Apesar da ampla literatura existente sobre Manufatura Enxuta (ME), pouco esforço tem sido dedicado a sintetizar o estado da arte sobre métodos que avaliam sua implantação. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre métodos científicos de avaliação da implantação da ME, buscando identificar suas principais características. Foram identificados 48 artigos relacionados ao tema, no período de 1996 a agosto de 2012. Depois da revisão, as publicações foram classificadas, utilizando os seguintes parâmetros de caracterização: tipo de abordagem metodológica; foco de avaliação; forma de apresentação do diagnóstico; dinâmica de aplicação do diagnóstico de avaliação; práticas clássicas da ME avaliadas; entre outros parâmetros complementares. A principal contribuição desta pesquisa concentra-se em condensar em um único material, uma visão geral sobre os métodos de avaliação da ME para que pesquisadores e profissionais da área selecionem o método que melhor se adapte à realidade de determinada empresa, ou o que ofereça a melhor perspectiva de como se apresenta a implantação da ME.
Este artigo tem por objetivo identificar as principais características de pesquisa no tema linhas de montagem, a fim de propor oportunidades para trabalhos futuros. Para tanto, foram revisadas 226 publicações relevantes sobre o tema nos últimos 50 anos (1960-2010) e analisados os principais assuntos, métodos e conteúdos dos trabalhos estudados. Como resultado, observa-se uma concentração de publicações em balanceamento e sequenciamento de linhas de montagem através de métodos de modelagem e experimentos computacionais, além de significativa quantidade de estudos de linhas de modelos mistos, justificada pela crescente demanda por variedade e customização dos produtos. Existe um desafio para a pesquisa de linhas de montagem que é traduzir para os modelos gerados a complexidade dos aspectos reais do funcionamento e configurações das linhas de montagem existentes. Diversos autores enfatizam dificuldades para obter modelos aplicáveis em diversos casos e situações específicas da realidade. Os autores apontam que existem decisões estratégicas importantes para as configurações das linhas que antecedem a utilização dos modelos disponíveis. Conclui-se que há oportunidades para trabalhos científicos relacionados às pesquisas práticas e aplicadas que envolvam casos e problemas reais, além de para uma abordagem mais ampla do tema, considerando os aspectos multidisciplinares das linhas de montagem e seu relacionamento com as estratégias de produção adotadas pelas empresas.
A globalização e a concorrência entre as empresas estão causando revoluções no desenvolvimento de produtos, reduzindo cada vez mais o seu ciclo de vida. As organizações estão optando por plataformas de produtos mundiais, com estratégias globais. Além da visão mais ampla sobre estratégias corporativas, os mercados mais dinâmicos e a forte concorrência estão impactando nos planejamentos de demanda de médio e curto prazo das empresas. Todas estas características originam turbulências nas organizações, mas também podem trazer oportunidades. Para as empresas introduzirem estas melhorias, é preciso inovar, mudando a forma como planejam e operam suas fábricas. Uma das formas para viabilizar isso é fazendo uso da flexibilidade na manufatura. Neste artigo serão abordados aspectos de flexibilidade, no contexto de faixa, resposta e dimensão, e como as empresas podem aplicar esse benefício para planejar melhor suas fábricas, seus processos produtivos e eliminar desperdícios.
Resumo: Por meio de uma revisão bibliográfica dos Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), nos últimos 10 anos de realização do evento, este artigo tem como objetivo identificar o perfil da pesquisa brasileira com relação a métodos que avaliam a implantação da Manufatura Enxuta (ME), propondo uma classificação para os métodos analisados. Foram identificados 28 artigos que tratam especificamente da avaliação da implantação da ME, o que corresponde a 16 métodos de avaliação, pois alguns destes foram encontrados em mais de um artigo. Os resultados mostram que o tipo de pesquisa mais utilizado é o estudo de caso. As práticas enxutas mais abordadas nos métodos são: Ferramentas da Qualidade, Equipes Multifuncionais, Troca Rápida de Ferramentas, Melhoria Contínua e Gestão Visual. A presença do pesquisador foi constatada em mais da metade dos estudos analisados e menos da metade apresentou o instrumento de coleta de dados completo. Além disso, a maior parte dos artigos avalia a ME na indústria, especificamente no chão de fábrica. Este artigo será útil tanto para pesquisadores quanto para profissionais da área de Engenharia de Produção interessados em avaliar o progresso da implantação da ME, pois apresenta o perfil de todos os métodos apresentados no ENEGEP, o que reflete o andamento da pesquisa brasileira sobre o assunto.
Resumo Esta pesquisa oferece uma discussão sobre a construção de uma escala para medir o nível dos colaboradores para a prática da Melhoria Contínua dentro de uma organização. O desenvolvimento desta foi possível por meio da utilização de um instrumento de medida constituído de 34 itens embasados no conceito de Melhoria Contínua e aplicados em uma amostra de 519 colaboradores pertencentes a uma organização industrial. A seguir os dados foram avaliados estatisticamente pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), mais precisamente por meio do modelo de resposta nominal. Como resultado, conseguiu-se a equalização entre os itens aplicados e os scores dos colaboradores pesquisados, permitindo o desenvolvimento de uma métrica com distintos níveis para a prática da Melhoria Contínua. As decorrências estratégicas derivadas deste resultado são muito importantes, pois na medida do traço latente a aplicação da TRI permitiu fazer uma avaliação do fenômeno em estudo com mais precisão e consistência, fornecendo assim, informações relevantes para a tomada de decisões dentro da organização pesquisa.
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