A restrição da circulação de pessoas visando o controle da pandemia pela COVID-19 impactaram o mundo. Entretanto, os acidentes de trânsito continuam sendo um problema de saúde pública no Brasil. Assim, este trabalho teve como objetivo descrever o impacto da pandemia pela COVID-19 nos acidentes de motocicleta e o perfil dos acidentados em Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo realizado com dados secundários do Sistema de Informação sobre Acidentes de Transporte Terrestre, da VIII GERES do estado de Pernambuco. Foi considerado o Ano I, pré-covid, de março de 2019 a fevereiro de 2020 e o Ano II, Covid, de abril de 2020 a março de 2021. Os dados foram inseridos no Excel, exportados e submetidos à análise estatística no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0., realizado o Teste T para amostras independentes e intervalo de confiança de 5%. No Ano I, houve 6206 acidentes e no Ano II, 5402. Destacou-se em número de notificações, no Ano I, dezembro de 2019 (614); enquanto no Ano II, dezembro de 2020 (533); entretanto abril e maio de 2020 apresentaram o menor número de notificações. Houve redução no número de acidentes de motocicletas durante a pandemia pela COVID-19, possivelmente devido as medidas de isolamento social adotadas. O perfil observado foi de homens, adultos jovens, com alta hospitalar em até 72h, falta de habilitação e capacete. Os acidentes ocorreram com mais frequência às sextas-feiras, sábados e domingos, sobressaiu-se tombamento/capotamento; e reafirmou-se a vulnerabilidade dos envolvidos em acidentes de motocicletas.
A COVID-19 tem se mostrado uma doença amplamente difundida, tendo, assim, alcançado a escala de pandemia mundial. Sua distribuição se deu de forma não uniforme e foi modulada por diversos fatores. Em Petrolina - PE, tem-se observado a propagação do vírus desde o final do mês de março de 2020 com evolução crescente. O objetivo deste trabalho é observar como se deu a distribuição geográfica dos casos confirmados da COVID-19 em Petrolina – no período de 23 de março a 18 de julho de 2020. A análise foi feita a partir do monitoramento das informações sobre os casos confirmados na região, publicadas pela secretaria da saúde do município de Petrolina e, os dados sobre o estado e o país, divulgados pelo Ministério da Saúde. Observamos que este vírus foi introduzido na região por pessoas que chegaram de viagem do exterior no mês de março, nas regiões centrais de Petrolina, seguida de uma gradual crescente de casos confirmados da doença, espalhando-se para os bairros mais populosos. Com isso, vimos que a propagação é mais rápida em áreas populosas e com poucas medidas de precaução. Inúmeros desafios precisam ser superados frente ao novo coronavírus. Até o momento, sabe-se que o distanciamento social e equipamentos de proteção individual mitigam a disseminação do vírus. Entretanto, ainda é um desafio para muitas culturas e, sobretudo, para os governantes que devem se basear na ciência para tomar as medidas protetivas mais eficazes, além de conscientizar a população.
A realização da I Semana do Cérebro da Universidade Federal do Vale do São Francisco, possibilitou a interação da comunidade acadêmica com a população, que viabilizou divulgar as linhas de trabalhos e pesquisas realizadas nesta temática, além de proporcionar aos discentes e a comunidade uma interface de compartilhamento do conhecimento. O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a segunda causa de óbito no país e uma das doenças que mais deixa sequelas, muitas vezes irreversíveis. Dessa forma, é de suma relevância que a sociedade seja alertada para reconhecer e se prevenir. O evento possibilitou realizar uma abordagem pública no Parque Municipal Josefa Coelho, em Petrolina/PE. A ação contou com banners expositivos onde 60,41% das pessoas que ali passavam não tinham nenhum conhecimento sobre os sinais e sintomas do AVE.
As doenças tropicais negligenciadas são um grupo de enfermidades características de países em desenvolvimento, onde a sua proliferação e manutenção dá-se devido às precárias condições sanitárias e de saúde pública. Este artigo dará enfoque a situação epidemiológica da hanseníase em duas cidades da região do Vale do São Francisco, Petrolina-PE e Juazeiro-BA, descrevendo o cenário frente às metas estipuladas pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde para a eliminação da enfermidade. Os dados foram colhidos dos sites do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no período de 2010 a 2019, em pacientes maiores de 15 anos. Durante o período estudado, ambas as cidades apresentaram elevada taxa de detecção, Juazeiro atingiu o pico de notificações em 2011 com 94,97/100.000 e Petrolina teve número máximo de notificações em 2014, alcançando 115,66/100.000. Os municípios apresentaram inconstância em suas notificações, havendo alternâncias entre crescimento e declínio de casos. Embora essas cidades tenham mantido ações para combater a disseminação e a incapacidade provocada pela doença, esses dados ainda são alarmantes, estando muito acima da média nacional. Ressalta-se, a existência de certas barreiras que impossibilitam a concretização das metas, a exemplo das desigualdades socioeconômicas. Dessa forma, a informação e a participação da sociedade civil são cruciais para a erradicação da doença.
Este artigo relata o aprendizado baseado em vivências na Atenção Primária à Saúde (APS), por um grupo de acadêmicos de medicina, proporcionadas pela Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMFAC) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) em Petrolina/PE no período de 2018 a 2020, para a formação de um conhecimento popular em saúde. A inserção dos estudantes na APS possibilita uma educação em saúde pública cujo aprendizado valoriza as reais necessidades de saúde da população; estando as experiências além das Unidades Básicas de Saúde (UBS), ocorrendo também ações de solidariedade em projetos de extensão, como no Acampamento Isabel Cristina e Democracia, localizado no bairro Maria Tereza em Petrolina, Pernambuco, no período de 2018 a 2019, e atividades nas Terras Indígenas Pankararu, localizada no sertão pernambucano, no período de 2018 a 2019. As vivências na APS são essenciais para a formação médica e a construção de uma nova ótica do processo saúde-doença.
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