Resumo Uma das preocupações ligadas à pandemia da COVID-19 se refere à capacidade da estrutura do sistema de saúde suportar a demanda por atendimento e tratamento de pessoas acometidas por esta doença. Diante disso, o objetivo deste estudo consiste em criar e mapear o Índice de Infraestrutura de Saúde (IIS) das Unidades da Federação (UFs) brasileiras, bem como verificar a sua distribuição espacial. Para isso, foi aplicada a metodologia de Análise Fatorial por Componentes Principais. Aplicou-se os testes de Bartlett e Kaiser-Meyer-Olkin para verificação da sua adequabilidade. Em seguida procedeu-se a Análise Exploratória de Dados Espaciais. Os dados foram coletados no DATASUS, COFEN, Ministério da Saúde, Portal de Compras do Governo e Portal da Transparência. Quanto aos resultados, o índice revelou que nove estados do Norte e Nordeste registraram os menores índices e cinco estados do Sudeste e Sul apresentaram os maiores índices. Foi registrado um cluster baixo-baixo nos estados do Amazonas e Pará e um Cluster alto-alto em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
<p>Este artigo tem por objetivo analisar o agrupamento dos municípios que possuem Plano Diretor no Piauí a partir de aspectos demográficos, econômicos, sociais e ambientais. Este conhecimento seria relevante para futuros planejamentos integrados entre os municípios. Foram coletados dados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no Atlas Brasil para os anos de 2000 e 2010, e utilizou-se a técnica multivariada: análise de agrupamento. Concluiu-se que a capital do estado, Teresina, tem um comportamento destoante frente aos demais municípios piauienses na formação dos agrupamentos e que houve redução das desigualdades entre os municipios, no período analisado, em relação aos indicadores utilizados.</p>
Este trabalho busca analisar o efeito da educação, da experiência e da idade no salário de trabalhadores formais no setor de turismo para o Estado do Espírito Santo. Também são investigadas eventuais disparidades salariais entre homens e mulheres e discriminação por raça/cor. Para tal faz-se uso dos microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) dos anos 2006 e 2016, presentes na plataforma do Ministério da Economia. Os resultados obtidos através das regressões por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e MQO com correção robusta foram estatisticamente significativos em sua vasta maioria. Escolaridade, idade e experiência tiveram os sinais positivos esperados, ceteris paribus, a partir das estimações verificou-se que, em média, as mulheres recebem salários menores que os homens em trabalhos formais no turismo, e não foi verificada uma expressiva diferença salarial por raça/cor.
Palavras-chave: Salário. Turismo. Espírito Santo.
O objetivo deste trabalho é analisar a distribuição espacial e a dinâmica do fenômeno do crime nos municípios fluminenses, em 2006, 2010 e 2016. Para isso, foi construído um Índice de Criminalidade a partir da técnica multivariada de análise fatorial por componentes principais. Após, utilizou-se a análise exploratória dos dados espaciais para verificação da distribuição espacial da criminalidade. Assim, foi possível observar que os municípios com maior criminalidade estão concentrados espacialmente na região metropolitana do estado, onde foi encontrado um cluster principal do tipo alto-alto. Os clusters do tipo baixo-baixo localizaram-se principalmente nas regiões Serrana, Centro Fluminense e Noroeste Fluminense.
No intuito de entender a dinâmica recente da indústria brasileira, alternativamente ao eixo mais diversificado Sudeste-Sul, o presente artigo busca analisar a distribuição espacial de ocupações qualificadas para a região Nordeste. A metodologia faz uso de medida locacional e recortes ocupacionais para os anos de 2010, 2014 e 2018, obtido em banco de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Para a indústria em comparação aos setores tradicionais, os resultados identificam média ou alta localização na grande maioria das unidades da federação. O quociente específico à indústria de transformação detecta maior geração e aglomeração de empregos que exigem habilidades básicas e intermediárias dos trabalhadores. Estancar a desindustrialização é tarefa urgente para o Brasil como um todo, mas faz-se ainda mais importante no Nordeste que intensificou muito recentemente suas atividades industriais.
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