O artigo traz um relato de caso sobre a aplicação da terapia de reperfusão após reversão de uma parada cardiorrespiratória com fibrilação ventricular após um infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, com posterior discussão das principais indicações e manejo adequado das estratégias de reperfusão miocárdica. O objetivo deste estudo é demonstrar, a partir de um relato de caso, como as corretas indicações de reperfusão podem mudar positivamente o prognóstico de um Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCST), sendo a pergunta norteadora: Qual é a relação prognóstica entre a evolução favorável de um caso de IAMCST e corretas indicações de terapia de reperfusão? A metodologia usada foi a revisão do prontuário de paciente e a revisão bibliográfica de artigos publicados no PubMed e Scielo, bem como a V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O resultado foi a reperfusão eletrocardiográfica em 90 minutos após terapia trombolítica seguida de cateterismo cardíaco e angioplastia, com alta da paciente sem sequelas após uma semana.
A artéria cerebral média é um importante ramo da artéria carótida e sua oclusão resulta em acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). Em alguns casos, na tomografia computadorizada (TC) de crânio dessa condição é possível observar o sinal da artéria cerebral média hiperdensa (SACMH), uma imagem direta do trombo intravascular, em geral, na fase precoce de sua formação. Este estudo objetiva relatar um caso de AVCi com presença de SACMH na TC de crânio, pretendendo apresentar a interpretação do achado desse sinal em uma tomografia e sua utilidade no diagnóstico e abordagem do paciente. Para isso, foram realizadas revisão do prontuário do caso e revisão da literatura nas bases de dados PubMed e Scielo, por meio dos descritores “Middle Cerebral Artery”, “Hyperdense”, “Stroke”, “Computed Tomography” e “Neuroanatomy”, no período de junho de 2021. Os achados demonstraram haver alta especificidade do SACMH no diagnóstico de AVCi, possibilitando que este seja precoce. Além disso, é eficiente na determinação de um prognóstico pior da patologia por ser associado a AVCs de maior volume. Por fim, é relevante sua relação com resistência à trombólise, indicando possíveis respostas ruins ao tratamento.
A síndrome látex-fruta é a forma secundária da alergia mediada pela imunoglobulina E, emque há uma sensibilização decorrente da reatividade cruzada por alérgenos não alimentares -neste caso, o látex - que possuem parte homóloga de moléculas de alimentos (como banana,abacate e abacaxi). A síndrome ocorre, em geral, com o desenvolvimento dahipersensibilidade ou alergia ao látex precedendo a alergia a frutas. As manifestações sãovariáveis, podendo ter acometimento cutâneo, gastrointestinal, respiratório e sistêmico.Dentre os principais grupos expostos e suscetíveis à sensibilização pelo látex, estão osprofissionais da saúde, visto que são expostos ao látex diariamente. Considerando aimportância da temática e déficit de estudos sobre, o objetivo do presente estudo foi avaliara prevalência de manifestações de hipersensibilidade do tipo I associadas à síndromelátex-fruta em profissionais de saúde que trabalham no Centro Universitário de Brasília eHospital Regional da Asa Norte. Foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva, transversal ede levantamento no período de 1º de setembro de 2020 a 30 de julho de 2021. Poramostragem de conveniência, foram selecionados 84 profissionais da saúde queresponderam questões referentes às condições sociodemográficas, histórico pessoal efamiliar de hipersensibilidade, perfil de contato com látex, histórico pessoal de reações comlátex e frutas. Observou-se que 54,8% (46) dos participantes trabalha na área da saúde há 10anos ou mais e 44% (37) usa luvas de látex de 6 a 7 dias por semana, sendo que 41,7% (35)utiliza as luvas entre 4 e 8 horas por dia. No que diz respeito aos antecedentes alérgicospessoais associados, o presente estudo apresentou 65,47% (55) de participantes queapresentaram pelo menos uma manifestação alérgica. Em relação aos sinais/sintomasrelacionados ao uso das luvas de látex, os mais comuns foram o ressecamento das mãos(80%), prurido (64,3%) e eritema (23,8%). Sobre a frequência dos sinais/sintomas de acordocom a ingestão de determinadas frutas, os mais comuns foram prurido no palato, língua e/ougarganta (14,3%), e náuseas ou azia (14,3%), seguido de dor e/ou distensão abdominal(10,7%) ao ingerir alguma fruta específica. A fruta mais citada foi abacaxi, sendo seguida debanana e abacate. No contexto das manifestações relacionadas às frutas, 28,57% dosparticipantes que relataram reações alérgicas ao látex também queixaram alguma reação àingestão de frutas. Dessa forma, torna-se essencial a avaliação de profissionais que possuemexposição contínua e prolongada ao látex com teste de puntura tanto para látex quanto paraantígenos alimentares, além de mais estudos e pesquisas sobre o tema.
Objetivo: Comparar a Técnica Laparoscópica Totalmente Extraperitoneal (TEP) e a Técnica Laparoscópica Transabdominal Pré-peritoneal (TAPP) para a correção de hérnias inguinais. Métodos: Buscou-se avaliar as melhores circunstâncias para a utilização de cada uma. Realizada revisão integrativa nos bancos de dados PubMed, SciELO, LILACS e UpToDate, com os descritores DeCS: ''inguinal hernia’’ AND ‘'laparoscopy'' AND ‘'TEP'' AND ‘'TAPP'', e seus equivalentes em português. Resultados: As diferenças entre os resultados finais e as complicações não apresentaram grande divergência estatística. A TEP demonstrou redução da dor pós-operatória e menor tempo de internação hospitalar, mas apresenta curva de aprendizado mais longa e espaço de abordagem restrito, fatores que a tornam mais difícil. Apresentou também risco aumentado de lesões vasculares e maior incidência de complicações pós-operatórias. Já a TAPP, demonstrou facilidade no aprendizado, porém evoluiu com maiores riscos de aderências intestinais à tela, de lesões viscerais durante a entrada transabdominal e de dor no pós-operatório. Considerações finais: Não há diferença significativa entre as técnicas quanto a incidência de complicações pós-operatórias, a recorrência de reabordagem e o impacto na qualidade de vida dos pacientes. A decisão da melhor abordagem deverá ficar a critério do cirurgião e do serviço.
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