se as noções de história junto a Deleuze (2013) e Didi-Huberman (2013, 2015), propondo que sua constituição possa também se dar pelo que afeta e atravessa o presente, assim como a noção de memória e tempo como duração a partir de Bergson (2005). Apresentam-se recortes de experimentações com imagens da história da arte nos espaços educativos, assim como articulações com a memória e os espaços expositivos, visando algumas alianças entre arte e educação. Como método elenca-se a cartografia como modo de apresentar os atravessamentos entre memória e história, para tornar potente os percursos de uma pesquisa, do que afeta o/a pesquisador/a neste processo. Aponta-se como resultado que a abordagem da história e da memória a partir da sua articulação com o presente se dá como campo possível para a produção do conhecimento em arte e educação.
Para realizar esta pesquisa em educação e seus desdobramentos com as artes visuais, me coloquei em composição entre os encontros que tive, tanto nos espaços educativos, como nos espaços formativos da pós-graduação. Essas docências se construíram pelo viés da multiplicidade, pelos percursos que experienciei do currículo que busquei desorganizar a partir da história da arte, também múltipla em suas perspectivas e possibilidades. Experienciar a docência em diferentes espaços formativos, contribuiu para compor com o espaço da escola, para abordar o currículo em artes, e propor outras produções de sentidos com as imagens do passado. Parti de alguns anseios para tramar com a educação das artes visuais possíveis relações entre a história e a arte.Percebo a história a partir de suas potencialidades para pensar o presente, deslocando-a de uma mera narração factual do passado, e enlaçando os tempos, entre-tempos (DELEUZE; GUATTARI, 2005), em um passado-futuro-presente, em um processo de coexistência de tempos.Esses entre-tempos se referem não ao tempo linear e cronológico, mas aos tempos e fragmentos que nos orbitam, como as imagens do passado, que tendem por determinados movimentos encontrar brechas e irromperem no presente, o acontecimento entre um tempo morto, em devir. Este movimento nos traz composições singulares, pois toda repetição difere por seus outros sentidos sempre variantes, que se produzem nas relações entre sujeitos e nas contingências do encontro.Assim, articulei esta história aos processos artísticos das apropriações, que possibilitam abordar a história da arte como uma potência, para problematizar nosso presente e nossas relações entre a docência e o currículo. Estas imagens relacionadas entre a história da arte e o presente, tornam-se escombros, sendo experienciadas durante a docência como campo de desorganização e desconstrução, dando espaço para outras invenções. Aproximei-me da leitura de Tomaz Tadeu da
Prezadxs leitorxs da RDLAV, Apresentamos, com muita alegria e satisfação, o terceiro número do volume treze da Revista Digital do LAV de 2020, composto por sete artigos de autorxs de cinco estados brasileiros: Paraná, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Gostaríamos de agradecer a todxs autorxs que neste ano, em meio a tantas mudanças e demandas geradas pela pandemia, partilharam de seus escritos e pesquisas, compondo conosco as três edições de 2020 da RDLAV, que finaliza o ano com 31 artigos publicados.Agradecemos também o apoio dxs avaliadorxs que estiveram conosco, colaborando com suas leituras e pareceres, assim como a toda a equipe da RDLAV pela parceria e empenho no processo de editoração. Gratidão! Apresentamos a seguir os artigos que compõem esta terceira edição de 2020: No artigo Análise da animação O menino e o mundo (2013): significados visuais acerca do desenho infantil e da infância, de João Paulo Baliscei e Emily Anselmo Pereira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR), adentramos na linguagem fílmica para pensar a infância. O texto problematiza a infância e os significados que se mostram visíveis na animação, de modo a se aproximar da cultura visual para tecer uma articulação pertinente entre imagem e aprendizagem. No artigo, a proposição se dá por uma alfabetização visual, que procura elencar a valorização das artes visuais neste processo, para então discutir as significações sobre infância que as imagens, de desenhos infantis e imagem fílmica, carregam e compartilham.
Este artículo propone pensar la escritura académica a partir de experiencias con tutorías de investigación en un curso de formación de profesorado en artes visuales, de la provincia Río Grande do Sul, en Brasil. De este modo, se busca compartir algunas inquietudes producidas en medio a los procesos de escritura de proyectos de enseñanza e investigación y trabajos de conclusión de curso. Se eligió para componer las cuestiones teóricas el entrecruzamiento de algunos estudios a partir de lo que propone Pereira sobre los usos de las palabras, mientras una arena política, una arma y un efecto de negociación; los terrores producidos delante una forma hegemónica de escribir en el mundo académico, señalados por Silva; la propuesta del ensayo como escritura y la experiencia junto a Larrosa, así como la noción de texto-lectura apuntada por Barthes que se basa en lo que el lector produce de sentidos al leer un texto. Como método, se pensó en posibles experimentaciones de una escritura-ensayo, que atraviesan otros modos de escribir, apostando en la literatura y en el arte como variaciones para la escritura académica. En este sentido, concluimos que la contribución de una investigación en el campo de la educación de las artes visuales no necesita proponer una transformación en los espacios de investigación, o en los colaboradores, sino que ella pueda producir efectos en el investigador/investigadora al producir sentidos para él/ella. Proponemos que los espacios académicos puedan acoger otras formas de escritura que se organicen de diferentes modos, sea en relación a su formato o cuanto al uso de las imágenes como tensoras del texto, produciendo conocimiento y problematizando el campo de la investigación y de la educación.
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