Mestra em Ciências da Informação, pedagoga, teóloga, doutoranda em sociologia e professora de Psicologia do UNIPÊ.
ResumoEste artigo interpreta as imagens televisuais do corpo, na ficção seriada Malhação, com vistas a compreender o imaginário coletivo que circula nas academias de ginástica, ou melhor, objetiva interpretar a estrutura mitológica da cultura do jovem (PEREIRA, 2004; KEHL, 2004). Para isso, utilizamos como metodologia a técnica do Formismo (jogo das aparências) de Maffesoli (1996;1998) e a técnica de análise das imagens proposta por Aumont (1995). O resultado obtido foi a correlação por semelhança entre os corpos ensolarados e o mito de Apolo, a civilização dos corpos malhados e o país dos hiperbóreos, a academia de ginástica e o bosque de Epidauro. Palavras-chave: ginástica -ficção televisual -imaginário
Nosso artigo analisa as imagens simbólicas sobre o pranto feminino, tendo como recorte analítico o episódio do evangelho apócrifo de Pedro, em que as mulheres dirigem-se ao túmulo de Jesus para realizar as honrarias fúnebres ao mestre. Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica, com abordagem qualitativa. A concepção de pranto foi delineada sob a perspectiva mitológica e fundamentada com a teoria do imaginário, tendo como instrumento de análise a “Hermenêutica Simbólica de Gilbert Durand e a Mitohermenêutica de Ferreira-Santos”. Consideramos que, em seu simbolismo de morte, o pranto dessas mulheres que choraram compulsivamente, ao ponto de se ouvir uma voz “Mulher por que choras?”, apresenta a função de trazer à consciência da comunidade o término da vida, uma vez que o espetáculo da dor emocional descrito com o bater no peito e o puxar de cabelos, enfim, o lamento fúnebre, revela a angústia diante do tempo e da morte.
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