A coronavírus 2019 é considerada uma morbidade transmitida pelo vírus SARS-CoV-2 de RNA de cadeia positiva, que causa efeitos deletérios ao sistema respiratório podendo desencadear desde sintomas leves até fatais. Paralelamente a atual crise pandêmica, está à obesidade, outra pandemia, caracterizada como acúmulo de tecido adiposo disfuncional que geralmente está correlacionado com status sistêmico de baixa inflamação. Assim, o objetivo do trabalho foi realizar uma revisão integrativa de literatura com o intuito de investigar os fatores de risco relacionados à obesidade que reverberam para o mau prognóstico de pacientes obesos infectados por Sars-Cov-2. A metodologia foi pautada na análise de artigos retirados da PUBMED, no idioma inglês que versassem sobre a temática, cuja busca se deu utilizando-se os descritores: obesidade, covid-19 e fatores de risco para identificar artigos publicados no ano de 2020. Os achados recentes elucidam uma associação negativa em indivíduos obesos admitidos com SARS-CoV-2, especialmente no que tange resposta imunológica, risco acentuado para o desenvolvimento de SDRA, já que ambas partilham caminhos metabólicos e inflamatórios comuns, que reverberam para exacerbação da doença. Dessa forma, para evitar a progressão e reduzir os resultados graves da COVID-19, se faz necessário um monitoramento e gerenciamento mais efêmero e criterioso nesse público por parte dos profissionais de saúde, além disso, se faz pertinente, a adoção de medidas pautadas no estilo de vida saudável para melhorar tanto o estado nutricional, como também marcadores sistêmicos das funções imunológicas nesse período pandêmico.
Introdução: A doença renal crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e sua associação com os fatores de risco cardiovascular em portadores de doença renal crônica submetidos a terapia renal substitutiva. Métodos: Estudo do tipo retrospectivo transversal, realizado no programa de hemodiálise do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira-IMIP, Recife-PE, no período de julho a outubro de 2018. Foram coletados parâmetros antropométricos: Estatura, peso, o índice de massa corporal, razão cintura quadril, índice de conicidade e circunferência do pescoço e da cintura; Dados clínicos (tempo de diálise e ganho de peso interdialítico) e Parâmetros bioquímicos (perfil lipídico e de função renal). Resultados: Foram avaliados 52 pacientes com idade média de 47,42 ± 14,57 anos. Foi observado risco aumentado para eventos cardiovasculares através de todos os parâmetros antropométricos utilizados. Quando realizada a correlação entre os indicadores antropométricos e clínicos, foi observado uma forte correlação através dos parâmetros de risco cardiovascular: Circunferência da cintura e Razão cintura estatura (r =0,792), Índice de conicidade e Circunferência da cintura (r =0,803) e entre a razão cintura estatura e Urea reduction ratio (r = -0,798). Conclusão: Conclui-se que o risco aumentado para eventos cardiovasculares e o excesso de peso, justificam a necessidade de associar ao diagnóstico nutricional a utilização de parâmetros antropométricos, clínicos e bioquímicos com o propósito de prevenir, e quando já instalada, controlar as complicações que possam vir a ser diagnosticadas.
hemodialysis patients". The study was carried out with individuals of both sexes, with chronic kidney disease undergoing hemodialysis. Sociodemographic, lifestyle, clinical, biochemical and anthropometric data were collected. Student's "t" test was used to compare the means. Results: The sample consisted of 52 patients, with a mean age of 47.42 (± 14.57 years). Through the body mass index, a greater percentage of overweight patients was found (38.5%). With regard to handgrip strength in the free arm, it can be seen that it was impaired in almost half of the patients (42.3%). Regarding the association of handgrip strength with clinical parameters, it was observed that there was a statistically significant association (p = 0.024) between the handgrip strength of the free arm with time on hemodialysis and the rate of reduction of urea (p = 0.015). Conclusions It can be concluded that patients who have a longer time on hemodialysis and less dialysis efficiency, have impaired muscle function, emphasizing the importance of a thorough evaluation in this population.
O presente estudo objetivou avaliar a circunferência do pescoço como um parâmetro preditivo de risco cardiovascular em pacientes renais em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal com 103 pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialítico avaliados no período de julho de 2018 a setembro de 2019, em duas clínicas de hemodiálise localizadas na região metropolitana do Recife-PE. O risco cardiovascular foi avaliado a partir da circunferência do pescoço utilizando os pontos de corte de Circunferência do Pescoço ≥ 37 cm para homens e ≥34 cm para mulheres, conforme descrito por BenNoun, Sohar e Laor. Foram avaliadas características sociodemográficas e de estilo de vida, bem como parâmetros e índices antropométricos tradicionais. Além disso, foram avaliados parâmetros bioquímicos, como perfil lipídico, glicemia, vitamina D, entre outros. Para avaliar a associação entre as variáveis e o risco cardiovascular foi utilizado o Qui-quadrado com correção de Yates e o teste de McNemar. Para verificar as correlações foi utilizado a correlação de Pearson. As variáveis com um valor de p≤10 foram consideradas com significância limítrofe e as com p <0,05, foram considerados estatisticamente significantes. A Circunferência do Pescoço está associada ao HDL (p<0,001), LDL (p<0,001) e Glicemia (p<0,001), e está correlacionada com a circunferência da cintura (p<0,001), índice de conicidade (p<0,001), razão cintura-estatura (p<0,001), e razão cintura- quadril (p<0,001), índice de massa corporal (p<0,001), circunferência do braço (p=0,04), bem como como os níveis séricos de vitamina D (p<0,001). Conclui-se que a circunferência do pescoço é um bom preditor de risco cardiovascular nessa população.
O presente estudo objetivou determinar a frequência da Obesidade Sarcopênica e analisar a associação com o estado nutricional, perfil lipídico, estilo de vida e comorbidades em pacientes com Doença Renal Crônica em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal com 102 pacientes adultos e idosos com Doença Renal Crônica em tratamento hemodialítico avaliados no período de janeiro a outubro de 2016, na cidade do Recife-PE. A Obesidade Sarcopênica foi definida a partir da presença concomitante da sarcopenia e percentual de gordura corporal elevado. Também foram avaliadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, de composição corporal, clínicas, bioquímicas e estilo de vida. Diferenças entre grupos foram avaliadas pelos testes T de Student e U de Mann Whitney. Para avaliar a associação entre as variáveis e a Obesidade Sarcopênica foi utilizado os testes Qui Quadrado e Exato de Fisher. Todas as análises foram realizadas adotando-se um nível de significância de 5% e o programa estatístico utilizado foi o R (versão 4.0.1). A frequência da OS identificada foi de 53,9%, sendo essa associada ao sexo (p<0,001), lipoproteína de baixa densidade (LDL) (p=0,04) e relação cintura quadril (RCQ) (p=0,07). Conclui-se que há uma elevada prevalência de obesidade sarcopênica nessa população, em especial, no sexo masculino, e está associada a hipercolesterolemia e relação cintura-quadril.
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