Este trabalho se propõe a analisar as críticas de Santos acerca da relação ciência e senso comum de Gaston Bachelard. Nesse sentido, Santos argumenta que a construção epistemológica bachelardiana defende o rompimento da cultura científica com o senso comum. Dito isso, o senso comum acaba sendo diminuído em detrimento do conhecimento científico e este trazendo uma imagem inadequada tanto do senso comum, quanto da própria ciência. Logo, Santos acredita que estamos caminhando para uma nova relação entre ciência e senso comum, em que uma cultura faz parte da outra e ambas constroem uma nova proposta de conhecimento.
O texto traz inicialmente uma propedêutica análise das diferentes abordagens que ainterdisciplinaridade tem para recentes pensadores da educação e na educação deciências. A seguir, é feita uma revisão histórica dos conceitos que a interdisciplinaridadeganhou ao longo do seu surgimento. Ademais é apresentada uma possibilidade de saídapara o emaranhado das confusões conceituais e epistemológicas que o tema carrega.Deste modo, o objetivo do texto não é apenas trazer a iniciantes no tema um panoramageral e muito informativo sobre a interdisciplinaridade, apesar de fazê-lo, como tambémsugerir uma ferramenta prática / vertebral (ação fundamentada na comunicação) queproporcione maneiras de fazer com que a interdisciplinaridade surja ou, seja vista nofim do túnel.Palavras-chave: Interdisciplinaridade, ação, comunicação, diversidade conceitual.
In this paper, I argue that Feyerabendian proliferation is best understood as cosmologically divergent proliferation. The divergent aspect is inspired by a Darwinian background, and it affects other elements of Feyerabend’s philosophy, as much as the way his pluralism advances, like the cosmological dimension. This cosmological item influences not only how theories should proliferate - divergently - but also why they must be tenaciously retained and compared. On this account, we underline Feyerabend’s view that the principle of proliferation is never alone; instead, it is always coupled with the principle of tenacity. This is the reason we take these two principles as two sides of the same coin. Moreover, when approaching tenacity, we discuss three aspects of tenacity (attractiveness, fruitfulness, and retainment) under two forms of how they are related to the cosmologically divergent proliferation. First, working on many cosmologies, allowed by proliferation, to develop them. Second, retaining all theories by what is called a practical suspension or setback. As a result, we argue that such an approach, divergent pluralism, is an adequate way for understanding Feyerabend’s pluralism and a clear way of avoiding misunderstandings of his view.
This paper aims to offer an alternative view for understanding scientific models based on metaphors. To accomplish this, we employ a special case of Darwin’s use of metaphors, such as the notion of powerful Being, in order to represent natural selection. Our proposal contributes to issues in the literature of scientific model, such as imprecisions in the understanding of scientific models, especially in models based on metaphors. Thus, our alternative view of models based on metaphors, and inspired by Darwin’s use of metaphors, provides us with four features, a-simplification and selection; b-articulation of familiar-unfamiliar structures; c-accessibility and moderations of complexity, and finally d-local realism. We contrast these features with Darwin’s use of a metaphors. We conclude by saying that our proposal of metaphor’s approach of models does not only contribute to the clarification of how these types of scientific models can be understood but it shows that metaphors can also contain a realist element that explains why scientists often use it in their practices of modeling the world.
Resumo: Este artigo tem o propósito de analisar historicamente o lugar da filosofia no Ensino Médio em geral e, em especial, a sua relação com a educação científica, através de uma metodologia teórica, por meio de textos, artigos, decretos e leis, que envolvem o contexto histórico em questão. Primeiramente, abordam-se, no panorama internacional, as mudanças gerais curriculares em ciências ocorridas nos Estados Unidos e o processo de reaproximação entre a filosofia, a história e a educação em ciências, mas apenas na medida de sua utilidade para compreender tal problema no contexto brasileiro. Diante disso, enfatizam-se os aspectos políticos e educacionais que conduziram as idas e vindas (chamaremos de ‘ondas’) da filosofia no Ensino Médio no Brasil, desde a sua institucionalização a partir da Lei orgânica Capanema (1942), passando pela ditadura militar de 1964, que modificou a estrutura educacional da época, influenciando o panorama atual frente às recentes reformas do Ensino Médio registradas na Lei 9.394/96. Ao mesmo tempo, chama-se atenção para os constantes ataques à filosofia, mostrando que a supressão direta ou indireta dela prejudica o ensino de ciências de modo específico. Nessa perspectiva histórica, extrai-se uma lição das consequências de se dispensar a filosofia da Educação Básica e científica no cenário nacional e se observa como tal dispensa ao longo das décadas do século XX se refletiu até nossos dias no século XXI. Palavras-chave: Filosofia. Currículo. Educação Científica. Ensino Médio brasileiro.
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