Este estudo objetiva analisar o modelo de profissão construído pelos bibliotecários durante o processo de socialização; identificar as formas de inserção desse profissional no mundo do trabalho, o perfil e os motivos que os levaram à escolha da profissão para compreender como a socialização contribui na construção da identidade. A fundamentação teórica para o estudo foi baseada, principalmente, em Hughes (1958), Dubar (2005), Berger e Luckman (2009). Os resultados evidenciaram que o interesse pela profissão foi despertado pelas aptidões, pelo gosto da leitura e pela influência que esses profissionais tiveram de familiares e de amigos que conheciam a profissão. Demonstram que a identidade foi construída por meio das relações pessoais, profissionais e no ambiente de trabalho, o que facilitou a sua inserção profissional. Em relação ao modelo profissional, a pesquisa mostrou que os bibliotecários passam por várias fases, como a imersão na cultura profissional, o choque de realidade entre o modelo ideal e o real para, em seguida, reconstruir seu modelo com base na imagem idealizada e na imagem real de profissão. Conclui-se que a identidade profissional está sempre se construindo, de acordo com as vivências e experiências do meio em que esse profissional está inserido e das mudanças no mundo profissional.Palavras-chave: Identidade Profissional. Socialização Profissional. Bibliotecário. Santa CatarinaLink: http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/63691/38663
O presente trabalho teve como objetivo analisar as ações desenvolvidas pelas bibliotecas parques no estado do Rio de Janeiro para verificar se contemplavam as premissas de sustentabilidade propostas pela Agenda 2030. Caracteriza-se como pesquisa descritiva e bibliográfica quanto aos objetivos e meios usados. Para atingir ao objetivo, foi feita uma coleta de dados nas notícias divulgadas no site e nas fanpages (página do Facebook) das bibliotecas parques no Rio de Janeiro, localizadas na comunidade da Rocinha, de Manguinhos, no centro da cidade do Rio de Janeiro e no centro da cidade de Niterói, no período de 01 de janeiro a 29 de dezembro de 2016, para verificar quais as ações eram desenvolvidas que já contemplavam os 17 objetivos da Agenda 2030. Conclui-se que grande parte das atividades realizadas nas bibliotecas pesquisadas contempla o que prerroga a Agenda 2030. Entretanto, salienta-se a necessidade de desenvolver mais atividades voltadas para empoderar as mulheres, homossexuais, negros e incluir pessoas com deficiências, povos indígenas, grupos marginalizados, refugiados, imigrantes. Também são bem-vindas a realização de ações voltadas para promoção de um sistema de intercâmbio e circulação de materiais que reduzam a geração de resíduos e orientem sobre gestão da água, pesca, uso da terra, caça, saneamento, informes meteorológicos, produtores agrícolas para cultivo mais sustentável, que proporcionem o bem-estar e cuidados médicos da população. Como as bibliotecas do Rio de Janeiro foram fechadas pelo governo do estado em dezembro de 2016, salienta-se a urgência da abertura desses espaços para garantir o andamento do grandioso trabalho e cumprimento da Agenda 2030. Aponta-se também a necessidade de ampliação dos horários (inclusive fins de semana e feriados), aberturas de concursos públicos para contratação efetiva de pessoas qualificadas para atuarem nestes ambientes afim de promover maior periodicidade das ações de forma sistemática e a sustentabilidade das próprias bibliotecas que precisam ter recursos anuais estabelecidos e gestão independente. Palavras-chave: Biblioteca pública. Biblioteca parque. Sustentabilidade. Agenda 2030. ONU. Link: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/835/656
Resumo Objetiva analisar como as instituições brasileiras que ofertam os cursos de Biblioteconomia, Ciência da Informação e Gestão da Informação estão contemplando o ensino de empreendedorismo em seu currículo. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa, bibliográfica e documental no qual usou-se a técnica de análise de conteúdo para tratamento dos dados. Consulta os sites das universidades que oferecem os cursos na modalidade presencial e a distância, de acordo com Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação, em que se obtém um total de 39 instituições. Analisa as matrizes curriculares, projetos pedagógicos e ementas das disciplinas, quando disponíveis, que contemplam o ensino sobre empreendedorismo. Ao todo analisa 32 matrizes curriculares, sendo que tem nove disciplinas ofertadas de forma obrigatória e 15 optativas. Em geral, as ementas possuem focos teóricos e práticos bem diversificados. Verifica-se que há uma carência em aprofundar o ensino no que tange às oportunidades de negócios, prestação de serviços, elaboração de planos de negócios, etc. visto que há oportunidades para empreender em diferentes frentes e campos de atuação com gestão da informação.
Resumo: Este estudo objetiva analisar o modelo de profissão construído pelos bibliotecários durante o processo de socialização; identificar as formas de inserção desse profissional no mundo do trabalho, o perfil e os motivos que os levaram à escolha da profissão para compreender como a socialização contribui na construção da identidade. A fundamentação teórica para o estudo foi baseada, principalmente, em Hughes (1958), Dubar (2005), Berger e Luckman (2009). Os resultados evidenciaram que o interesse pela profissão foi despertado pelas aptidões, pelo gosto da leitura e pela influência que esses profissionais tiveram de familiares e de amigos que conheciam a profissão. Demonstram que a identidade foi construída por meio das relações pessoais, profissionais e no ambiente de trabalho, o que facilitou a sua inserção profissional. Em relação ao modelo profissional, a pesquisa mostrou que os bibliotecários passam por várias fases, como a imersão na cultura profissional, o choque de realidade entre o modelo ideal e o real para, em seguida, reconstruir seu modelo com base na imagem idealizada e na imagem real de profissão. Conclui-se que a identidade profissional está sempre se construindo, de acordo com as vivências e experiências do meio em que esse profissional está inserido e das mudanças no mundo profissional. Palavras-chave:Identidade Profissional. Socialização Profissional. Bibliotecário. Santa Catarina. IntroduçãoAs relações sociais são constantes, caracterizando e transformando as organizações humanas ao longo da história. Ao nascer, o indivíduo ingressa em seus primeiros mundos sociais: a família, a creche, o orfanato e a escola. Além de lhe garantir a sobrevivência, esses ambientes moldam seus valores sociais. Já na fase adulta, os indivíduos estão, constantemente, passando por processos de socialização que trazem expectativas, tensões, realizações, decepções, alegrias, sofrimentos e desafios.Os estudos sobre a problemática da socialização são abundantes no campo de Sociologia da Educação. A socialização, segundo Dubar: [...] não é apenas transmissão de valores, normas e regras, mas desenvolvimento de determinada representação do mundo. É um processo O processo de socialização na construção da identidade dos bibliotecários em Santa Catarina
Ensaio fundamentado por meio de revisão da literatura especializada que relaciona os temas sociologia das profissões e profissional da informação. Constitui-se de pesquisa bibliográfica que abrange livros, artigos científicos e trabalhos acadêmicos. Aborda o histórico e a evolução das profissões, as teorias sociológicas, funcionalista e interacionista, bem como a trajetória das profissões, dentre elas a profissão do bibliotecário. Trata das transformações sociais oriundas das tecnologias e as transformações culturais, políticas e sociais que as profissões estão sofrendo em decorrência delas. Por fim versa sobre as ciências da informação e o fenômeno social da profissão. Conclui que as profissões da informação derivam sua constituição da necessidade de uma jurisdição específica no espaço social, para lidar com os documentos e meios de recuperação da informação. De um lado, a configuração mais atual destas profissões fortalece sua identidade e seus laços de compromisso e, de outro, gera subdivisões na tarefa ou função inicial deste tipo de profissional. A perspectiva a cerca da profissão representa uma expectativa sobre a estrutura formativa e um consequente aumento do controle e da vigilância sobre a atuação do profissional individual, resultando em um aspecto positivo e um aspecto negativo. O positivo é a valorização da comunidade e suas habilidades específicas e o negativo é a mercantilização, o saber específico como um meio de gerar produtividade e riqueza, quando o retorno imediato substitui a busca rigorosa e desinteressada pelo conhecimento, que pode gerar uma demasiada instrumentalização, que impede o avanço de processos mais abrangentes de interação deste grupo profissional com outros.
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