As pesquisas de percepção pública da Ciência vêm se intensificando nos últimos anos e mostram dados nacionais de levantamentos efetivados nos anos de 1987, 2006, 2010, 2015 e 2019. Para entendimento sobre suas motivações e interesses, buscou-se conhecer quais os objetivos e finalidades, assim como, os indicadores de interesse, atitude e conhecimento que norteiam as enquetes. O estudo se deu por meio de uma análise empírica nas obras de Vogt e Morales (2016) e Ricyt (2015) mediante um olhar epistemológico nos questionários das pesquisas, seus enunciados e suas linguagens. Os resultados apontaram algumas fragilidades nos indicadores das pesquisas e a necessidade de compreender característica do público que se relaciona com C&T, para se promover ações de educação e popularização da Ciência.Palavras-chave: Indicadores. Interesse. Conhecimento. Atitude. Percepção.
RESUMO:A reflexão do tema é alvo central deste artigo a partir de um estudo de caso cujo objetivo pretendeu verificar, na educação básica do município de Cascavel-PR, como os professores visualizam a inclusão de tecnologias na prática docente, enfatizando o uso de software. Foi possível perceber a falta de conhecimento e condições para que o professor utilize recursos tecnológicos, sendo a formação continuada e o investimento em infraestrutura os principais obstáculos para a mudança da realidade.Palavras-chave: Educação Básica. Softwares educacionais. Ação docente e informática. Software and pedagogical practice in Basic Education Case study in Brazilian contextABSTRACT: A thematic reflection is the central objective of this article, based on a case study whose objective was to verify how teachers visualize the inclusion of technologies in teaching practice emphasizing the use of software, within the basic education system * Mestra em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná é graduada em Matemática com habilitação para Física. Atualmente é professora
O Ensino da Física na Educação Básica vem a décadas sendo criticado por pesquisadores, professores e alunos, seja pela falta de qualificação do corpo docente, número reduzido de aulas, baixo acesso a atividades experimentais, aulas seguindo o modelo narrativo, aprendizagem mecânica e tradicional dos conteúdos. Por outro lado, no campo da legislação, algumas reformas curriculares têm se evidenciado no campo educacional, de modo a articular as diferentes estratégias para propor mudanças no ensino. Diante deste cenário, o presente trabalho visa averiguar como o Ensino de Física está proposto nos PCNs de Ensino de Ciências da Natureza para o Ensino Médio (2000) e na BNCC (2018) e, se há divergências no que tange ao procedimento de ensino suscitado, para que se trabalhe a disciplina nas escolas. São vários os desafios para serem superados de modo a promover um ensino de qualidade na busca de uma aprendizagem significativa crítica e, portanto, esperamos que os currículos das várias esferas sejam complementares a BNCC, enfatizando a realidade local, o contexto social, cultural, político, étnico, afim de assegurar um ensino baseado em toda a complexidade do desenvolvimento humano.
O presente artigo tem por finalidade apresentar alguns resultados de uma pesquisa qualitativa que visou identificar os aspectos sociais e culturais presentes na percepção de alunos do 3ºano do Ensino Médio de cinco escolas integrantes do Núcleo Regional de Educação de Cascavel- PR. Nesse panorama, utilizamos como coleta de dados, uma entrevista áudio gravada com 27 alunos com aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. O objetivo foi identificar algumas práticas cotidianas vivenciadas pelos estudantes e como o conhecimento científico e o senso comum estão presentes em suas ações e posturas além dos muros escolares. Como resultado, apontam-se um elevado interesse entre os estudantes sobre assuntos relacionados a Ciência e a Tecnologia, porém seus conhecimentos e atitudes revelam baixa iniciativa ao acesso a informações científicas e tecnológicas. Cabe, portanto, à escola atuar sobre a motivação e a estimulação. A tarefa de estimular também cabe ao governo, juntamente com a comunidade científica, com as instituições de ensino diversas e com a mídia. Todas essas instâncias devem realizar esforços conjuntos para a apropriação do conhecimento, aperfeiçoando formas de popularizar e de ensinar as ciências, promovendo assim a inclusão na cultura científica.
Os recursos lúdicos são uma alternativa apontada para alguns dos dilemas do ensino de Física, como a abordagem tradicional embasada na memorização de equações e repetição de seu uso na resolução de exercícios descontextualizados. Assim o uso do lúdico, ao também associar-se com a motivação, tem possibilidade de potencializar a aprendizagem. Perante isso, a amplitude desta alternativa, para o ensino de Física tem sido alvo de investigação. Neste sentido, o presente trabalho de ordem bibliográfica e documental visou averiguar qual a frequência e o perfil de lúdico abordado nos trabalhos da área de Física de edições do Encontro Nacional de Jogos e Atividades Lúdicas no Ensino de Química, Física e Biologia (JALEQUIM). Como resultados, encontramos que o perfil de lúdico mais utilizado foi o termo “Jogo”, a carência de publicações de trabalhos de Física no evento, a falta de referencial especifico para a área ensino de Física que discuta sobre o lúdico bem como, a disseminação que acreditamos ser errônea de que toda atividade é lúdica. Mediante isso, trazemos como considerações que o campo do ensino de Física deve avançar nas discussões sobre o tema, fortalecer as pesquisas sobre o lúdico e seu uso e, considerar que a presença do lúdico tem potencial para a superação das problemáticas ainda presentes no contexto escolar.
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