Este artigo aborda o estágio supervisionado nas licenciaturas no contexto da COVID-19. A esse componente dos projetos pedagógicos dos cursos são atribuídas carga horária obrigatória e concepção de profissionalização. As funções sociais do professor em formação inicial moldam seu exercício profissional futuro, sendo essas realizadas no conjunto de práticas de ensino, de pesquisa e de extensão. O estágio curricular obrigatório, na ênfase do ensino, configura-se no exercício da docência na Educação Básica. Assim, propõem-se reflexões sobre sua realização como ensino remoto. Trata-se de um artigo decorrente de reflexões enquanto professoras de licenciatura e análise de proposta de reorganização curricular de 2002 até a atual adoção do ensino remoto tanto na Educação Básica quanto Superior. Como resultados, apresenta-se a etnografia virtual como uma das composições curriculares que preservam o estágio supervisionado como componente da docência.
Assumindo, como ponto de origem, que a expressão Prática como Componente Curricular (PCC) inserida no bojo das discussões de formatação dos currículos dos cursos de licenciatura, ainda, é requerida de melhor interpretação em relação às atividades que a ela se integram, busca-se, neste artigo, resenhar compreensões sobre o tema, apresentando, como resultados, aspectos comparativos que a distingue dos outros componentes curriculares dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura. Afirma-se que o domínio conceitual e unidade de compreensão do componente (PCC) corroboram para definição da identidade do curso de licenciatura e para a sólida apreensão da docência como objeto de ensino e pesquisa nesses cursos. Ainda, entendemos que essas compreensões nos ajudam a pensar os processos de ensinar e aprender na formação de professores e mobilizam a construção do conhecimento e possibilidades formativas. Desse modo, buscamos através deste texto refletir sobre a prática como componente curricular e suas contribuições para a formação docente, principalmente, no que concerne aos processos de ensinar e aprender.
Resumo: O ensino de português tem sido agenciado nas políticas linguísticas brasileiras como um direito a ser ampliado e garantido a todos os cidadãos, tanto no âmbito da formação docente, para o domínio do conhecimento da língua e da didática de ensino, como para a educação linguística dos sujeitos aprendizes. Os índices oficiais de avaliação da educação básica revelam a necessidade de estarmos atentos à complexidade da educação em língua materna e nos impulsionam a promover reflexões sobre ações e medidas públicas de ensino de língua portuguesa desenvolvidas no país, no sentido de observar se essas procuram atender às demandas sociais. Busca-se, então, neste trabalho, extrair dos materiais da Olimpíada de Língua Portuguesa -OLP as concepções de ensino de língua para o território nacional, a partir do levantamento dos índices linguístico-discursivos sobre a reflexão e análise linguística presentes nos Cadernos do Professor. O programa em foco promove, entre alunos da rede pública, concursos bianuais de produção de textos escritos em quatro gêneros e se orienta por uma metodologia organizada em sequências didáticas. Os resultados apontam que a OLP se caracteriza como uma política de ensino que prioriza as normas de comportamento linguístico referentes aos gêneros textuais escritos e suas condições de produção e tende a se caracterizar como um veículo de planificação do ensino de língua no país.Palavras-chave: Educação linguística. Gêneros textuais. Língua Portuguesa. Produção Escrita. Educação linguística à luz da concepção interacionista de linguagemNão há dúvida de que os saberes sobre a linguagem e seus recursos expressivos podem ser incorporados por qualquer pessoa em qualquer fase da vida, mas, quando se trata da reflexão sobre esses usos e da ampliação de domínios de linguagem para situações específicas de interação social, a intervenção formal e sistematizada no conhecimento que se tem sobre a língua é de fundamental importância. Essa intervenção no saber linguístico do indivíduo deve
Este texto aborda o direto à matrícula escolar com a escolaridade nos tempos de pandemia do novo coronavírus. Parte do princípio de que a matrícula escolar é lastreada pelo direito à educação, conforme se preconiza na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), simbolizando a validação da identidade estudantil. Para tanto, referencia-se nas normativas e leis que regem o ordenamento jurídico brasileiro para cotejar informações de domínio público e apresentam-se o ensino emergencial e mapeamento da situação de oferta da educação no país, expondo estratégias para validar o ano letivo, como também alternativas para terminalidade de estudos. Desse modo, se configurou como uma pesquisa qualitativa, exploratória e documental que reúne conjunto de dados relevantes para contexto e problematizacão do percurso do estudante. Constata-se que a pandemia atingiu o direito a matrícula, em maior escala nos estabelecimentos públicos de ensino e que foi protelada, por circunstâncias impostas pela COVID-19, a tomada de decisão para validar esse direito.
Neste artigo discorre-se sobre a constituição da docência no âmbito do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, a partir das práticas mobilizadas pelo bolsista supervisor, docente da educação básica. Busca-se expor as atitudes colaborativas daquele para com o licenciando, bolsista do curso de Letras, acerca de apropriações conceituais sobre o conhecimento da docência. Problematizase a noção de interdisciplinaridade a partir da extração dos discursos instaurados nos encontros formativos do grupo pesquisador e nos indícios das narrativas autorreflexivas escritas pelos sujeitos do estudo. Explora-se os dados com enfoque na abordagem discursiva, a fim de indicar a ação do supervisor na e para a formação do licenciando. Como resultados do estudo, revela-se que ao professor supervisor são impregnadas práticas de modalização da docência que colaboram para a formação do licenciando, aproximando a educação básica do currículo codos cursos de licenciatura.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.