Este artigo relata a experiência da divulgação de um programa de educação em saúde via transmissão de arquivos de áudio e da criação de um canal de comunicação com a comunidade local através do WhatsApp implantada na área rural de Petrolina/PE pela equipe da Unidade Básica de Saúde do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho N6. O programa de educação em saúde intitulado “Rádio Zap do Postinho do N6” divulgado semanalmente surgiu como uma forma da equipe da Estratégia de Saúde da Família fortalecer o vínculo com a comunidade local e compartilhar o conhecimento em saúde como estratégia de enfrentamento a COVID-19. Junto com os episódios foi lançado o “WhatsApp do Postinho do N6” como um espaço de interação à distância com os usuários. A rede social visa também sanar dúvidas sobre o funcionamento da unidade, temas abordados no programa e a manutenção do cuidado de forma integral.
A restrição da circulação de pessoas visando o controle da pandemia pela COVID-19 impactaram o mundo. Entretanto, os acidentes de trânsito continuam sendo um problema de saúde pública no Brasil. Assim, este trabalho teve como objetivo descrever o impacto da pandemia pela COVID-19 nos acidentes de motocicleta e o perfil dos acidentados em Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo realizado com dados secundários do Sistema de Informação sobre Acidentes de Transporte Terrestre, da VIII GERES do estado de Pernambuco. Foi considerado o Ano I, pré-covid, de março de 2019 a fevereiro de 2020 e o Ano II, Covid, de abril de 2020 a março de 2021. Os dados foram inseridos no Excel, exportados e submetidos à análise estatística no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0., realizado o Teste T para amostras independentes e intervalo de confiança de 5%. No Ano I, houve 6206 acidentes e no Ano II, 5402. Destacou-se em número de notificações, no Ano I, dezembro de 2019 (614); enquanto no Ano II, dezembro de 2020 (533); entretanto abril e maio de 2020 apresentaram o menor número de notificações. Houve redução no número de acidentes de motocicletas durante a pandemia pela COVID-19, possivelmente devido as medidas de isolamento social adotadas. O perfil observado foi de homens, adultos jovens, com alta hospitalar em até 72h, falta de habilitação e capacete. Os acidentes ocorreram com mais frequência às sextas-feiras, sábados e domingos, sobressaiu-se tombamento/capotamento; e reafirmou-se a vulnerabilidade dos envolvidos em acidentes de motocicletas.
Descrever a etiologia e a resistência dos isolados bacterianos das hemoculturas de pacientes internados na Sala de Cuidados Intermediários do Hospital Universitário do Vale do São Francisco, Petrolina/PE. Foram analisadas, retrospectivamente, todas as hemoculturas, realizadas pelo Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário, entre janeiro a dezembro de 2020 de pacientes internados na Sala de Cuidados Intermediários através da análise descritiva e quantitativa. Os dados foram tabulados em planilhas do Excel® e foi realizada análise dos valores absolutos e percentuais. As identificações das bactérias e os antibiogramas foram realizadas através do sistema automatizado BD Phoenix ™, de acordo com a metodologia do Clinical and Laboratory Standards Institute de 2020. Foram coletadas 113 hemoculturas, sendo 29 positivas (26%) para crescimento bacteriano. As bactérias mais prevalentes foram Staphylococcus coagulase negativa (45%), Escherichia coli (17%) e Staphylococcus aureus (10%). As bactérias Staphylococcus spp apresentaram resistência à ampicilina e penicilina, enquanto as Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter baumannii demonstraram importante resistência aos carbapenêmicos e às cefalosporinas. Houve o predomínio das bactérias gram-positivas e 55% das bactérias foram Staphylococcus spp, sendo que todas essas apresentaram resistência a ampicilina e penicilina. Além disso, observou-se resistência por parte do K. pneumoniae e A. baumannii aos carbapenêmicos e às cefalosporinas. Através do estudo do perfil microbiológico das bactérias relacionadas às infecções hospitalares é possível construir protocolos de antibioticoterapia empírica adequados, assim como a elaboração e implementação de medidas preventivas e de controle dessas infecções.
Existem evidências que superfícies e objetos agem como reservatórios, facilitando, assim, infecções cruzadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o perfil bacteriano em superfícies e equipamentos da UTI de um Hospital Universitário no sertão do Vale do São Francisco. Trata-se de um estudo transversal e descritivo. O trabalho foi realizado na UTI, onde foram amostrados as seguintes superfícies e equipamentos: ventilador mecânico; botões de comando do monitor cardíaco; diafragma do estetoscópio; mesa de cabeceira; dispensador de soro/alimento; cortinas ao redor do leito; parede ao redor do leito e bomba de infusão contínua. As amostras foram coletadas, utilizando-se swabs embebidos em solução salina. Após a passagem, eles foram armazenados em tubo e transportados para o Laboratório onde foram realizadas as análises microbiológicas. O total de bactérias encontradas, independente dos leitos, equipamentos e superfícies amostradas foi de 134, destas, 20 (15%) são consideradas possíveis bactérias causadoras de infecções hospitalares. No que se refere ao perfil de resistência das bactérias aos principais antibióticos, os Staphylococcus aureus, foram 100% resistentes à oxacilina e os isolados de Enterococcus sp. apresentaram 20% de resistência intermediária à vancomicina e 20% de resistência à ampicilina. Foi observado que todos os isolados de Klebsiella pneumoniae foram resistentes à ampicilina + sulbactam e 100% sensíveis ao restante dos antibióticos testados. Para Acinetobacter baumannii foi observado 43% de resistência intermediária à ceftriaxona e 57% de resistência ao meropenem. O presente estudo mostra que nas superfícies e equipamentos da UTI estão presentes bactérias multirresistentes que podem causar infecções hospitalares.
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