Este estudo teve como objetivo identificar a dependência espacial das taxas de detecção de hanseníase na população geral e em menores de 15 anos com a proporção de migração, no estado do Pará. Foi realizada pesquisa com desenho de estudo ecológico em uma série histórica de casos de novos de hanseníase, entre os anos de 2006 a 2015, a partir de do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos Notificáveis do Ministério da Saúde, referentes ao Estado. A evolução temporal da taxa de detecção geral, padronizada pela idade, apresentada geograficamente, identificou um corredor de muito hiperendemicidade, no sentido Sudoeste-Sudeste do Estado e dois aglomerados de municípios, também de muito hiperendemicidade, na fronteira com os estados do Tocantins e do Maranhão. A análise espacial demonstrou que as taxas médias na população em geral e em menores de 15 anos e a proporção de migração apresentaram autocorrelação espacial positiva, permitindo identificar clusters localizados nas áreas Sudeste, Sudoeste, Centro Norte e Nordeste do Estado. Nessas áreas estão concentrados os projetos de exploração mineral e de agropecuária e foram construídas duas Usinas Hidroelétricas nas décadas de 1960 e 2000, sendo favorecidas por rede viária e ferroviária consolidada que é usada para o escoamento dos produtos e para o intenso fluxo migratório das pessoas. Esta pesquisa evidencia que a hanseníase apresenta alta magnitude com característica de transmissão e que os 2/3 da área territorial que expressam hiperendemicidade, a destacando como sério problema de saúde pública no estado do Pará.
The objective of this case report was to describe the retreatment of an immature upper right central incisor in a 20-year-old female patient after unsuccessful endodontic treatment, who had probable clinical-radiographic diagnosis of a large periapical inflammatory cyst and persistent fistula. After removing the root canal filling material, disinfection of the root canal system, and successive intracanal medication changes over 60 days, the fistula remained active. Therefore, parendodontic surgery was performed. The root canal system was obturated, the periapical cyst was surgically enucleated, and retro-obturation with mineral trioxide aggregate was performed. We used the guided tissue regeneration technique with a xenograft and resorbable membrane. On histopathological examination, we observed bacterial colonies present in the lumen of the cystic lesion. Clinical evaluation, periapical radiograph, and cone-beam tomography confirmed complete healing of the periapical area of the affected tooth. The treatment success was verified by periapical healing over a follow-up period of 21 months.
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