Resumo: O presente estudo tem por objetivo resgatar a história de mulheres cientistas nos principais períodos históricos do mundo ocidental, afim de demostrar que as mulheres participaram dos progressos científicos e tecnológicos, apesar das dificuldades e preconceitos encontrados. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Na primeira parte do estudo apresentam-se as principais teorias que justificaram o afastamento das mulheres das práticas científicas. Na segunda parte resgata-se a vida e alguns fatos envolvendo mulheres cientistas através dos séculos da história ocidental. Conclui-se que a participação das mulheres na história das ciências foi efetiva e poderia ter sido muito maior sem os entraves encontrados. Palavras-chaves: Gênero. Ciência. Mulheres cientistas.
A presente pesquisa teve como objetivo investigar se ocorre, e como se manifesta, o preconceito de gênero na experiência pessoal e profissional das mulheres que trabalham e trabalharam com pesquisa na área das Ciências Biológicas, considerando características como etnia, geração, orientação sexual e padrão de beleza. A metodologia deu-se, primeiramente, através de uma revisão teórica acerca do campo de pesquisa de mulheres na ciência e gênero, com foco posterior na área das Ciências Biológicas sob o enfoque de gênero. Após, houve a seleção de pesquisadoras, que atendiam aos requisitos deste trabalho, onde foi aplicada a técnica da entrevista semiestruturada, de caráter qualitativa, com um roteiro de perguntas pré-elaborado sobre a problemática abordada. O recorte da pesquisa deu-se, especificamente, através das pesquisadoras das Ciências Biológicas que atuam na região litorânea do Estado do Paraná, onde localizam-se sete municípios: Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná; região que possui características propícias para a realização de pesquisas de campo nessa área devido a sua rica diversidade de fauna e flora. Nesta região, também, encontram-se quatro instituições públicas de Ensino Superior e Técnico-Profissional que dão suporte e possibilidades para os/as docentes, discentes e/ou profissionais de executarem suas respectivas pesquisas, além da existência de pesquisadores vinculados a outras instituições de ensino do Estado que desenvolvem pesquisas no litoral. Os resultados obtidos confirmaram a manifestação de um preconceito de gênero sutil, contido, disfarçado com tom de “brincadeiras”, denunciaram os casos de assédio e uma resistência masculina em relação ao sucesso feminino.
A pesquisa propôs investigar a violência obstétrica e o processo de acolhimento frente a gravidez na pandemia da COVID-19 entre os anos de 2020 a 2021, em Paranaguá – PR. Os objetivos específicos pretendem estabelecer em bases teóricas sobre os estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade a partir da perspectiva da Epistemologia Feminista, violência obstétrica e o processo de acolhimento enquanto tecnologia; descrever e interpretar casos de violência obstétrica, bem como a sua relação com os direitos reprodutivos e sexuais, a partir do relato de mulheres que estão/estavam em um ciclo gravídico-puerperal durante a pandemia da COVID-19, em Paranaguá – PR, entre 2020 a 2021. A metodologia de pesquisa utilizada é a qualitativa, conduzida através de um roteiro semiestruturado e a análise de dados elaborada por intermédio da categorização de conteúdo proposto por Lawrence Bardin (2011). Com base nos relatos das mulheres em situação de gravidez durante a pandemia desse vírus, se busca analisar casos de violência obstétrica e como essas mulheres perceberam os mecanismos de acolhimento tanto em instituições de saúde públicas e privadas situadas em Paranaguá/PR. Com a amostra dos dados, foi possível constatar que houve um aumento da vulnerabilidade das gestantes, parturientes e puérperas em virtude da pandemia da COVID-19, durante o período informado.
O objetivo desse estudo é de interrogar-se sobre a origem das desigualdades entre os homens e as mulheres. De fato, nas sociedades atuais as disparidades entre homens e mulheres são grandes. A antropóloga e etnóloga Françoise Héritier, feminista e humanista, especialista das populações africanas e particularmente dos sistemas da aliança e das ligações familiares, estudou as relações entre homens e mulheres nos primórdios da humanidade e emitiu a teoria da valência diferencial dos sexos. Nossa analise apoia-se nessa teoria para explicar as desigualdades entre os sexos. Trata-se de um estudo bibliográfico. Chega-se à conclusão que não é o sexo, mas a fecundidade das mulheres que representou a grande diferença entre os homens e as mulheres e que a opressão das mulheres provém justamente da apropriação desse privilégio pelos homens.
Resumo:. O presente artigo visa discutir a Medicina como tecnologia social e como o seu processo de desenvolvimento tecnológico abre espaço para institucionalização do nascimento, transformando muitas vezes o parto como um fenômeno patológico. Por meio de revisão bibliográfica retrata a construção e a consolidação da medicina obstétrica como modelo tecnocrático. A proposta foi construir uma análise crítica sobre a relação entre o desenvolvimento do conhecimento técnico-científico e o controle dos corpos femininos. Palavras-chave:Medicina como tecnologia social, gênero, Feminismo. Institucionalização do nascimento. Abstract:This article aims to discuss medicine as a social technology and how its process of technological development opens space for the institutionalization of birth, often transforming childbirth as a pathological phenomenon. Through a bibliographical review it portrays the construction and consolidation of obstetric medicine as a technocratic model. The proposal was to construct a critical analysis on the relationship between the development of technicalscientific knowledge and the control of female bodies.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.