O artigo apresenta a trajetória de constituição da rede municipal de Educação Infantil de Araraquara/SP, revelando o movimento de avanços e descontinuidade de políticas e ações com vistas à consolidação de uma proposta curricular que expresse as especificidades daquela rede, ao mesmo tempo em que visa, pioneiramente, superar a hegemônica e prevalecente concepção assistencialista do então pré-escolar. Buscamos demonstrar as contradições próprias dos processos históricos que, ora produziram cenários locais dissidentes das políticas nacionais, ora as incorporaram. Por meio de um recorte nas duas últimas décadas contextualizamos as últimas reflexões e iniciativas que precederam e originaram a criação do Programa Cresça e Apareça, programa de formação continuada de educadores e professores daquela rede, que tinha por finalidade e sob os preceitos teóricos da Psicologia Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica, repensar os conteúdos necessários à humanização das crianças, incorporá-los às práticas dos educadores e professores, em substituição à tendência nelas evidenciada, em sublimar o ensino de conceitos e desenvolvimento de novas habilidades exigidas para consolidar nas crianças, sua condição de sujeitos sócio históricos. O programa tinha ainda o objetivo de escrever uma nova Proposta Curricular. Revelamos os passos que foram dados no interior do Programa Cresça e Apareça, reafirmando nossa compreensão de que o ensino sistemático e intencional da experiência coletiva, sintetizada nas ciências, oferecido às crianças que frequentam a Educação Infantil, tem a prerrogativa de assegurar-lhes o desenvolvimento pleno de sua humanização.
Resumo: O presente artigo é um estudo teórico-bibliográfico que busca caracterizar as principais vertentes orientadoras da função, diretrizes e práticas na educação infantil brasileira. Apresentamos alguns pressupostos da chamada Pedagogia da Infância e da Psicologia Histórico-Cultural. Suas divergências animam as principais discussões no campo acadêmico e estendem-se para âmbitos mais formais, tais como os textos das legislações vigentes, das propostas pedagógicas, diretrizes curriculares, etc., com predomínio e hegemonia das ideias que fundamentam a defesa da Pedagogia da Infância. Herdeira de tradições filosóficas e educacionais como a pedagogia da existência e escolanovismo em sua vertente pragmática, para a Pedagogia da Infância a função principal a ser desenvolvidas pelas instituições educativas infantis é acompanhar o interesse das crianças pelos objetos e fenômenos do mundo, tomando como referência os sentidos e significados que emergem de suas próprias experiências espontâneas e orientadas pelas suas próprias hipóteses. Por outro lado, demonstramos que os processos dirigidos sistematicamente para a produção de conhecimentos novos são, segundo os autores da Psicologia Histórico-Cultural, tão somente a via exclusiva de humanização das crianças e sua consolidação como ser genérico. Ademais, estes autores afirmam o papel intencional do trabalho educativo, ou seja, o educador assume a função de explicitar à criança os traços da atividade humana sustentados nos objetos da cultura, transmitindo assim, a esta os resultados do desenvolvimento histórico. Nossa defesa apoia-se nas contribuições desses autores, especialmente por reconhecerem o professor como agente ativo do processo de ensinoaprendizagem da criança. Palavras-Chave: Pedagogia; educação infantil; aprendizagem; ensino. APRENDIZAJE VERSUS ENSEÑANZA: FALSA OPOSICIÓN U UNA NUEVA DIDÁCTICA PREESCOLAR Resumen: Este artículo es un estudio teórico y bibliográfico cuyo objetivo fue caracterizar las principales vertientes orientadoras de la función, directrices y prácticas en la educación infantil brasileña. Presentamos algunos presupuestos
Resumo: Estabelecemos como objetivo geral neste trabalho, analisar as concepções de ensino e aprendizagem que os professores da Educação Infantil utilizam em suas práticas pedagógicas e os recursos que estes adotam para trabalhar os conhecimentos com as crianças. Ao iniciarmos a pesquisa partimos da hipótese de que as atividades de ensino dos professores estavam apoiadas em alguns princípios do paradigma psicogenético, base teórica do movimento pedagógico construtivista. Entretanto, através das observações e análises realizadas, nossa hipótese não se consolidou, pois as práticas das professoras bem como suas concepções de aprendizagem diferenciam-se da perspectiva construtivista anunciada. O que se pode concluir é que essas professoras entendem o seu papel e o papel da escola, mais especificamente os processos de ensino, como aquilo que promove de fato o desenvolvimento intelectual das crianças de modo efetivo. Palavras-chave:Educação Infantil, práticas educativas, psicologia. Abstract:The general objective of this work is to analyze the conceptions of teaching and learning of kindergarten teachers use in their teaching practices and resources they adopt to work the subjects with the children. As a starting point for the research we considered the assumption that the teaching activities of teachers were supported by some principles of the psychogenetic paradigm, the theoretical basis of the constructivist pedagogical movement. However, by means of the observations and analysis carried out, our hypothesis was not consolidated because the practices of teachers and their conceptions of learning differ from the constructivist perspective announced. What can be concluded is that these teachers understand their role and the role of the school, more specifically the processes of teaching, as something that actually promotes the intellectual development of children effectively.
Resumo: Este texto apresenta uma discussão sobre o processo de socialização infantil compreendido a partir das experiências subjetivas de crianças que estavam iniciando seu processo de escolarização. Buscamos nesse artigo apresentar e discutir as principais categorias de sentido constituintes do processo de socialização que emergiram dos depoimentos das cinco crianças, sujeitos desse estudo.Palavras-chaves: Socialização-infância -fenomenologia.
O texto investiga, a partir de pressupostos da pedagogia histórico-crítica, as propostas do aprender a aprender utilizado em escolas Reggio Emilia e Waldorf a partir de métodos construtivistas. A análise é feita através de aprofundamento sobre a bibliografia disponível que trata a questão. Percebe-se claramente nas estratégias das pedagogias alternativas sua inadequação ao cotidiano da escola pública brasileira voltada especialmente aos filhos das camadas mais pobres da população. Três pontos negativos são importantes de serem desvendados sobre as escolas Reggio Emilia e Waldorf: a acomodação a uma lógica que não habilita professores e alunos a enfrentar seu papel histórico; o eximir a escola do seu papel de ensinar; a transferência para a mãe da tarefa de preencher as lacunas do sistema educativo.
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