ResumoO presente artigo investiga os investimentos culturais feitos por quatro professoras atuantes na última série do primeiro ciclo do Ensino Fundamental de uma escola municipal do interior paulista. Para tanto, optou-se pelo referencial teórico bourdieusiano, sobretudo pelas noções de habitus e de capital cultural. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas de caráter autobiográfico a fim de reconstruir parte das experiências formativas vivenciadas pelos sujeitos entrevistados. A análise dos dados foi realizada através da técnica Análise de Conteúdo, segundo Laurence Bardin (1988). Diante dos dados analisados, concluiu-se que o investimento em aquisição de cultura, em suas múltiplas formas, ainda é baixo, o que inflexiona a estruturação de um habitus professoral que invista na angariação e na incorporação cultural para além dos espaços escolarizados. Logo, sendo a escola um espaço amplo de formação humana e escolar, faz-se importante pensar e oferecer um processo educativo-formativo que disponha de investimentos culturais em sua amplitude, para professores e alunos.Palavras-chave: formação docente; capital cultural; habitus professoral; investimento cultural; história de vida.
Este estudo investiga atos agressivos manifestados pelos/as professores/as contra seus/as alunos/as em sala de aula. Para tanto, recorremos às contribuições da literatura brasileira acerca da violência escolar, produzida na última década e publicada na Base Scielo e utilizamos como fonte 32 histórias de escolarização narradas por alunas que, em 2004, cursaram a disciplina Didática II do curso de Pedagogia oferecido pela Faculdade de Ciências e Letras – campus de Araraquara – Unesp. Os resultados da literatura indicaram que professores/as também são protagonistas de violências contra seus/as alunos/as e que, em geral, estes/as profissionais estão despreparados para combater o fenômeno. As análises das histórias mostraram que os/as professores/as dos diferentes níveis de ensino praticam atos agressivos contra seus/as alunos/as, físicos e verbais, predominando os verbais. Faz-se urgente conhecer essa problemática para que possamos pensar em alternativas futuras, tendo em vista o cumprimento do ECA que visa, sobretudo, assegurar os direitos fundamentais.
O objetivo desta pesquisa é apresentar um mapeamento/balanço quantitativo que possibilita dar visibilidade ao uso que foi feito do recurso teórico-metodológico (auto)biografia por pesquisadores brasileiros no período de 2001 - 2010. Busca-se, assim, mostrar o movimento que consolidou esse recurso como tendência metodológica no referido período no âmbito da história epistemológica produzida em tal tempo no Brasil, nas Ciências Humanas e no Campo Educacional. Trata-se de uma pesquisa documental. As fontes foram 742 pesquisas: 514 mestrados e 228 doutorados. Usou-se o Banco de dados da CAPES. Os dados apontam que o uso do referido recurso metodológico consolidou uma tendência metodológica no âmbito da história epistemológica produzida no Brasil em tal tempo, abarcando as Ciências Humanas de modo geral e o Campo Educacional em particular. Nesse sentido, na década em questão, a média anual de produção foi de 74 pesquisas. Outrossim, os dados evidenciaram os nichos institucionais nucleares da consolidação da tendência. Palavras-chave: (Auto)biografia. Produção. Ciências Humanas. Campo Educacional.
Resumo Este artigo discute a violência, em suas múltiplas formas, contra mulheres brasileiras segundo dados fornecidos pelo Mapa da Violência (2015). É preciso retomar com valentia discussões sobre questões tocantes às diferenças de gênero e às desigualdades delas decorrentes. Palavras-chave: Violência Contra Mulheres. Feminicídio. Gênero. Patriarcado. Abstract This article is discuss violence, in its multiple forms, against Brazilian women according to dataprovided by the Map of Violence (2015). It is necessary to take up courageously discussions on issues concerning gender differences and the resulting inequalities. Keywords: Violence Against Women. Feminicide. Gender. Patriarchate.
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