Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada.
RESUMO. A adolescência é considerada um período no qual ocorre um incremento nos confrontos entre pais e filhos. Objetivou-se, então, conhecer como os adolescentes avaliam a comunicação que estabelecem na família. Foram investigados 295 jovens com idades entre 11 e 16 anos. Aplicou-se um questionário que avaliava a comunicação do adolescente com os membros da sua família. Os resultados apontam que a mãe é a pessoa mais procurada para conversar (49,8%), seguida pelo irmão mais velho (17,6%) e depois pelo pai (12,2%) e pelo irmão mais novo (2,4%). Os dados refletem uma estrutura familiar na qual a mãe aparece como a principal responsável pelo cuidado e mediação das relações familiares, enquanto o pai ocupa um lugar mais periférico. Os adolescentes também informaram ter um bom nível de comunicação em casa, sendo que 96% consideram a comunicação familiar como algo muito importante.
Estudos acerca da violência conjugal apontam possível associação entre a ocorrência do fenômeno e as experiêcias na família de origem. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura nacional e internacional, no período de 2006 a 2011, no que tange à temática. A partir de um levantamento dos artigos indexados nas bases de dados Academic Search Premier, ISI Web of Knowledge, MEDLINE, Lilacs e SciELO, com a utilização dos descritores "'family of origin' or 'intergenerational transmission'" and "'marital violence' or 'partner violence'", foi identifi cado um total de 120 artigos disponibilizados por apenas duas bases de dados. Para a análise, foram considerados todos artigos com textos completos, disponíveis no formato online e oriundos de revistas acadêmicas. Excluídas as repetições, totalizaram 62 artigos. Eles foram descritos de acordo com o ano de publicação, país, objetivo, delineamento metodológico, participantes, instrumentos e principais resultados. Os resultados apontam para preponderância de produção internacional, merecendo destaque os EUA (62,91%). No Brasil, foram identifi cadas apenas duas produções acadêmicas, evidenciando importante lacuna na literatura nacional. Constata-se ainda a predominância de trabalhos com enfoque quantitativo (84,1%) em detrimento da compreensão processual ou teórica. Muitos estudos identifi cam as experiências na família de origem como preditoras da violência conjugal, mas a escassez de produção científi ca que considere a conjugalidade violenta como um fenômeno complexo, determinado por múltiplos fatores, revela a necessidade de ampliação de pesquisas na área.
Resumo.A violência conjugal é um dos fenômenos de maior relevância no âmbito da psicoterapia familiar e da saúde pública em geral, pois, além dos danos físicos e psicológicos que ocasiona, tanto nos parceiros como nos filhos que convivem com as agressões no cotidiano da família, necessita de um grande número de ações articuladas para a prevenção e tratamento. Este artigo se propõe a realizar uma revisão crítica da literatura acerca dos conceitos de violência conjugal, violência de gênero e violência contra a mulher. Em primeiro lugar, apresenta-se um panorama sobre a gravidade do fenômeno para os vínculos familiares e sociais, destacando-se o caráter histórico e transgeracional da violência intrafamiliar. São discutidos os fatores de risco envolvidos na ocorrência deste tipo de violência, bem como os resultados de pesquisas que identifi cam o perfi l das pessoas envolvidas e as características dos vínculos que possuem e do contexto em que estão inseridas. Em seguida, detalham-se as perspectivas adotadas por diferentes autores na compreensão da violência que ocorre entre os membros do casal, situando-a, preponderantemente, como unidirecional (com vítimas e culpados bem estabelecidos em um contexto de violência assimétrica) ou como um fenômeno relacional (característico do padrão de interação conjugal). Posteriormente, evidencia-se a abordagem sistêmica como a perspectiva teórica utilizada para a compreensão do fenômeno. Por fi m, propõe-se uma refl exão sobre as possibilidades de atuação, preventiva e terapêutica, de psicólogos, terapeutas familiares e profi ssionais da saúde face à violência conjugal, como forma de minimizar os danos causados e de promover vínculos conjugais mais saudáveis.Palavras-chave: violência de gênero, violência contra mulher, violência conjugal. AbstractConjugal violence is one of the most relevant phenomena in family psychotherapy and in public health in general because, besides the physical and psychological damages it brings, both in partners and the children that live with it directly or indirectly, it needs to be addressed by a multitude of actions to be prevented and treated. This article advances a critical review of the literature Contextos Clínicos, 2(2):81-90, julho-dezembro 2009 1 Agradecimento ao CNPq pelo apoio fi nanceiro.
Casar ou não casar? Motivos e expectativas com relação ao casamento To marry or not to marry? Motives and expectations in relation to marriage ¿Casarse o no casarse? Motivos y expectativas con relación al matrimonio
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.