Esse estudo é um recorte de um trabalho de conclusão do curso de especialização em Gestão Escolar. Temos como objetivo apresentar a Didática enquanto disciplina fundamental para a formação de professores do curso de Pedagogia. Para alcançar tal objetivo, realizamos um Estudo de Caso com suporte em pesquisas bibliográficas, documentais e de campo; e utilizamos como instrumento para a coleta de dados um roteiro de entrevista semiestruturada aplicada a quatro estudantes egressas do curso de Pedagogia de uma universidade pública do Ceará. Os dados contribuem para a temática em questão ao apontar um entendimento do papel da Didática enquanto disciplina e campo de conhecimento no tocante à formação de professores, uma vez que só então esta pode trazer efetivas contribuições à constituição dos saberes teóricos e práticos do trabalho docente, sobretudo os relacionados aos processos do ensinar e do aprender.
Este relato de experiência trata de um estudo do meio realizado nas cidades históricas do Vale do Rio Paraíba do Sul Paulista, desenvolvido em uma disciplina ministrada para licenciandos/as em Geografia da Universidade de São Paulo (USP). Descrevemos e analisamos as etapas de realização do trabalho, avaliando sua importância para a formação docente e construindo um referencial que contribua para o desenvolvimento de experiências em outros níveis de ensino. As atividades foram ancoradas no referencial teórico e metodológico do estudo do meio e no protagonismo estudantil. A experiência foi realizada em 2018, suas etapas foram acompanhadas por um projeto de observação participante e documentação, e os resultados dos procedimentos didáticos adotados, os depoimentos de estudantes e a avaliação da proposta foram analisados. O desenvolvimento do projeto possibilitou aos/às estudantes uma aprendizagem significativa por meio da liberdade na elaboração de projetos; da metodologia ativa com produções autorais; de discussões de temas contemporâneos e produção de recursos e materiais didáticos baseados em novas mídias – elementos que evidenciam o potencial pedagógico da prática apresentada.
Neste artigo nos propomos a analisar o documentário “Pólis: Viver na Cidade Grega Antiga”, produzido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP) tratando-o como um recurso de comunicação no âmbito da Educação, especialmente relacionando-o com a História da Educação em Museus. Realizamos uma investigação de caráter qualitativo, baseados num exercício de análise teórica com bibliografia das áreas Audiovisual, Educação e Museologia. Notamos que tal documentário presta-se a realizar e veicular um registro histórico de uma prática educativa museal e sua respectiva concepção museológica. Ou seja, além de ser intrinsecamente um recurso comunicacional, este documentário cumpre também a função de documentar atividades educativas desenvolvidas pelo museu citado no momento de sua gravação, uma tecnologia de comunicação e documentação pedagógica. Assim, compreendemos que o presente artigo contribui com um exemplo de confluência entre Comunicação e Educação através de um olhar direcionado à educação museal numa perspectiva histórica.
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimentos históricos e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), realiza um projeto que consiste em uma série de entrevistas com especialistas em Arqueologia Digital e áreas correlatas. Nesta entrevista, o professor doutor Andrés Zarankin da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a professora doutora Fernanda Codevilla Soares da Universidade Federal do Piauí (UFPI)7 falam de assuntos que vão desde pesquisas arqueológicas envolvendo os centros clandestinos de detenção da ditadura argentina, até os desafios de trabalhar sob condições de isolamento na Antártica, discorrendo ainda sobre aplicações de tecnologias digitais em pesquisas antárticas. Comentam sobre suas experiências com ferramentas tecnológicas a serviço de uma arqueologia digital demandada na coordenação e execução de projetos internacionais que, desde 1995, visam estudar as primeiras estratégias de ocupação humana de ocupação da Antártica e as significações construídas socialmente sobre este território que foram sendo erigidas ao longo do tempo. Uma conversa que aborda, a um só tempo, conteúdos sobre um território que desperta curiosidade devido às suas características tão peculiares, bem como o uso de tecnologias digitais que se prestam ao exercício da produção de conhecimento histórico sobre a Antártica sob a perspectiva da Arqueologia Pública que visa construir diálogos entre arqueólogos e não arqueólogos. Provavelmente, as publicações dos entrevistados já fizeram parte das leituras acadêmicas de muitos arqueólogos e interessados em estudos antárticos.
Dando continuidade a um esforço no sentido de contribuir com a difusão de conhecimentos históricos e sobre Arqueologia, buscando sempre trabalhar sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), apresenta mais uma entrevista realizada no âmbito de um projeto que consiste em uma série de entrevistas com especialistas em Arqueologia Digital e áreas correlatas. Nesta entrevista, aqui traduzida e transcrita, conversamos com o professor Jussi Parikka da Escola de Artes Winchester da Universidade de Southampton no Reino Unido, um dos maiores especialistas em Arqueologia da Mídia no cenário mundial. Em um diálogo que conduz a Arqueologia para além do passado, colocando-a também em contato com a contemporaneidade. O entrevistado discorre sobre sua formação acadêmica até o seu interesse e consolidação no campo da Arqueologia das Mídias, conceituando essa área de pesquisa e apontando as semelhanças e diferenças com relação à “arqueologia tradicional”. O professor Parikka é autor de diversos livros, tais como A geology of media, Digital contagions: a media archaeology of computer viruses, The anthrobscene, O que é arqueologia das mídias?, dentre outros.
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