RESUMO A discussão sobre a constituição e a formação docente no Brasil é perpassada por diversas e, muitas vezes, contrárias posições epistêmicas. Ao elegermos a professora doutora Acacia Zeneida Kuenzer como nossa interlocutora, optamos claramente pela discussão a partir das categorias do materialismo histórico. No compartilhamento de sua história de vida, evidenciam-se as condições concretas e contraditórias pelas quais se constitui como docente e o princípio educativo do trabalho manifesta-se de maneira inequívoca. Evidencia-se também a razão da importância das categorias do materialismo histórico, tanto as de conteúdo quanto as de método.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. ResumoO presente artigo tem por objetivo discorrer a respeito do trabalho colaborativo evidenciado na prática docente de professoras alfabetizadoras participantes de um percurso formativo mediado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Essa política pública implantada pelo governo federal tem como objetivo qualificar a formação docente inicial e continuada de estudantes das licenciaturas e é direcionada a professores em serviço. A investigação caracteriza-se como uma abordagem qualitativa com opção pelo estudo de caso. Participaram do estudo as duas professoras titulares das turmas de 1º e 2º ano, a diretora da escola e a coordenadora pedagógica dos anos iniciais. Para a coleta de dados, tratados por análise de conteúdo, foram utilizados como instrumentos: observação direta da prática docente e entrevistas semiestruturadas. A análise desses dados aponta para os benefícios do trabalho colaborativo entre professoras e estudantes da escola básica.Palavras-chave: Políticas públicas; Alfabetização e letramento; Formação continuada de professores; Trabalho colaborativo.
Resumo:Este artigo apresenta o recorte de uma pesquisa a partir da qual as questões de gênero emergiram como elementos condicionantes da trajetória de escolarização, trazendo a temática acerca das origens da desigualdade entre os sexos na sociedade de classes e de que forma este panorama revela a condição de desvalorização da mulher no funcionamento dessa sociedade, ainda hoje. Essa reflexão surgiu a partir de pesquisa realizada em 2013 com um grupo de mulheres que retornavam à escola para fazer um curso profissionalizante após alguns anos de afastamento dos estudos. Nessa pesquisa, foram ouvidas e analisadas as histórias de vida dessas mulheres com o objetivo de identificar a sua percepção acerca de seu retorno para escola e suas expectativas quanto à mesma, além de compreender os diversos aspectos que influenciaram, ao longo da vida, sua formação. Nesse estudo, identificam-se as dificuldades que elas encontram no desempenho de sua vida profissional, além de situar as mulheres no mercado de trabalho, observando não apenas a sua condição feminina, mas esta condição atrelada às nuances de etnia, raça, geração e classe social. A maternidade aparece de forma contundente nas histórias relatadas, constituindo-se numa categoria de pesquisa e reforçando a necessidade de aprofundamento dos estudos de gênero. O papel da mulher foi construído com base em uma sociedade patriarcal e, embora atualmente se fale em igualdade, esta ainda não é a realidade na maioria das relações de gênero aqui apresentadas. Palavras-chave: Gênero. Trabalho. Maternidade. História de Vida. Educação. INTRODUÇÃOEste artigo apresenta parcela da discussão realizada em uma pesquisa feita com estudantes do ensino profissionalizante de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Nessa pesquisa são investigadas as razões impulsionadoras do desejo de voltar à escola por parte de mulheres acima de 30 anos que se matriculam em um curso técnico em vestuário, na modalidade subsequente, analisando suas histórias de vida.
RESUMO Este trabalho apresenta estudo comparado sobre a organização da educação profissional de nível médio no Brasil e em Portugal. O objetivo foi o de compreender como se organizam e se estruturam os cursos profissionais no âmbito da educação formal, bem como descrever os requisitos de acesso à docência, especificamente nas componentes curriculares profissionalizantes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo córpus constituiu-se de legislações, bem como de publicações oriundas de pesquisa em bases de dados com o tema formação de professores para educação profissional no Brasil e em Portugal. Como resultados, pode-se afirmar que a formação de professores para a Educação Profissional não está instituída na prática das instituições em nenhum dos dois países, tendo amparo legal em Portugal e um recuo na valorização do pedagógico no Brasil.
O artigo apresenta uma análise reflexiva do estágio docente realizado em uma disciplina de Gestão, como parte integrante do curso de Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados, no qual a atividade docente constitui-se da articulação entre teoria e prática. As disciplinas de Gestão tendem a ter um caráter eminentemente teórico. O desafio de um professor em formação na área de gestão foi o de pesquisar e aplicar práticas inovadoras, que começaram a ser delineadas logo a partir do estágio de observação realizado no primeiro semestre do curso. Por este motivo, a metáfora da ponte entre a teoria e a prática foi utilizada no subtítulo deste artigo, pois a disciplina, ofertada no último semestre do curso, acontece em momento em que os estudantes estão focados nas disciplinas técnicas, perdendo o interesse em disciplinas muito teóricas. Assume-se que o conhecimento não se reduz a informação. Conhecer implica em um segundo estágio, o de trabalhar com as informações, classificando-as, analisando-as e contextualizando-as. Portanto, não basta reproduzir informações, mas é preciso construir as condições de produção do conhecimento. Diante disto, tornam-se relevantes as análises e conclusões chegadas, principalmente para repensar os métodos e para desenvolver ferramentas de apoio ao ensino. Em resumo, pode-se dizer que os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se organizam às atividades para que os estudantes possam atingir os objetivos de aprendizagem em relação ao conteúdo. Eles regulam a forma de interação entre ensino e aprendizagem, entre professor e estudantes, cujo resultado é assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.
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