O presente artigo busca analisar a dependência e autonomia da educação ao trabalho, destacando o contexto histórico do modo de produção capitalista no atual modelo de organização do trabalho: o toyotismo. O artigo foi elencado em quatro partes: a primeira, o trabalho como fundamento, em que é analisado como o ser humano salta do ser orgânico para tornar-se um ser social, posteriormente analisa-se a interferência do trabalho no atual modelo de educação flexibilizada, em seguida, discorremos sobre formação humana. E por fim, apresentamos nas considerações finais uma discussão sobre o que é velado pela educação flexibilizada. Nossa análise tem como método o materialista histórico dialético, por compreendermos que é o método que mais nos aproximada análise do real concreto. Para compor a discussão, conta-se com os seguintes teóricos: Antunes, Kuenzer, Lukács, Marx, Saviani e Tonet . São autores de grande relevo no meio acadêmico, quando se refere à questão ontológica do trabalho, que apresenta continuidades e descontinuidades de um modo de produção para o outro.
O presente estudo teve como objetivo geral analisar os impactos da crise estrutural do capital na educação, sendo os objetivos específicos: a) verificar as mudanças ocorridas na educação como objeto de interesses do capital; b) problematizar a educação enquanto atividade educativa imediatista; e c) identificar estratégias para superar a lógica da educação como mercadoria. Em termos metodológicos, a pesquisa se baseou no método ontológico, a partir de uma abordagem qualitativa e de uma investigação bibliográfica. Para tanto, tomou-se, fundamentalmente, como referências as proposições teóricas dos seguintes autores: Tonet (2016) e Mészaros (2011), dentre outros. Os resultados e discussões indicaram que a atividade educativa mantém estreita relação ontológica com o trabalho. Isso explica o fato de que a educação é objeto de interesse do capital. Nas considerações finais, enfatizou-se a importância de pesquisadores/as em aprofundar a discussão acerca da relação entre a crise estrutural do capital e suas influências no campo educacional diante da dominação neoliberal que possui inflexões de cunho político, econômico, cultural e social.
Este artigo tem como objetivo analisar a atividade docente à luz da categoria estranhamento. Para isso, revisitou-se a literatura pertinente aos assuntos relacionados a trabalho, alienação e estranhamento utilizando para isso Lukács, Marx, Antunes, Antunes & Pinto e Lessa; já como referenciais teóricos sobre a questão da educação e atividade docente no Brasil foram utilizados Arroyo e Apple. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa de cunho teórico, na perspectiva materialista histórica dialética que tenta buscar indícios do trabalho estranhado na atividade docente dos profissionais da Educação Básica no Brasil. Pode ser inferido, portanto que a profissão docente sofre interferências do regime de mercado capitalista, desse modo a atividade desenvolvida cotidianamente pelos professores assalariados também pode ser considerada como atividade com aspectos de alienação e/ou estranhamento.
O presente estudo teve como objetivo geral analisar criticamente a categoria trabalho e sua relação com a constituição do ser social em um processo onto-histórico, sendo os objetivos específicos: a) averiguar a categoria trabalho e sua historicidade; b) investigar o trabalho enquanto categoria fundante na gênese e no desenvolvimento do ser social; e c) verificar as transformações da categoria trabalho e suas determinações nos complexos sociais. Em termos metodológicos, a pesquisa se baseou no método ontológico, a partir de uma abordagem qualitativa e de uma investigação bibliográfica. Para tanto, tomou-se, fundamentalmente, como referências as proposições teóricas dos seguintes autores: Lessa (2015), Lukács (2013), Marx (2013), dentre outros. Os resultados e discussões apontaram que ao transformar a natureza, o ser social altera sua consciência para explorar o mundo exterior à medida que vai produzindo novas objetivações, gerando novas causalidades e instituindo determinações sociais de modo que possa modificar a realidade com conhecimento do concreto. Nas considerações finais, salientou-se que é mediante o trabalho que são desenvolvidas novas relações de produção em que o ser social, principalmente a classe trabalhadora, perpassa por um processo educativo a fim de estruturar uma nova humanidade com qualificação tecnocientífica.
Este artigo tem o objetivo de apresentar reflexões sobre fragmentos de uma projeto pedagógico de educação sexual na escola que propôs um diálogo sobre direitos da Comunidade LGBTQIAPN+. O projeto foi aplicado em turmas do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Fortaleza-CE, com fundamento numa educação para os direitos humanos. Diante da visibilidade da população LGBTQIAPN+, no contexto escolar, foi pensado no desenvolvimento de uma proposta pedagógica que desse voz aos jovens dessa comunidade para que seus direitos sejam respeitados. Então, a partir da concepção de uma Sequência Didática, foram desenvolvidas atividades, nas quais os/as participantes colaboraram para a elaboração de uma cartilha sobre Direitos Homoafetivos e de Gênero, a partir de metodologia qualitativa com exposição de conteúdos, pesquisa, roda de diálogos, sugestões e dúvidas, numa perspectiva extensiva, inclusiva e reflexiva, reconhecendo os direitos humanos e sociais como parte inerente à emancipação humana. Como resultados iniciais, foi notório perceber a participação ativa dos jovens na luta por direitos exercitando a participação popular e efetivando o princípio da dignidade da pessoa humana. É possível afirmar a necessidade da constituição de espaços na rotina escolar que possam dar voz à diversidade para que haja uma participação mais ampla nas decisões e efetivação de direitos, formando cidadãos emancipados que modifiquem a realidade. O projeto apresentado pode ser caracterizado como atividade educativa emancipadora por proporcionar o desenvolvimento do sujeito-histórico capaz de promover uma nova forma de sociabilidade que se contrapõeao capital.
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