RESUMOAs decisões sobre a produção devem estar integradas às decisões estratégicas da organização, especialmente em um contexto em que a pressão por competitividade é crescente. Este trabalho buscou identificar e analisar as estratégias competitivas e de produção adotadas por duas importantes empresas do setor de linha branca. Dois estudos de caso foram realizados, tendo sido as informações principalmente obtidas em entrevistas com pelo menos dois gerentes de uma das plantas de cada empresa. O setor de linha branca vem enfrentando nas últimas décadas intensos processos de internacionalização produtiva e concentração de capital que aceleraram o ritmo de difusão de inovações e promoveram mudanças na organização da produção. Nesse setor oligopolizado e com competição acirrada, em que o mercado é sazonal e comandado por grandes varejistas, as estratégias de produção das duas empresas analisadas apresentam conjuntos diferentes de prioridades competitivas e configurações também distintas de áreas de decisão estruturais e infraestruturais. Ambas, entretanto, atribuem grande importância à flexibilidade de mix e de volume, implementam programas de produção enxuta e procuram integrar a base de fornecedores com o intuito de manter as estratégias de produção alinhadas às estratégias competitivas.Palavras-chave: Estratégia de produção, Estratégia competitiva, Prioridades competitivas, Setor de Linha Branca. ABSTRACTThe decisions about production function should be integrated to those that are considered strategic at organization's top, especially when competitive pressure is increasing. This work seeks to identify and analyze the competitive and operations strategies adopted by two
Abstract:The operations strategies adopted by six engine assemblers between 2005 and 2006 Resumo: São identificadas e analisadas neste artigo as Estratégias de Produção (EP) adotadas, durante o período 2005-2006, por 6 empresas montadoras de motores para automóveis instaladas no Brasil. Três delas instalaram-se há várias décadas no País e são aqui denominadas "estabelecidas"; as outras três, apenas há alguns anos, são denominadas "entrantes". Para o levantamento de informações sobre as EPs adotadas, entrevistas semiestruturadas foram feitas com pelo menos um dos principais responsáveis -gerentes -pela unidade produtora de motores em cada empresa. Observou-se que as EPs adotadas pelas empresas são distintas entre os grupos e em cada grupo (intragrupos), marcadas por diferenças nas áreas de decisão estruturais, apesar de haver semelhanças entre as estratégias competitivas das empresas em cada grupo (estabelecidas e entrantes). Alguns dos resultados encontrados nesta pesquisa confirmam proposições da literatura, outros indicam que há temas que precisam ainda ser cuidadosamente investigados.Palavras-chave: Estratégia de produção. Prioridades competitivas. Montadoras de motores.
ResumoNeste trabalho identificamos e discutimos as estratégias competitivas e de produção adotadas por doze empresas da indústria brasileira de cerâmica para revestimento. Realizamos entrevistas em empresas nos Estados de São Paulo e Santa Catarina e identificamos cinco grupos estratégicos. Os resultados obtidos mostram que existem muitas combinações possíveis de estratégias competitivas e de produção. Mesmo dentro de cada grupo estratégico, encontramos estruturas de manufatura e sistemas administrativos muito diferenciados. Palavras-chave: estratégia competitiva, estratégia de produção, empresa de revestimento cerâmico.
The main goal of this article is to identify and compare structural and relational characteristics ofResumo: O objetivo deste artigo é identificar e comparar características estruturais e relacionais de cadeias de suprimentos produtoras de motores para automóveis e de cadeias do setor de linha branca instaladas no Brasil. Foram realizados para isso três estudos de caso em cada um destes setores. Os processos de reestruturação dos dois setores desde meados da década de 1990 apresentaram traços semelhantes, e as montadoras estudadas aumentaram suas bases de fornecimento em função da ampliação da diversidade de modelos e produtos produzidos. Mas há diferenças entre os dois setores no que tange à sazonalidade de demanda, ao comprimento (quantidade de elos) das cadeias e às relações das montadoras com fornecedores de segundo nível (da segunda camada de fornecimento). Os resultados mostram que, em cada setor, mesmo quando possuem objetivos estratégicos e prioridades competitivas de produção em alguma medida similares, as empresas adotam práticas e configurações de Gestão da Cadeia de Suprimentos (GCS) distintas. Em cada um dos setores, há diferenças estruturais e relacionais importantes entre as cadeias de suprimentos. As montadoras estudadas apresentam diferentes níveis de terceirização de componentes, têm suas plantas posicionadas a distâncias distintas dos respectivos conjuntos de fornecedores e possuem diferentes políticas de suprimentos e números de fornecedores.Palavras-chave: Cadeias de Suprimentos. Gestão da Cadeia de suprimentos. Setor Automobilístico. Setor de Linha branca.Cadeias de suprimentos de montadoras dos setores automobilístico e de linha branca -Uma análise comparativa por meio de estudos de caso
Purpose – The purpose of this paper is to identify and analyze the operations strategies (OSs) adopted by six of the all seven automobile engine manufacturers in action in Brazil during the years of 2005 and 2006. Design/methodology/approach – Semi-structured interviews were held with at least one of the top managers at each engine manufacturing plant to collect information about the aforementioned strategies. The questions were aimed at identifying possible changes, over a four years period, in some of the operations-related competitive priorities and decision areas. Findings – This research revealed the strategies adopted by six of the all seven major automobile engine manufacturers installed in Brazil in 2005, enabling a discussion of relevant themes from both the theoretical and practical standpoints. Competitive priorities and decision areas form a very inter-related system and any significant change of OSs requires significant investments, effort and time. Research limitations/implications – Case studies were carried out in a specific context of the automobile market in Brazil in 2005 and 2006. Firms must treat operations as a system that changes continuously. Practical implications – In dealing with operations as a system, managers should know and apply OS concepts. This is even more important at dynamic (economic) sectors/industries. Originality/value – This paper describes and discusses – via qualitative research and in a comprehensive way – the OSs of two groups (established and entrant manufacturers) of firms in a relatively dynamic context in Brazil.
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