ResumoÉ importante mostrar que as mulheres tiveram papel imprescindível no desenvolvimento da área de software, para, deste modo, estimular as mulheres para a informática. Assim, o objetivo deste artigo é fornecer modelos femininos na área de informática, apresentando mulheres pioneiras que tiveram importante participação no desenvolvimento da computação. Sendo a informática uma ciência, a relação entre mulher e ciência é brevemente analisada, fornecendo um embasamento teórico dos motivos que levam a acreditar que as mulheres começaram a fazer ciência somente no século XX.
Resumo: O presente estudo tem por objetivo resgatar a história de mulheres cientistas nos principais períodos históricos do mundo ocidental, afim de demostrar que as mulheres participaram dos progressos científicos e tecnológicos, apesar das dificuldades e preconceitos encontrados. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Na primeira parte do estudo apresentam-se as principais teorias que justificaram o afastamento das mulheres das práticas científicas. Na segunda parte resgata-se a vida e alguns fatos envolvendo mulheres cientistas através dos séculos da história ocidental. Conclui-se que a participação das mulheres na história das ciências foi efetiva e poderia ter sido muito maior sem os entraves encontrados. Palavras-chaves: Gênero. Ciência. Mulheres cientistas.
RESUMO: O objetivo do artigo é mostrar, por um lado, os desafios que as mulheres da sociedade ocidental moderna enfrentaram para produzir conhecimentos científicos e, por outro, trazer suas conquistas na ciência. Por meio de uma perspectiva histórica citamos nomes de algumas mulheres pioneiras que, enfrentando preconceitos e discriminações, produziram contribuições à ciência, mas que pelo simples fato de serem mulheres, ficaram na invisibilidade, sendo visibilizadas pelos estudos de gênero e ciência. Além das barreiras impostas pelos costumes de uma sociedade patriarcal e machista que não permitiam às mulheres freqüentarem ambientes acadêmicos, as mulheres possuíam outra dificuldade para se dedicarem à ciência: a divisão sexual do trabalho na família que as limitava aos trabalhos domésticos e aos cuidados dos seus membros dependentes. Havia uma desigualdade entre o tempo de trabalho dedicado à ciência por homens e mulheres, fenômeno que permanece até os dias de hoje. Sobre as conquistas consideramos que atualmente o número de mulheres nas universidades de vários países, inclusive do Brasil, é superior ao número de homens. Nos institutos de pesquisa também há participação de mulheres, porém os postos mais avançados ainda são ocupados pelos homens. Hoje elas freqüentam os mais diferentes cursos universitários. São maioria nas áreas das ciências da saúde e humanas e minoria nas ciências exatas e tecnológicas. Por fim, lançamos a questão: a participação das mulheres na ciência traz mudanças nos paradigmas científicos? PALAVRAS-CHAVE: gênero, mulheres, ciência, desafios, conquistas.
Por que silenciadas e invisibilizadas? Relações de gênero nas aulas de matemática Why silenced and no visualized? Gender relation in mathematics classes Lindamir Salete Casagrande 51 Marilia Gomes de Carvalho Artigo recebido em para publicação em out/2012 e aceito para publicação em nov/2012. Resumo O objetivo deste artigo é apresentar resultados parciais de uma pesquisa cujo objetivo foi verificar como acontecem as relações de gênero nas aulas de Matemática de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental em um Colégio da rede estadual de educação de Curitiba no Paraná. A pesquisa foi realizada dentro do universo dos estudos sobre gênero e educação. Para a realização da pesquisa utilizou-se o método etnográfico que possibilita a observação dos múltiplos eventos que ocorrem em uma determinada comunidade, no caso, a sala de aula de Matemática. As relações de gênero foram analisadas em quatro turmas da faixa escolar determinada, uma de cada série. O Colégio escolhido para a pesquisa tem mais de cem anos de funcionamento e está localizado na região central de Curitiba. Realizei observações, entrevistas e análise de documentos. Os resultados apontam para relações diferenciadas entre meninos e meninas com a Matemática e entre os/as colegas bem como com o/a professor/a.
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