São produzidos em média 76,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano no Brasil. Cada pessoa gera em torno de um Kg de lixo por dia, sendo representada a maior parte por lixo orgânico. Um meio de evitar este desperdício é o Aproveitamento Integral dos Alimentos (AIA). O objetivo do estudo foi analisar a composição química das cascas das hortaliças visando o AIA, promovendo a sustentabilidade e a saúde. Foram selecionados para o estudo os seguintes alimentos: Abóbora Cabotian (Cucurbita Maxima), Abóbora Paulista (Cucúrbita moschata), Banana Prata (Musa spp), Berinjela (Solanum melongena), Cenoura (Daucus carota L.), Chuchu (Sechium edule), Jiló (Solanum aethiopicum), Pepino (Cucumis sativus), das quais foram separadas as cascas. Foram analisados Cálcio, Potássio, Sódio, Ferro, Fósforo, Magnésio, Fibras, Vitamina A e Vitamina C provenientes das cascas, em seguida esses alimentos foram classificados em fontes ou alto conteúdo de nutrientes. Em todos os alimentos estudados foram encontradas quantidades importantes de minerais, sendo que a vitamina C variou entre 2,1 - 8,8 mg/100g de alimento, onde a abóbora cabotian apresentou a maior quantidade, classificada como fonte. Já a Vitamina A foi de 5 - 833 μg/100 g de alimento, a cenoura apresentou a maior quantidade, sendo classificada como alto conteúdo. Assim, conclui-se que através das análises químicas, as cascas dos alimentos apresentaram bons teores de vitaminas e minerais, sendo considerada uma fonte alternativa de nutrientes, promovendo o AIA, evitando desperdícios, podendo assim, auxiliar no tratamento e prevenção de doenças e visando na promoção da saúde.