Este estudo objetivou avaliar a potencialidade do mesocarpo de maracujá (Passiflora edulis) como biossorvente no tratamento de soluções aquosas com Cr(VI). A influência do pH, tempo de contato e a concentração inicial de cromo na remoção de Cr(VI) das soluções foram investigados. O biomaterial (pó de mesocarpo de maracujá) foi obtido através de tratamento térmico a 400 °C. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento de onda de 540 nm. O tempo de contato necessário para atingir o equilíbrio e o pH ótimo foram 3 horas e 2.0, respectivamente. A cinética de biossorção dos íons de Cr(VI) foi descrita através do modelo de pseudossegunda ordem. Os dados de equilíbrio químico foram analisados usando os modelos de Langmuir e Freundlich e os parâmetros foram determinados através de programação matemática não-linear. O processo de sorção foi melhor representado pelo modelo de Freundlich. Os resultados mostraram que o biossorvente removeu em média 74% de Cr(VI) em 180 minutos, possuindo capacidade máxima de biossorção de 13,0 mg g-1.
RESUMO -Este estudo objetivou avaliar a potencialidade do mesocarpo de maracujá (Passiflora edulis) como biossorvente no tratamento de soluções aquosas com Cr(VI). O biomaterial foi obtido através de tratamento térmico a 400 °C. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento de onda de 540 nm. O tempo de contato necessário para atingir o equilíbrio foi 3 horas. Os dados de equilíbrio químico foram analisados usando os modelos de Langmuir e Freundlich e os parâmetros foram determinados através de Programação Matemática Não-Linear. O processo de biossorção de Cr(VI) sobre o mesocarpo de maracujá foi melhor representado pelo modelo de Freundlich. Os resultados mostraram que o biossorvente removeu em média 75% de Cr(VI) em 180 minutos, possuindo capacidade máxima de biossorção de 13,0 mg g -1 . INTRODUÇÃOUm dos fatores que afetam a qualidade da água e poluem o meio ambiente é o lançamento de resíduos aquosos que contém metais pesados, a exemplo do Cr(VI) proveniente geralmente de indústrias de extração de minério, fábricas de cerveja e destilarias, indústrias de plástico, companhias de eletricidade, dentre outras (Pina, 2011). O Cr(VI) é tóxico e carcinogênico por causa do elevado potencial de oxidação e por sua elevada capacidade de penetrar em membranas biológicas, sendo que a excessiva exposição e inalação desse composto pode causar várias doenças.Existem várias tecnologias para a remoção de metais pesados do meio ambiente (Conceição et al., 2014), sendo que as tecnologias convencionais apresentam custos demasiado elevados, o que tem levado ao aparecimento de novas tecnologias e métodos de redução/eliminação dos poluentes. Uma dessas alternativas é a biossorção que consiste na remoção de metais pesados dos efluentes utilizando materiais de origem biológica. Assim sendo, o mesocarpo de maracujá é um resíduo da agroindústria utilizado como biossorvente para remoção de Cr(VI) de efluentes industriais, tendo este trabalho caráter estabelecido pela sustentabilidade, que é o aproveitamento dos resíduos gerados pelos processos químicos.No desenvolvimento de sistemas de adsorção para a remoção de um determinado adsorbato, é importante descrever os dados de equilíbrio através de um modelo matemático. A descrição do equilíbrio químico é importante para estabelecer parâmetros de capacidade de
RESUMO -Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de utilização do mesocarpo de maracujá (Passiflora edulis) na adsorção de Cr(VI) de soluções aquosas. Na obtenção do biomaterial, o mesocarpo do maracujá passou por tratamento térmico a 400 o C, seguido de trituração e classificação granulométrica. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento onda 540 nm. Foram realizados experimentos variando o tempo de contato e o pH inicial. A eficiência da remoção de íons de Cr(VI) foi avaliada por espectroscopia de infravermelho. A remoção média do biomaterial utilizado foi de 68%. INTRODUÇÃOA atividade humana, em seus múltiplos aspectos, se reflete em uma crescente diversidade e contínua produção de resíduos, sendo necessário assegurar a sua destinação adequada para minimizar os impactos negativos sobre a saúde e meio ambientes (BERNARDO, 2011). As indústrias a exemplo das metalúrgicas e químicas produzem grandes quantidades de metais pesados em águas residuais a cada ano. Parte disso é derramada em corpos d´água sem tratamento adequado ou sem tratamento, o que resulta em poluição do ambiente aquático, pois os metais pesados não são eliminados do meio ambiente (XU e FANG, 2006). O Cr(VI) é geralmente produzido por processos industriais, sendo resultante de processos como cromagem, fabricação de corantes e pigmentos, curtimento de couro, madeira e preservação (RUSSEL, 2004). A toxicidade do cromo para a vida aquática é dependente de fatores como a temperatura, pH, espécie, estado de oxidação e concentração de oxigênio (KLAASSEN e WATKINS, 2001). O Cr(III) é essencial do ponto de vista nutricional, não tóxico e pobremente absorvido no organismo, enquanto o cromo hexavalente afeta os rins e o sistema respiratório (HELLER e PÁDUA, 2010).Muitos métodos físico-químicos foram desenvolvidos para a remoção de metais pesados de soluções aquosas, como a extração, troca iônica, precipitação química e processos de separação por membrana. Esses métodos têm diversas desvantagens como altos custos operacionais, baixa seletividade, remoção incompleta, e produção de grande quantidade de rejeitos. Outro método popular para a remoção de metais pesados de soluções aquosas é a Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1
Este estudo objetivou avaliar o potencial de utilizaÁ„o de resÌduos de sementes de frutas como auxiliar de floculaÁ„o no tratamento de ·gua. Os biomateriais utilizados foram sementes de mangaba (Hancornia speciosa), maracuj· (Passiflora edulis), graviola (Annona muricata) e goiaba (Psidium guajava). As sementes foram lavadas e secas em mufla a 170∞C por 1 h e 30 min, sendo em seguida trituradas. As sementes foram usadas sem e com modificaÁ„o quÌmica com ·cido cÌtrico, hidrÛxido de amÙnio e perÛxido de hidrogÍnio. Os testes em batelada de remoÁ„o de cor, turbidez e ferro foram realizados usando Jar Test. No tratamento utilizou-se ·gua sintÈtica preparada com argila com granulometria 100 m mesh. Os testes em batelada foram desenvolvidos utilizando velocidade de mistura r·pida de 150 rpm com duraÁ„o de 1 min, velocidade de mistura lenta de 30 rpm com duraÁ„o de 15 mim, 1,5 mL de coagulante sulfato fÈrrico, 3 gotas de permanganato de pot·ssio e auxiliar de floculaÁ„o (pÛ de semente). Todos os testes foram realizados no pH fixado em 6,0. A determinaÁ„o de turbidez foi feita utilizando o mÈtodo nefelomÈtrico. A an·lise de ferro e cor foi realizada por espectrofotometria. A remoÁ„o mÈdia de Ìons para Fe foi de 53% com a utilizaÁ„o dos biomateriais mangaba e graviola. Para turbidez e cor aparente obteve-se um percentual de remoÁ„o em torno de 90% para todos os biomateriais.
RESUMO -Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de utilização de sementes de acerola (Malpighia emarginata) na adsorção de Cr(VI) de soluções aquosas. Na obtenção do biossorvente foi utilizado tratamento térmico à temperatura de 170 °C e, em seguida, o biossorvente foi triturado. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento de onda de 540 nm. Foram realizados experimentos variando o tempo de contato e o pH inicial. A eficiência da remoção de íons de Cr(VI) foi avaliada por espectroscopia de infravermelho. A remoção média do biossorvente utilizado foi de 66%. INTRODUÇÃOA acerola (Malpighia emarginata) tem grande importância nutricional por ser fonte natural de vitamina C. Aliado ao aspecto nutricional e funcional do fruto, a acerola apresenta uma elevada produção e é bastante utilizada na região Nordeste do Brasil na fabricação de polpa de fruta, sorvete e suco, apresentando forte potencial para industrialização. Ressalta-se que as cascas e as sementes possuem pouco aproveitamento, contribuindo desta forma para a geração de resíduos sólidos (MELO et al., 2009).Os processos convencionais para remoção de metais pesados apresentam custos elevados o que vem favorecendo o aparecimento de novas tecnologias e métodos de redução/eliminação dos poluentes. Uma dessas alternativas é a biossorção que consiste na remoção de poluentes dos efluentes utilizando materiais de origem biológica, que após podem ser utilizados, por exemplo, em fornos de cimentos como forma de tratamento do resíduo. Este processo pode torna-se vantajoso, uma vez que combina boa eficiência de remoção dos poluentes com custos de implantação e operação reduzidos (PINA, 2011).O cromo hexavalente, Cr(VI), é tóxico e carcinogênico por causa do elevado potencial de oxidação e por sua elevada capacidade de penetrar em membranas biológicas. Excessiva exposição ao Cr(VI) pode causar várias doenças, incluindo danos ao fígado, rins, sistema circulatório, tecidos nervosos e sistema sanguíneo (MELO, 2008). Atualmente, existem fortes restrições governamentais relativamente à deposição de águas residuais. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1
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