OBJECTIVE:To determine fl uoride concentrations in the typical Brazilian meal (rice with beans) and in processed infant foods, and to estimate their contribution towards dental fl uorosis. METHODS:The foods were purchased at supermarkets in the cities of Piracicaba and Campinas, Southeastern Brazil. The processed infant foods were bought in 2001 and the rice and beans in 2003, and they were analyzed immediately. Three brands of rice, three brands of beans and 36 samples of infant foods were analyzed, divided into fi ve groups: ready-to-eat, porridges, formulated foods, powdered milk and others. For the rice and beans, fl uoride concentrations were determined in the raw grains and after they were cooked with fl uoridated (0.7 ppm) or distilled water. All the fl uoride analyses were performed using a specifi c electrode. A dose of 0.07 mg/kg/day was considered to be the upper limit of fl uoride exposure in terms of fl uorosis risks. RESULTS:The fl uoride concentrations found in the grains of rice and beans were low. However, they increased 100 to 200-fold after cooking in fl uoridated water. Even so, they were lower than what is found in some processed foods. A meal of rice and beans prepared with fl uoridated water would be responsible for 29% of the threshold dose for fl uoride intake in terms of acceptable fl uorosis; the contribution from some processed foods reaches 45%. CONCLUSIONS:The typical Brazilian food, even when prepared with fl uoridated water, is safer in terms of the risk of dental fl uorosis than are some processed infant foods.
Este artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. ANÁLISE DAS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE REALIZADAS PELAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL Analysis of health education activities performed by oral health teams Análisis de las actividades de educación en salud realizadas por los equipos de salud bucal
Este artigo apresenta um recorte da pesquisa "Narrativas do trabalho docente na pandemia de Covid-19: pela memória do ofício, práticas de cuidado na educação" desenvolvida junto a professoras e professores da Educação Básica da rede pública brasileira. Analisa-se a experiência do trabalho docente durante a pandemia de Covid-19, acessada através das narrativas de professores e professoras sob o ponto de vista clínico do trabalho, ou seja, na articulação subjetividade, saúde e trabalho. A pesquisa, entendida como pesquisa-intervenção vale-se de uma plataforma online onde professores e professoras participantes postam e interagem com narrativas sobre o trabalho docente na pandemia. Também, são realizadas rodas de conversa entre os participantes da pesquisa através de plataformas de reunião online. Encontramos o ofício docente sob forte abalo -em grande esforço para não sucumbir diante dos desafios colocados pela pandemia para a realidade brasileira -e uma sala de aula em movimento de reterritorialização a partir dos encontros tecnológicos que o confinamento demandou. O processo de produção de narrativas constitui ferramenta para tecer uma dimensão coletiva da narratividade, compondo assim estratégia de cuidado do ofício docente, bem como das pessoas que o exercem.
“Como pode a psicologia social contribuir para pensar o presente?”. Partindo dessa interrogação, este artigo objetiva questionar a obviedade por meio da qual enxergamos uma certa psicologia social, um certo tempo presente e uma certa relação entre ambos. Interessa-nos, sobretudo, problematizar a ideia de um paradigma ético-estético-político, o que realizamos em três movimentos complementares: questionamos a caracterização desse paradigma como uma evolução no campo da psicologia social, relacionamos essa caracterização a uma narrativa de progresso mais ampla sobre a política brasileira recente, e criticamos alguns dos seus pressupostos teóricos-epistemológicos a partir de um diálogo com estudos de gênero, de raça, pós-coloniais e descoloniais. Como conclusão, retornamos à pergunta inicial para sugerir que, antes de examinar o presente, a psicologia social deve se valer deste presente para radicalizar os seus pressupostos, rompendo com a ideia de um paradigma ético-estético-político em favor de um paradoxo ético-estético-político.
Este texto discute os efeitos do neoliberalismo nos modos de vida urbanos, traçando elementos que permitam experimentar e estranhar a cidade para, assim, resistir à lógica econômica e aos arranjos subjetivos arrimados nos fios do Capitalismo Mundial Integrado (CMI) que se engendram nas chamadas Cidades Globais.Por CMI entendemos, na esteira do pensamento de Guattari (GUATTARI; ROLNIK, 1996), a modalidade de configuração do capitalismo contemporâneo, assumida, especialmente, a partir das três últimas décadas do século XX. Trata-se de um modo de produção que incorpora à produção de subjetividade, todos os tipos de atividades que formalmente escapavam da definição clássica de trabalho, o fazendo de uma maneira como nunca antes se viu na história. Partindo da ideia de que tal modalidade se sustenta por um intenso e constante processo de capitalização subjetiva, com esta definição o autor coloca em cena aquilo que define como produção desejante dos indivíduos na direção de sua captura pelos valores de mercado.Pensando a cidade enquanto espaço geográfico-existencial, a problematizamos enquanto zona de habit(ação) na qual seus agentes são dotados de capacidade inventiva, algo como sugere Bourdieu (1983, p. 65) com o conceito de habitus pelo qual se refere a um "[...] sistema de disposições duráveis e transponíveis que, integrando todas as experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, de apreciações e de ações -e torna possível a realização de tarefas infinitamente diferenciadas, graças às transferências analógicas de esquema". Nessa direção, porém, por nuances diferenciais, buscamos inspiração, também, nas considerações de Do Eirado (1998) a respeito do hábito, pelas quais o autor segue uma linha argumentativa de que o habitual não é resposta às situações e sim, problemas que formam ou constroem as situações onde vão operar. Com isso, o autor nos ajuda a pensar por uma espécie de revés do hábito, por uma dimensão (in)habitual responsável por sua transformação e que, quando pensada no escopo da cidade enquanto território a habitar, se oferece como caminho para a instauração de relações criadoras na esfera do espaço urbano.Criação, problematização e práticas de resistência em uma sociedade de consumo desenfreado cujas lógicas sustentam um ideário de cidade a con(sumir), na qual a liberdade é pensada em termos de possibilidade de acesso a bens e serviços e não enquanto direito de mudar a cidade, para usar as palavras de Harvey (2013a), ou ainda, como direito à vida, como diz Lefebvre (1991). Mudar a cidade que aqui pensamos enquanto prática de resistência ativa, isto é, enquanto relação problematizadora do jogo do verdadeiro e do falso no que tange à vida na urbe, enquanto afirmação de um ethos que, como sugere Foucault (2005), nos permite um embate com as artes de governar. Uma resistência feita da geração de territórios e existên-cias (in)habituais. As Cidades Globais do NeoliberalismoO interesse pela cidade tem marcado, particularmente, esse início de século, especialmente pela constataç...
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