Introdução: A integração ensino-serviço-comunidade constitui-se uma importante estratégia de mudança na qualidade da assistência e nos processos de formação dos profissionais de saúde. Metodologia: este estudo configura-se como relato de experiencia caracterizado como qualitativo e descritivo. Resultados: pacientes conseguiram realizar as atividades com facilidade e melhor destreza, com relatos de melhora em suas capacidades físicas e habilidades psicossociais, conseguindo executar as tarefas domésticas e de autocuidado, com diminuição das dores, com isso favorecendo o desempenho ocupacional em suas tarefas cotidianas. Considerações finais: durante a prática os acadêmicos conseguiram visualizar a partir da observação e trocas de experiências tanto com os profissionais quanto com os usuários a importância de planejar suas ações. Em relação a clientela assistida teve a oportunidade de vivenciar conhecimentos acerca da cervicalgia e lombalgia que poderá ser utilizada no seu cotidiano, bem como o gerenciamento da dor e o uso de estratégias em suas tarefas do cotidiano para conservação de energia e proteção articular, com perspectiva de melhora no desempenho ocupacional.
O aumento da incidência da obesidade infantil é uma das pautas mais preocupantes na atualidade, visto que esta é uma condição que favorece o aparecimento de doenças crônicas na fase adulta, como diabetes e hipertensão. No cenário recente da pandemia do novo Coronavírus, o isolamento social em união ao fechamento das escolas contribuiu significativamente para o aumento da prevalência de sobrepeso infantil, pois ocorreu redução na prática rotineira de exercícios físicos e favoreceu o consumo de alimentos hipercalóricos com baixa qualidade nutritiva. O estudo objetivou determinar o índice de sobrepeso e obesidade infantil de pacientes atendidos no período de julho a dezembro de 2020 em três Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Cascavel/PR por meio de um método comparativo descritivo, utilizando referências de consultas anteriores e posteriores à pandemia. Foram avaliados dados do índice de massa corporal (IMC) de prontuários médicos referentes a 213 crianças. Do número total de pacientes, 114 (53,5%) apresentaram ganho de peso durante a pandemia. Uma parcela significativa de pacientes apresentava uma dieta desbalanceada e o transtorno de ansiedade foi a comorbidade associada mais relatada pelos familiares nos prontuários. Diversos aspectos da pesquisa estão de acordo com o esperado acerca das consequências da pandemia e o aumento de peso pôde ser comprovado. Concluiu-se que houve um aumento na prevalência de sobrepeso e/ou obesidade como consequência das mudanças impostas pela pandemia, mais estudos devem ser realizados para analisar o grau de comprometimento futuro dessas crianças, com destaque também para a avaliação da saúde mental nesta população.
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