AGRADECIMENTOSÀ minha querida orientadora e amiga, Sílvia Trivel(l)ato, por ter me orientado durante o percurso desta pesquisa sendo mais que uma orientadora, e sim uma verdadeira companheira.Nossa convivência foi um dos maiores presentes que essa pós-graduação me deu. Obrigada pela paciência, por todos os conselhos valiosos, pelo carinho, por todo o aprendizado, pela amizade, pelos almoços deliciosos e por lidar com maestria com a minha ansiedade.Ao meu "chefe" e amigo, José Trivellato, pelas oportunidades, pelo aprendizado e pelos conselhos sensatos e acertados que só a voz da experiência pode fazer! À minha mãe, meus irmãos e minha família pela descontração, companhia e leveza quando eu achava que não ia dar conta. Mãe, não consigo colocar em palavras o quanto você foi importante nesse processo. Acho que a palavra que melhor define nossa trajetória juntas, como almas gêmeas, é gratidão. Amo você.Ao meu marido Renato, pelo amor, pelo respeito, pela sintonia e por seu meu contrabalanço, sem o qual eu jamais me sentiria tão em harmonia e equilíbrio. Pela parceria e por esse infinito particular que construímos juntos. Por ser meu companheiro em toda essa trajetória, sempre me incentivando e acompanhando por meus sonhos e aspirações profissionais. E, acima de tudo, por partilhar comigo a convicção freireana de que a educação liberta e transforma as pessoas e o mundo.Aos queridos colegas do GEPEB que deram suas contribuições durante todo o processo de desenvolvimento deste trabalho: Thiago, Rodrigo, Marsílvio, Daniel, Henrique, João e Nedir.À minha grande parceira de trabalho e amiga Maíra Batistoni e Silva, por toda a gentileza, humanidade e por me inspirar como professora, como pesquisadora e como militante da educação e das causas sociais.Ao amigo querido que me fez entender plenamente o sentido da palavra afinidade, Bruno Cerqueira. Obrigada por essa amizade maravilhosa que me contagia e pela descontração e diversão nos momentos de tensão. Que continuemos a "chutar o pau da barraca"! A todos os professores queridos de toda a minha trajetória sem os quais eu não seria quem eu sou hoje. Com base nos pressupostos da psicologia sociocultural, da alfabetização científica, da antropologia social e dos estudos de sociologia e filosofia da Ciência, nesta dissertação buscamos analisar como as práticas epistêmicas da ciência mobilizadas no ensino e na aprendizagem de ecologia se relacionam com as práticas epistêmicas comumente utilizadas nos estudos científicos desenvolvidos nesse campo do conhecimento; e como o engajamento com tais práticas proporcionou aos estudantes a oportunidade de se apropriar de aspectos da cultura cientifica. Neste trabalhamos também procuramos compreender como o envolvimento em uma atividade investigativa sobre dinâmica populacional propiciou a formação de uma comunidade epistêmica de práticas, na qual estudantes e professora trabalharam de maneira coletiva e colaborativa, por meio do compartilhamento e validação de práticas socioculturais (as práticas epistêmicas), valores, critérios, procedime...
Neste trabalho investigamos a relação entre a autonomia dos estudantes para tomar decisões referentes às transformações do conhecimento ao longo do processo investigativo e seu engajamento com práticas epistêmicas numa atividade de ensino baseado em investigação. Partimos das hipóteses de que os momentos com maior diversidade de práticas epistêmicas estariam associados às transformações performadas pelos alunos ao longo do processo investigativo, e que os mesmos momentos teriam alto grau de autonomia dos estudantes. Como procedimento, mapeamos a ocorrência de práticas epistêmicas nas interações discursivas de dois grupos de estudantes ao longo de uma atividade de ensino por investigação sobre dinâmica populacional. A partir desse mapeamento, identificamos os episódios com maior diversidade de práticas epistêmicas e, nestes, analisamos as interações discursivas buscando caracterizar a situação didática que promoveu essa maior diversidade. Nossas análises revelaram que os dois grupos de estudantes conduziram suas investigações de formas distintas, realizando as transformações do conhecimento (dado → evidência → padrão/modelo → explicação) em diferentes momentos e de maneira não-linear. Também tivemos evidências que os momentos de transformações ao longo do processo investigativo eram constituídos por processos de construção de consenso e de decisão. Com apenas uma exceção, a proposição da ação que se converteu em consenso nos grupos fora feita por estudantes, o que revelou que atuavam com autonomia nesse processo. Concluímos que a ocorrência de uma maior diversidade de práticas epistêmicas se relacionou com os momentos de transformações do conhecimento e com contextos investigativos que promoveram a autonomia dos estudantes para conduzir a investigação.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.