Este trabalho analisa o exercício do controle social no Brasil, a partir do debate geral que o estimulou e do contexto interno que culminou na criação de espaços institucionalizados para sua aplicação. Tem-se como objetivo avaliar o exercício do controle social, através dos Conselhos Gestores. Por meio de estudos realizados por outros pesquisadores, em Conselhos Gestores de Políticas Públicas, nos três níveis governamentais, e de estudo empírico, constatou-se que a forma como tem acontecido o exercício do controle social, nesses fóruns, distancia-se daquilo que se prevê em lei. Com este quadro de análise, procuramos contribuir para o melhor entendimento dos fatos e para o avanço do próprio controle social, entendido como um patamar elevado e necessário de democratização da gestão pública brasileira.Pa l a v r a s -c h a v e : democracia; controle social; Conselhos Gestores. Control social de políticas públicas: la experiencia de los consejos de gestiónEste artículo examina el ejercicio del control social en Brasil, desde el debate general que lo solicite, así como el contexto interno que condujo a la creación de espacios institucionalizados para su aplicación. El objectivo es evaluar el ejercicio del control social a través de los Consejos de Politicas Públicas. Con estudios realizados por otros investigadores en los Consejos de Políticas Públicas de gestión, en los tres niveles de gobierno, y el estudio empírico, se encontró que la forma en que ha ocurrido con el ejercicio del control social en estos foros mucho se aleja de lo que se espera por la ley. A partir de esta mesa, nos referiremos a contribuciones a la comprensión de este hecho y para el avance del control social en sí mismo, entendido como una condición necesaria y un alto nivel de democratización de la gestión pública en Brasil.Pa l a b r a s c l a v e : democrácia; control social; Consejos de Gestión.Artigo recebido em 20 maio 2012 e aceito em 9 nov. 2012.
Resumo Neste artigo, estamos identificando relações entre a gestão toyotista, como formulada por seu criador, Taiichi Ohno, e praticada por várias empresas, e elementos que caracterizam o trabalho escravo contemporâneo. Nossos referenciais reúnem a psicodinâmica dejouriana, o aporte que descreve o trabalho escravo contemporâneo e formulações de Ohno, em seu O sistema Toyota de produção. Confrontando os dois primeiros elementos com as concepções e a prática toyotistas, podemos associar esse discurso corrente entre as organizações e nas próprias escolas de gestão com a incidência da escravidão contemporânea. A conclusão a que chegamos é de que há um recuo histórico a padrões primitivos do capitalismo, com ilimitada disposição para cortar custos e, nesse contexto, crescente desapreço pelos custos sociais. Isto está levando ao aparente paradoxo de constatar-se, muito além de reminiscências feudais ou escravagistas, a difusão e naturalização das condições coloniais-escravocratas de trabalho no modo de produção capitalista.
A reforma do Estado no Brasil teve como ponto de partida o diagnóstico de que, nos anos 1970/1980, se instalou uma crise fiscal, proveniente do excesso de gastos públicos. Mas as crises não se explicam exclusivamente pela superestrutura. Por isso, o objetivo deste trabalho é analisar a reforma dos anos 1990 a partir de um olhar mais amplo, incluindo os papéis desempenhados pelo mercado, após o abalo da base técnica fordista, e pela sociedade, marcada pelo individualismo. Após vinte anos de experiência da reforma, configura-se a necessidade de retomar a perspectiva perdida, com mudanças que contemplem os frequentemente excluídos e que avance para além da reforma do Estado, em seu conceito liberal.
Resumo:Este artigo analisa a presença dos conhecimentos abrangentes sobre administração pública na formação do administrador de empresas. Considera-se que a expansão do ensino da Administração, no Brasil, deu à formação universitária papel muito relevante no campo profissional e na formação da cidadania. Demonstra-se, também, como, ao longo dos anos, cresceu a importância da esfera pública no âmbito da economia e ampliaram-se as relações entre os setores. Desenvolveram-se associações entre a esfera privada e o Estado, via concessões, parcerias e arranjos públicos não estatais, além daquilo que historicamente já se consolidou, enquanto papel do Estado, como as políticas públicas e o fomento ao desenvolvimento. Nesse ambiente, conhecimentos e éthos públicos se colocam como uma necessidade na formação do administrador de empresas. A partir desse preâmbulo, metodologicamente, foram examinadas as grades curriculares de 16 cursos de graduação das mais importantes instituições de Ensino Superior localizadas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além da análise documental das diretrizes e resoluções do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Nacional de Educação para a área da Administração. Os resultados revelam a pouca atenção para com esses aspectos tão significativos, tanto por parte do MEC como por parte das instituições.
A s teorias organizacionais aparecem frequentemente na literatura especializada como criações isoladas e autônomas dos seus autores, desarticuladas das demais dimensões da realidade. Este artigo, ao contrário, tem por objetivo apresentar essas teorias como integrantes dos diversos momentos do desenvolvimento do capitalismo no século XX. Entende-se que essas teorias procuram dar respostas que garantam o atendimento das necessidades do sistema a cada ciclo histórico. Buscam atender às determinações do capitalismo, oferecendo soluções, no nível da empresa, a cada desafio colocado. Enfim, são elas próprias uma história. Como método de conhecimento, trabalhamos com o materialismo histórico e dialético, considerando que as ideias são precedidas da materialidade, e esta materialidade se expressa no pensamento como um todo, contraditório e em permanente movimento, à semelhança da própria realidade. Como procedimento, percorremos as principais formulações teóricas e procuramos demonstrar suas relações com as condições econômicas e políticas dadas, expondo o diálogo que essas teorias travam com as outras dimensões do desenvolvimento capitalista. Adicionalmente, nos é dado perceber que, enquanto uma história, as teorias organizacionais são também uma expressão reduzida e subjacente do conflito de interesses entre patrões e empregados. Palavras-chave:Marxismo. Teorias Organizações. Desenvolvimento Histórico. AbstractT he organizational theories often appear in the literature as isolated and autonomous creations of their authors, disjointed from other dimensions of reality. This article, by contrast, aims to present these theories as constituents of various moments in the development of capitalism in the twentieth century. It is understood that these theories seek to answers that guarantee the fulfillment of the needs of the system, each historical cycle. Seek to meet the determinations of capitalism, offering solutions at the enterprise level, every challenge. Anyway, are themselves a story. As a method of knowledge, work with the historical and dialectical materialism, considering that ideas are preceded materiality, materiality,
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