Leitoas foram alimentadas com dietas de gestação com inclusão de 7% (T1) e 35% (T2) de casca de soja, as quais continham níveis de 4,5 e 13,1% de fibra bruta, respectivamente. Após a inseminação, todas as fêmeas receberam 1,8kg da ração T1 (5470Kcal EM dia-1) até os 35 dias de gestação, quando foram separadas em dois grupos que receberam 2,4kg (7294Kcal EM dia-1) da ração T1 (n=108) ou 2,7kg (7249Kcal EM dia-1) da ração T2 (n=99). Aos 90 dias de gestação, as fêmeas T1 e T2 receberam respectivamente 3,0kg (9117Kcal EM dia-1) e 3,4kg (9129Kcal EM dia-1) de ração. As fêmeas T1 foram mais pesadas que as T2 aos 110 dias de gestação e ao parto (P<0,05). No entanto, o consumo diário médio de ração durante a lactação foi 5,3% maior para as fêmeas T2 (P=0,01) do que para as fêmeas T1. Não houve efeito dos tratamentos sobre a produção e composição do leite, a variação de peso das fêmeas durante a lactação e o intervalo desmame-estro (P>0,05). O número de nascidos totais, nascidos vivos, natimortos e mumificados foi semelhante (P>0,05) entre os tratamentos. O peso médio ao nascer foi maior (P=0,03) para os leitões das fêmeas T1, mas não houve diferença entre os tratamentos no peso médio da leitegada (P>0,05). O peso e número de leitões ao desmame não foram afetados pelos tratamentos (P>0,05). Os dois níveis de inclusão de casca de soja na dieta de gestação de leitoas resultaram em desempenho produtivo semelhante.