RESUMOEste artigo faz um balanço retrospectivo das publicações sobre a infância na área da sociologia, examinando os textos em língua inglesa produzidos não apenas nos países anglo-saxônicos e escandinavos, mas também contribuições provenientes de países e regiões como a Alemanha, África do Sul, Austrália, Europa do Leste e do Sul. Aponta para a emergência de um novo campo de estudos: a sociologia da infância, que a toma como uma construção social especí-fica, que tem uma cultura própria e merece ser considerada nos seus traços peculiares. This article does a retrospective analysis of publications on childhood in the area of sociology, examining texts in the English language produced not just in Anglo-Saxon and Scandinavian countries, but also the contributions from countries and regions such as Germany, South Africa, Australia and Eastern and Southern Europe. It points to the emergence of a new field of studies, the sociology of childhood, viewed as a specific social construction, which has its own culture and deserves to be considered with its own particular traits.Artigo publicado originalmente na revista Éducation et Sociétés, n. 2, p.91-118, 1998, sob o título La Sociologie de lenfance: lessor des travaux en langue anglaise (N. da E.).Este artigo não trata unicamente de literatura anglo-saxônica, mesmo que a maioria dos trabalhos tenham sido produzidos pelos sociólogos norte-americanos, ingleses ou escandinavos. Mas uma das características dos pesquisadores nesse domínio, é a vontade de abrir o campo num plano internacional e um certo número de contribuições em língua inglesa provêm de sociólogos que trabalham na Alemanha, na Europa do Leste e do Sul, na África do Sul, na Austrália e em outros países.
RESUMO: Este artigo tenta mostrar o quanto é importante estudar a experiência das crianças e seus pontos de vista para podermos compreender os diferentes fenômenos sociais que lhes dizem respeito. Na perspectiva da sociologia da infância, sua experiência é considerada no âmbito das estruturas sociais e do contexto particular nos quais se insere. A partir de vários exemplos no campo da educação de crianças, a autora argumenta que não basta examinar as práticas educativas de seus educadores, mas que é necessário compreender as perspectivas das crianças ou, dito de modo mais simples, que importa analisar não apenas o que os educadores fazem com as crianças, como também o que estas fazem com o que se faz com elas. Duas pesquisas são apresentadas para apoiar essa abordagem: a primeira diz respeito à experiência que as crianças têm de sua educação no âmbito familiar e escolar; a segunda trata de um objetivo particular dos educadores modernos: o desenvolvimento da autonomia das crianças. Em ambos os estudos, a experiência das crianças foi apreendida por intermédio de suas representações, emoções e ações, e foi situada segundo suas características sociais e culturais.Palavras-chave: Sociologia da infância. Educação. Pais. Autonomia.Representações. PARENTAL EDUCATION PRACTICES AND CHILDREN'S EXPERIENCEABSTRACT: This paper tries to show that the experience of children and their points of view are paramount when one wants to understand the various social phenomena that concern them. According to the perspective of the Sociology of Childhood, children's experience is analyzed in the framework of the social structures and s relações entre pais e filhos costumam suscitar debates apaixonantes e apaixonados e, nestes últimos tempos, passaram a focalizar mais particularmente a relação de autoridade. 1 No Ocidente, hoje em dia, observa-se que as mudanças sociais têm levado a um deslocamento nas relações de autoridade pais/filhos, de um modelo baseado na imposição e no controle a outro fundamentado na participação e na negociação. Embora este fato alegre quem vê nele um exemplo democrá-tico de evolução, ele costuma assustar aqueles que, pelo contrário, estão convictos de que reforça o individualismo e ameaça a civilização democrática (Roussel, 2001).Contudo, pode-se afirmar que os pais não têm mais autoridade? E se fosse o caso, poder-se-ia asseverar que sua influência sobre seus filhos é determinante ou que estão na origem dos problemas atribuídos a estes? Para tentar responder a essas indagações, propomos duas abordagens: 1) examinar brevemente a maneira como as práticas educativas dos pais foram analisadas nas ciências sociais; 2) introduzir um ponto de vista essencial e por muito tempo desprezado: o dos destinatários dessa educação, as crianças. As práticas educativas dos paisHoje em dia, as mídias costumam alardear que as relações entre adultos e crianças nunca foram tão difíceis. Quase toda semana, apresentam pais enleados, desnorteados, demissionários ou docentes estressados, Cléopâtre Montandon esgotados, desiludidos e exi...
Les travaux sociologiques qui traitent de la socialisation des enfants considèrent le plus souvent l'action pédagogique des adultes et s'adressent rarement au point de vue des enfants. Partant de l'idée qu'il est important d'étudier non seulement ce que l'on fait aux enfants, mais aussi ce que les enfants font de ce qu'on leur fait, ce texte présente quelques données sur l'expérience qu'ont de leur socialisation scolaire un groupe de 68 enfants de sixième primaire de Genève. Plus particulièrement il donne à voir leurs représentations, leurs émotions et leurs stratégies en rapport avec une des logiques de l'institution scolaire, la transmission des connaissances, et présente les types de rapport que ces enfants construisent face au processus de socialisation.
One hundred and ninety three raters drawn from six countries and representing different professional groups considered 16 case histories. Raters were asked to indicate what degree of 'dangerousness' they attributed to each individual and what they considered to be the optimal management. The level of agreement between raters concerning the assessment of dangerousness was generally low, the level of 60 per cent being reached for only 4 cases out of 16. Psychiatrists did not reach a higher level of agreement on the ratings of dangerousness than non-psychiatrists. Psychiatrists had a tendency to rate individuals as more dangerous than did non-psychiatrists. The results of this exercise do not support the use of 'dangerousness' as a scientifically or operationally valid concept.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.