O estudo constitui um mapeamento realizado com o objetivo de investigar e caracterizar trabalhos brasileiros que utilizam a Pesquisa Baseada em Design (PBD) no âmbito da formação de professores. A busca foi realizada no Portal de Periódicos CAPES, no Scielo e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) por meio dos descritores “formação de professores”, “pesquisa baseada em design” e “design based research”. Dez trabalhos atenderam aos critérios de busca e compuseram o corpus de análise. Seis estavam relacionadas à formação continuada e quatro à formação inicial de professores. Quatro envolviam a área de matemática, quatro a Biologia, um trabalho envolvia conhecimentos da química e um estava relacionado à formação no contexto geral. Percebemos que esta temática de investigação ainda é incipiente ao abordar a PBD relacionada ao campo da formação de professores. Porém, acreditamos que esta abordagem apresenta benefícios para o desenvolvimento de ações formativas, aprimorando os processos formativos e o desenvolvimento de novos saberes.
A partir da segunda metade do século XX vemos na historiografia uma transformação estrutural. A entrada das mulheres nas universidades denunciou não só a exclusão das mulheres na História, mas a própria imparcialidade da narrativa histórica escrita até então. Neste primeiro momento vemos nascer a História das mulheres, que procurava localizar no passado aquelas que haviam sido apagadas da memória. Já num segundo momento, viu-se que apenas incluir as mulheres na narrativa oficial não era suficiente para solucionar um problema que de fato era profundo. O termo gênero surge então na busca de compreender as relações de poder criadas a partir da diferenciação sexual; a partir desse momento estuda-se não só a opressão vivida pelas mulheres, mas também outras formas de estruturação do poder, além da ampliação para estudos sobre sexualidade e masculinidade. Por fim, já na década de 80, surge a Teoria Queer que coloca em questão as pesquisas baseadas em identidades, e questiona a própria viabilidade de lidar com as categorias de gênero e sexo. Todas essas três abordagens estão incluídas num só movimento que busca trazer à tona as hierarquias, as relações de poder, a subjetividade e a construção de todas as categorias de gênero; com a finalidade de no presente transformar as relações de opressão e pensar mais a fundo a produção de sujeitos em nossa sociedade. Deste modo, esta chamada de capítulo tem como objetivo reunir os mais diversos trabalhos que tratam do tema, para que possamos ter uma visão mais ampla e complexa das relações de gênero da historiografia atual, e deste modo, contribuir para a superação das opressões e desigualdades em nosso próprio tempo.
O relato de experiência que apresentamos aborda uma vivência pedagógica com base na metodologia de ensino Design Thinking, denominada Laboratório de Aprendizagem, desenvolvida de maneira remota, com um grupo de professores e estudantes das turmas de primeiro ano do Curso Técnico em Agropecuária, de um Instituto Federal situado no Rio Grande do Sul. O objetivo é analisar movimentos produzidos na formação de professores diante do uso de tecnologias educacionais digitais na prática docente. A proposta, de natureza qualitativa, partiu da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino de Ciências e Matemática, vinculada ao curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIMAT), da Universidade Franciscana (UFN). Como ferramentas de pesquisa, foram utilizadas tecnologias disponíveis aos envolvidos, como Google Classroom, Google Meet, Google Keep, Padlet, Google Forms e Mentimeter. A análise aponta para a necessidade de mudanças na formação e maior aproximação com metodologias ativas de aprendizagem.
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