RESUMO Com base em pesquisa quantitativa sobre sentidos atribuídos por jovens universitários à cidadania, este artigo enfoca a parte de diversidade sexual e direitos humanos. Após revisão sobre juventude, política e percepção da diversidade sexual, apresenta-se um survey, com 423 estudantes, amostra selecionada com margem de erro de 5% e intervalo de confiança de 0,95%. Existe uma alta porcentagem de estudantes que apoiam noções genéricas de direitos. Porém essa frequência cai de forma acentuada quando se trata de traduzir direitos em políticas públicas. A análise de tabelas de contingência entre variáveis indica influência da orientação sexual, do sexo e da religião sobre as atribuições de sentidos, e dos pertencimentos sociais sobre a religião. Discutemse as contradições no discurso igualitário diante dos pertencimentos sociais e da garantia de direitos.
Possibilitar uma educação básica de qualidade nas escolas é o grande desafio da sociedade brasileira. Não é mais passível metodologias unívocas que se traduzem somente na centralidade no/do docente e no instrucionismo; urge apresentar aos estudantes um leque mais amplo, com diversidade metodológica e avaliativa que, aliada aos avanços tecnológicos, propicie aprendizado significativo a sua vida pessoal e profissional. Nesse sentido, as relações interdisciplinares são instrumentos com aplicabilidade no cotidiano escolar, corroborando a ideia de que é preciso aproximar os conteúdos à realidade do jovem. Outrossim, neste trabalho, a matemática, a geografia e a educação física são pontos nodais de um planejamento que se volta para, pelo e com o estudante do Ensino Médio, que desenvolve sua aprendizagem realizando pesquisa com viés autoral, utilizando os conhecimentos para compreender uma realidade holística à qual está inserido e sendo capaz de transformá-la positivamente.
O artigo tem por escopo traçar um panorama preliminar do atual estado da arte da democracia, seus moldes e estruturas representativos, bem como, os obstáculos modernos, tais quais a influência e a manipulação da mídia e de todo o campo semiótico – tendo em mente o crescimento das notícias falsas; a conversão dos indivíduos em espectadores e consumidores, ao invés de cidadãos, que escolhem representantes na ânsia de não decidirem. Ainda, a influência contemporânea do neoliberalismo e do neocolonialismo como forças políticas modificando as formas da democracia e da subjetividade. Nesse cenário, o estudo tenta verificar se o modelo arcaico da democracia aleatória poderia resolver alguns desses obstáculos, ampliando as possibilidades democráticas. Trata-se de uma pesquisa inicial, baseada no método fenomenológico, usando a análise bibliográfica e documental, com objetivo exploratório.
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