O presente estudo investiga a correlação entre a política de dividendos e a reputação das empresas brasileiras listadas no ranking Merco 2014 das empresas mais responsáveis e com melhor governança corporativa. Os dados foram coletados nas demonstrações financeiras e nos formulários de referência de 39 empresas listadas na BM&FBovespa, do ano 2013. Estes foram analisados para testar as hipóteses de que a política de dividendos –interpretada como um sinal de rentabilidade e redução da assimetria informacional– está correlacionada com a reputação corporativa. Os resultados foram submetidos à análise de homogeneidade, correspondência e correlação. Estes mostraram que (a) as empresas distribuem dividendos principalmente sob a forma de juros sobre capital próprio, (b) empresas familiares tendem a ter uma fraca política de dividendos e baixa reputação corporativa e (c) a política de dividendos está positivamente associada com a reputação corporativa. Assim, à luz da teoria da sinalização, pode-se concluir que a política de dividendos foi positivamente associada à reputação corporativa nas empresas incluídas na amostra.
Este estudo investiga a relação entre a reputação de líderes e o desempenho, sob quatro dimensões (inovadora, internacional, operacional e de mercado), nas companhias abertas brasileiras. Para tanto, a pesquisa descritiva, quantitativa e documental, reúne uma amostra de 34 empresas cujos líderes participaram do ranking Merco Líderes 2016. Foram aplicados testes de diferenças entre médias, correlação de Spearman e regressão linear múltipla. Os resultados indicam que há diferença entre o desempenho de mercado nas empresas com líderes de maior reputação e o daquelas com líderes de menor reputação. Ressalta-se que, à luz da Teoria da Economia dos Custos de Transação e da Teoria da Agência, a reputação do gestor, percebida pelos stakeholders, ajuda a reduzir os custos de transação e de agência, podendo, portanto, influenciar o desempenho empresarial. Entretanto, contrariando as teorias adotadas no estudo, conclui-se que a reputação dos líderes não é capaz de influenciar o desempenho multidimensional das empresas. PALAVRAS-CHAVEReputação. Reputação pessoal. Desempenho empresarial. Teoria da economia dos custos de transação. Teoria da agência.
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