As frutas oriundas dos biomas Amazônia e Cerrado, como açaí (Euterper oleracea) e a bacaba (Oenocarpus bacaba), são apreciadas por seus sabores exóticos, potencial nutricional e funcional. À busca por alimentos saudáveis e a descoberta de nutrientes de cunho funcionais existentes nos resíduos frutícolas, fez com que aumentasse a relevância por subprodutos derivados das cascas e caroços ou sementes, levando para o crescimento da indústria alimentícia. Logo, o objetivo do estudo foi produzir farinha a partir do caroço de açaí e da casca da bacaba, bem como sua caracterização física, química e tecnológica. O caroço de açaí foi adquirido na cidade de Imperatriz (MA) e a bacaba foi obtida na Aldeia Pedra Branca Terra Indígena Krahô no estado do Tocantins. Os resíduos foram secos em estufa com circulação de ar, na temperatura de 50ºC. As farinhas oriundas do caroço de açaí e da casca da bacaba apresentaram valores consideráveis de nutrientes, sendo uma boa fonte de proteínas, lipídios e carboidratos, além de apresentar baixa umidade e pH ácido contribuindo como barreira contra o crescimento de microrganismos. Os valores de cinza obtidos em ambas as farinhas estão de acordo com a legislação brasileira. A farinha do caroço de açaí e da casca da bacaba apresentaram baixa luminosidade e os valores de chroma (C*) e ângulo de hue (h*) indicaram uma coloração avermelhada para todas as farinhas. Os resultados das análises tecnológicas, como índice de absorção e de solubilidade, mostram potencial para elaboração de novos alimentos.
O cupulate é um produto semelhante ao chocolate, obtido a partir das amêndoas do cupuaçu e pode ser apresentado em barra ou em pó. O processamento de alimentos a partir de incorporação de co-produtos da indústria pode agregar valores tecnológicos e nutricionais. A exemplo destes subprodutos pode-se citar a okara que consiste no resíduo obtido a partir da extração do extrato hidrossolúvel da soja, o qual contém alto teor de proteínas e fibras. Esta pesquisa teve por objetivo produzir um alimento do tipo cupulate branco enriquecido com okara, e avaliar a composição físico-química deste novo produto. Foram elaboradas 4 formulações de cupulate, sendo um tradicional e 3 cupulates com substituição parcial de cupulate por okara, nas proporções de 15%, 30% e 45 %. As amostras foram avaliadas quanto ao teor de umidade, lipídios, proteínas, fibras, cinzas, carboidratos e valor calórico total. Observou-se um aumento nos teores proteínas, umidade, cinzas e fibras nas formulações com maior adição de okara, enquanto os carboidratos e lipídeos apresentaram uma redução dos seus valores. A adição da farinha de okara no cupulate melhorou o valor nutricional do produto final.
O sistema educacional foi afetado pelo distanciamento social, causado pela Pandemia da Covid-19. Como alternativa a tal distanciamento, o uso de plataformas e recursos tecnológicos digitais aplicados à educação ganhou protagonismo no processo de ensino e aprendizagem. Entre os Recursos Educacionais Digitais (RED) disponíveis, houve particularmente um aumento da procura e utilização de Recursos Educacionais Abertos (REA). Este trabalho teve como objetivo realizar um apanhado bibliográfico referente ao uso de recursos educacionais digitais e recursos educacionais abertos no ensino de Biologia durante o período de pandemia da Covid-19. Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa buscando elencar potencialidades deste universo pedagógico interativo, dinâmico e inovador do qual estes recursos fazem parte. Com base na literatura pertinente ao referido assunto, notou-se que, apesar da sua utilização mais expressiva durante o período pandêmico e suas potencialidades, ainda existem barreiras a serem rompidas para a efetividade do uso múltiplo desses recursos, seja por docentes, discentes ou pela gestão escolar. Mesmo apresentando complexidades, no que tange ao uso destes recursos, sua adoção desperta possibilidades metodológicas e otimiza a proximidade, atenção e o aprendizado dos estudantes com relação à área da biologia.
A procura dos consumidores por produtos que apresentem elevado valor nutricional e/ou benefícios à saúde é crescente, logo, este trabalho tem o objetivo de elaborar biscoitos tipo cookies utilizando diferentes concentrações da farinha do caroço do açaí e avaliar suas características físico-químicas e aceitação sensorial. Foram elaboradas três formulações: 20g (T1), 50g (T2) e 70g (T3) de farinha do caroço de açaí. Os cookies foram analisados quanto à umidade, cinzas, pH, Brix, acidez, ratio e cor. Os testes sensoriais foram realizados com 65 julgadores não treinados, utilizando uma escala hedônica de nove pontos para avaliação dos atributos, bem como o teste de intenção de compra e preferência. O conteúdo de cinzas e umidade dos cookies estão de acordo com a legislação brasileira de alimentos. O pH e acidez variou segundo a quantidade de farinha adicionada. A formulação T1 adquiriu menor luminosidade (L*) e intensidade de vermelho (+a*) maior, em comparação as demais. A análise sensorial demonstrou satisfatória aceitação dos cookies. Quanto à intenção de compra, as formulações T1 e T2 foram bem aceitas, demostrando que seria viável uma possível comercialização. Este produto pode ser considerado uma fonte de fibras, pois contém de 20 a 70g/100g de fibra para alimentos sólidos.
The Pachira aquatica Aublet, belonging to the Malvaceae family, is a tree of variable size, annually produces large quantities of capsule type fruits, in which its seeds remain stored. Even though it is commonly found in southern Mexico and Brazil, there are few studies on its composition. Therefore, the objective of this study is to demonstrate the characteristics of this fruit by means of physical analyzes and to evaluate the bioactive compounds of the almonds in the raw, cooked and roasted forms. Type of research laboratory and quantitative. The almonds showed high content of lipids (above 30%), proteins (above 15%), pH (above 5.66), total soluble solids (above 15º Brix) and total titratable acidity (above 3%). The roasted almond had a higher content of phenolic compounds, flavonoids and carotenoids. In the raw form, a higher content of antioxidant activity, anthocyanins and condensed tannins was obtained. The cooked almond presented intermediate values in all data on bioactive compounds and antioxidant activity.
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