RESUMO -Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de utilização do mesocarpo de maracujá (Passiflora edulis) na adsorção de Cr(VI) de soluções aquosas. Na obtenção do biomaterial, o mesocarpo do maracujá passou por tratamento térmico a 400 o C, seguido de trituração e classificação granulométrica. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento onda 540 nm. Foram realizados experimentos variando o tempo de contato e o pH inicial. A eficiência da remoção de íons de Cr(VI) foi avaliada por espectroscopia de infravermelho. A remoção média do biomaterial utilizado foi de 68%. INTRODUÇÃOA atividade humana, em seus múltiplos aspectos, se reflete em uma crescente diversidade e contínua produção de resíduos, sendo necessário assegurar a sua destinação adequada para minimizar os impactos negativos sobre a saúde e meio ambientes (BERNARDO, 2011). As indústrias a exemplo das metalúrgicas e químicas produzem grandes quantidades de metais pesados em águas residuais a cada ano. Parte disso é derramada em corpos d´água sem tratamento adequado ou sem tratamento, o que resulta em poluição do ambiente aquático, pois os metais pesados não são eliminados do meio ambiente (XU e FANG, 2006). O Cr(VI) é geralmente produzido por processos industriais, sendo resultante de processos como cromagem, fabricação de corantes e pigmentos, curtimento de couro, madeira e preservação (RUSSEL, 2004). A toxicidade do cromo para a vida aquática é dependente de fatores como a temperatura, pH, espécie, estado de oxidação e concentração de oxigênio (KLAASSEN e WATKINS, 2001). O Cr(III) é essencial do ponto de vista nutricional, não tóxico e pobremente absorvido no organismo, enquanto o cromo hexavalente afeta os rins e o sistema respiratório (HELLER e PÁDUA, 2010).Muitos métodos físico-químicos foram desenvolvidos para a remoção de metais pesados de soluções aquosas, como a extração, troca iônica, precipitação química e processos de separação por membrana. Esses métodos têm diversas desvantagens como altos custos operacionais, baixa seletividade, remoção incompleta, e produção de grande quantidade de rejeitos. Outro método popular para a remoção de metais pesados de soluções aquosas é a Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1
RESUMO -Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de utilização de sementes de acerola (Malpighia emarginata) na adsorção de Cr(VI) de soluções aquosas. Na obtenção do biossorvente foi utilizado tratamento térmico à temperatura de 170 °C e, em seguida, o biossorvente foi triturado. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento de onda de 540 nm. Foram realizados experimentos variando o tempo de contato e o pH inicial. A eficiência da remoção de íons de Cr(VI) foi avaliada por espectroscopia de infravermelho. A remoção média do biossorvente utilizado foi de 66%. INTRODUÇÃOA acerola (Malpighia emarginata) tem grande importância nutricional por ser fonte natural de vitamina C. Aliado ao aspecto nutricional e funcional do fruto, a acerola apresenta uma elevada produção e é bastante utilizada na região Nordeste do Brasil na fabricação de polpa de fruta, sorvete e suco, apresentando forte potencial para industrialização. Ressalta-se que as cascas e as sementes possuem pouco aproveitamento, contribuindo desta forma para a geração de resíduos sólidos (MELO et al., 2009).Os processos convencionais para remoção de metais pesados apresentam custos elevados o que vem favorecendo o aparecimento de novas tecnologias e métodos de redução/eliminação dos poluentes. Uma dessas alternativas é a biossorção que consiste na remoção de poluentes dos efluentes utilizando materiais de origem biológica, que após podem ser utilizados, por exemplo, em fornos de cimentos como forma de tratamento do resíduo. Este processo pode torna-se vantajoso, uma vez que combina boa eficiência de remoção dos poluentes com custos de implantação e operação reduzidos (PINA, 2011).O cromo hexavalente, Cr(VI), é tóxico e carcinogênico por causa do elevado potencial de oxidação e por sua elevada capacidade de penetrar em membranas biológicas. Excessiva exposição ao Cr(VI) pode causar várias doenças, incluindo danos ao fígado, rins, sistema circulatório, tecidos nervosos e sistema sanguíneo (MELO, 2008). Atualmente, existem fortes restrições governamentais relativamente à deposição de águas residuais. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.