The objective of this study was to assess the effectiveness of a multidimensional (educational, affective and behavioural) web-based intervention to change healthcare practitioners' attitudes toward lesbian, gay, bisexual and transgender population. It aimed to measure gender and sexual (GenSex) prejudice pre- and post-intervention in relation to sociodemographic characteristics. A total of 307 health practitioners from southern Brazil enrolled and completed the follow-up assessment. The intervention had significant effects, varying across traditionally high prejudiced groups. State- and street-level continuous prejudice reduction policies are suggested.
<p>O presente artigo visa analisar o papel específico da psicanálise no contexto deste dossiê, que propõe pensar as possibilidades de subversão e tensionamento frente às tentativas de normalização da sexualidade em âmbito escolar. Questionamos: como a prática psicanalítica pode subverter as demandas biopolíticas pelas quais é convocada a operar? O que é necessário para que a psicanálise não reproduza uma norma e não se converta em um método prescritivo de gênero? Iniciaremos descrevendo alguns debates em espaços de formação para pensar as limitações do corpo teórico psicanalítico e das leituras que se produzem hoje a partir deste. Em seguida, discutiremos as questões teóricas pertinentes à relação entre clínica e normatividade, tomando como eixo de articulação as reflexões sobre a patoanálise e a psicogênese e sobre o desejo. Por fim, buscaremos mostrar que tais perspectivas servem de aporte para pensarmos também algumas discussões sobre a relação entre arte, censura e infância que recentemente ganharam atenção da mídia e da população brasileira.</p>
Este artigo analisa recentes iniciativas que têm interpelado o campo da psicologia clínica desde a perspectiva dos marcadores sociais da diferença, especialmente aquelas que se "adjetivaram" para fazer frente à suposta neutralidade da psicologia tradicional (psicologia feminista, psicologia preta, psicoterapias afirmativas etc.). Inicialmente, mapeia algumas dessas iniciativas, identifica seus objetivos e aponta suas estratégias de oposicionalidade. A seguir, a partir de um compilado de críticas lançadas a políticas de identidade em diferentes momentos históricos, elenca possíveis desafios, limites e riscos envolvidos nessas novas propostas: seriam as psicologias adjetivadas uma nova forma de essencialismo? Poderiam realmente evitar a reprodução acrítica de normatividades no espaço clínico? Que tipo de promessa terapêutica é veiculado por essas psicologias ao se adjetivarem? Em busca de evitar vícios analíticos, que saúdam prematuramente o aparecimento dessas perspectivas ou as rechaçam sob acusações de essencialismo, procura-se considerar o efeito que tais abordagens provocam na saúde mental enquanto um espaço de subjetivação. Por último, os autores oferecem sua visão sobre esse recente debate e sugerem algumas direções para novas pesquisas.
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