Este artigo relata uma pesquisa cujo objetivo foi identificar, na legislação federal de saúde, em que medida e de que forma as políticas públicas contemplam a atuação do psicólogo na atenção básica no Brasil, ampliando a compreensão da inserção dos psicólogos no Sistema Único de Saúde (SUS). Utilizouse o método de pesquisa documental, e os resultados mostraram que as políticas tratam da inclusão do psicólogo nas equipes de saúde em apenas 14 dos 964 documentos pesquisados. Há prevalência de inclusão nos níveis secundário e terciário de atenção. No modelo de atenção preconizado, a relação que o profissional de Psicologia estabelece com a atenção básica se dá através do Apoio Matricial às equipes de saúde da família. Entretanto, identificou-se que este constitui atuação de nível secundário. Concluiu-se que a configuração das políticas de saúde não favorece a efetivação de uma atuação do psicólogo condizente com as demandas da atenção básica. Entende-se que o SUS deveria contar com psicólogos nas unidades locais de saúde, inseridos nas equipes de saúde da família que desenvolvessem trabalho interdisciplinar voltado para a atenção integral, e com psicólogos especialistas locados nos núcleos e nos centros nos níveis secundário e terciário.
O objetivo deste estudo foi caracterizar a produção de artigos que mensurassem sintomas de ansiedade e depressão na gestação. Foram analisados quarenta e um artigos, nacionais e internacionais, publicados entre 2010 e 2016 em revistas indexadas nas bases Scielo, BVS-PSI, LILACS, CAPES, Pubmed e APA PsycNet. A maioria dos estudos era do tipo transversal e todos utilizaram como método o levantamento de dados. Como técnica de coleta de dados foram utilizadas escalas, questionários, inventários e entrevistas. Os fatores de risco para ansiedade e depressão encontrados são apresentados a partir de categorias temáticas. Ressalta-se a relevância do presente estudo para ações de prevenção em saúde mental no contexto pré-natal. Sugere-se que estudos futuros avancem na utilização de instrumentos psicométricos que considerem sintomas específicos da gestação e investiguem a presença de indicadores emocionais na mãe e no pai. Sugere-se a integração da metodologia quantitativa e qualitativa e estudos longitudinais para aprofundar a temática.
Coparenting refers to mothers and fathers articulating their efforts to raise their children. Currently, there are no instruments to measure this construct in Brazil. In this study, the adequacy of a cross-cultural adaptation of the Coparenting Relationship Scale (CRS) (Escala da Relação Coparental - ERC) was evaluated, examining evidence of semantic, conceptual, cultural, idiomatic, operational and measurement equivalence, and face validity. Two independent research groups adapted the CRS and then produced a unified version, completed by 171 couples with at least one child between 4 to 6 years of age. The precision of the subscales, measured using Cronbach’s alpha, varied between .16 - .83. Four subscales had good precision in the Brazilian sample, but the precision of the “Division of Labor”, “Coparenting Closeness”, and “Coparenting Agreement” subscales needs to be improved and additional evidence of the validity of this instrument must be examined, so the CRS can be used in Brazil.
RESUMOPesquisas têm dedicado atenção aos estilos e práticas parentais e seus efeitos no desenvolvimento de crianças. A coparentalidade é definida pelo envolvimento conjunto e recíproco de ambos os pais na educação dos filhos. Neste artigo são delineadas relações entre estilos parentais e coparentalidade. Trata-se de estudo exploratório descritivo e correlacional com doze famílias biparentais, com pelo menos uma criança de cinco a sete anos de idade. Foram utilizados dois instrumentos: Escala da Relação Coparental (ERC) e Questionário de Dimensões e Estilos Parentais (QDEP). Utilizou-se estatística descritiva e correlacional, com o uso do pacote estatístico SPSS 18.0. A validação (endossamento) da parentalidade do parceiro apareceu como um fator importante para os estilos parentais. Quanto mais as mães referiram endossar a parentalidade dos esposos, mais elas mencionavam uso do estilo democrático-recíproco por eles. A validação por parte das mães se relacionou positivamente ao suporte coparental: quanto mais perceberam o suporte de seus esposos, mais endossaram a parentalidade deles. A sabotagem coparental, referida por eles, apresentou relações positivas com uso do estilo permissivo (falta de firmeza) em ambos. Destaca-se a relação entre falta de firmeza parental e uso de estratégias punitivas; e de ambos com a sabotagem coparental. O conjunto dos resultados permitiu o delineamento das relações entre a coparentalidade e estilos parentais e poderão subsidiar intervenções psicológicas e psicoeducativas promotoras do desenvolvimento das crianças e suas famílias, em diferentes contextos.Palavras-chave: estilos parentais; coparentalidade; família. ABSTRACTResearch has shown the styles and parenting practices and their effects on the development of children. The coparenting is defined by the joint involvement and reciprocal of both parents in the education of children. This article highlights relationships between parenting styles and coparenting. It is about a descriptive and correlational exploratory study with twelve biparental families with a five to seven years old child, at least. Two instruments were used: the Coparenting Relationships Scale (CRS) and the Parenting Styles and Dimensions Questionnaire (PSDQ). A descriptive and correlational statistic was used by the SPSS 18.0 statistical package.Results had shown that validation (endorsement) of the partner's parenting appeared as a relevant factor in parenting styles. The more mothers reported to endorse the parenthood of their spouses, the more they mentioned the use of a democratic reciprocal style. The validation by mothers was positively related to coparental support: the more they realized the support of their husbands, the more they endorsed their parenting. The coparental sabotage had a positive relationship with the use of a permissive style (lack of firmness) for both. Noteworthy is the relationship between lack of parental firmness and the use of punitive strategies; and both with coparental sabotage. The overall results show the relationship between ...
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