O artigo apresentado inicia uma discussão sobre as bases conceituais dos Campos de Experiência, proposta que a Base Nacional Comum Curricular – BNCC traz como organização do currículo para a Educação Infantil. O texto passeia pela origem da proposta do trabalho fundado nas experiências das crianças a partir do conceito desenvolvido pelo filósofo John Dewey, passando pelas influências em outras propostas curriculares que serviram como modelo para o Brasil. O autor aponta a contradição entre a ideia original do trabalho com a metodologia de projetos da qual se pode inferir a organização curricular da educação infantil em torno de campos de experiência e a proposta apresentada pela BNCC, que traz uma lista de saberes que devem ser ensinados aos bebês e às crianças pequenas em cada faixa etária.
A maior parte do meu doutorado foi realizada concomitantemente ao meu trabalho. Nos momentos em que as disciplinas, o trabalho de campo e os outros compromissos da pós-graduação me solicitavam, a qualidade do meu trabalho como professor e diretor de escola foi prejudicada e por isso agradeço a todas as equipes das escolas por onde passei, EMEF Brasil-Japão, EMEF Euclydes de Oliveira Figueiredo, CEU EMEF Paraisópolis e CEI Nathalia Pedroso Rosemburg, a quem expresso toda a minha gratidão e meu respeito ao trabalho de todas e de todos com quem pude conviver. Agradeço especialmente às companheiras da gestão, Luciana Lucas e à Monica da Silva Valadão. Desculpem as constantes ausências e obrigado por segurarem as pontas. A oportunidade de um estágio de doutorado-sanduíche me colocou em contato com outras universidades e pessoas. Agradeço à equipe da Sessão de Pós-Graduação da FEUSP, especialmente ao Marcelo Ribeiro, que me deu todas as orientações sobre os procedimentos para o Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior. Agradeço também à CAPES pela concessão da bolsa. Agradeço ainda à Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo, que não só concedeu afastamento para o período em que permaneci em Portugal, como apoiou integralmente, dando também todas as orientações e os encaminhamentos necessários à obtenção do afastamento. Agradeço ao Professor Manuel Sarmento, co-orientador que me recebeu na Universidade do Minho, com quem pude aprender e me deixou compartilhar um pouco da minha experiência com seu grupo de estudos e me apresentou desafios que foram importantíssimos para os rumos da pesquisa e aparecem ao longo de toda esta tese. Agradeço à acolhida da Professora Natália Fernandes, também da Universidade do Minho e a todo o grupo dos Seminários Permanentes de Sociologia da Infância, com quem compartilho ainda hoje experiências e novos achados acadêmicos. Agradeço à Professora Manuela Ferreira, da Universidade do Porto, que, além das nossas instigantes conversas, deu valiosíssimas contribuições no Exame de Qualificação. Não posso esquecer também de todo o companheirismo (com)vivido em terra estrangeira com Andreia Rodrigues, Maria da Penha Teófilo e Rosângela Francischini. O entendimento da vida acadêmica em uma Universidade diferente da minha foi muito facilitado por vocês. À Professora Claudia Pereira Vianna, que me permitiu falar de minha experiência em algumas de suas aulas e também trouxe contribuições que foram importantíssimas para os rumos que a pesquisa tomou depois do Exame de Qualificação e para que o Relatório de Qualificação se tornasse a tese aqui apresentada. À Elaine Guinevere de Melo Silva, pela leitura profissional, cuidadosa e carinhosa do texto final da tese, de quem ganhei de presente a tradução do resumo. Ao Rodrigo Gonçalves Ribeiro, pelo companheirismo, pela paciência na reta final quando muitas vezes precisei ficar ausente e pela valiosa ajuda para deixar a tese bonita para quem a lê. Meus agradecimentos aos companheiros do Grupo de Estudos de Gênero, Educação e Cultura Sexual da FEUSP, com...
Este artigo é resultado de pesquisa de mestrado cujo objetivo consistiu em analisar, segundo as relações de gênero, os motivos de encaminhamentos de crianças a um projeto de recuperação paralela. Buscamos verificar se as dificuldades de aprendizagem percebidas pelas professoras variavam conforme o sexo das crianças, uma vez que a proporção de meninos com dificuldades era mais que o dobro da de meninas. A pesquisa de campo centrou-se em uma escola de ensino fundamental, bem estruturada e com um bem-sucedido projeto de recuperação paralela. Foram feitas observações e entrevistas semiestruturadas com as professoras regentes de classe e da recuperação. Entre as razões para a presença majoritária de meninos na recuperação, encontramos as percepções das professoras a respeito de alunos e alunas. Se não podemos fazer uma associação linear entre os tipos de dificuldades apontadas e cada um dos sexos, identificamos significados diferentes em falas semelhantes, variações na interpretação do mesmo comportamento, além de diferentes graus de visibilidade de determinadas características, conforme se tratasse de menino ou menina.
O artigo relata uma pesquisa exploratória resultante de um levantamento da divulgação da atuação dos fóruns estaduais de defesa da Educação Infantil no período de 15 de março a 30 de junho de 2020. O fechamento das instituições de Educação Infantil devido à pandemia de covid-19 impôs outras formas de articulação para os fóruns. A possibilidade de reunir-se e debater de modo online impactou a atuação e a divulgação das ações de cada fórum estadual. O levantamento buscou informações das páginas e perfis dos fóruns em blogs, sites oficiais, Facebook e Instagram. Das ações divulgadas, chamam a atenção a transmissão de debates com convidadas e convidados, no formato de "lives", sobretudo no Instagram. Entre as pautas debatidas, aparecem com força a discussão sobre o trabalho docente exercido de forma remota e as perspectivas e protocolos para reabertura cuidadosa das instituições, ligadas diretamente à situação de emergência. Em âmbito das propostas de políticas do governo para a Educação Infantil, chamam a atenção a proposta de inclusão de aquisição de livros didáticos no PNLD para a pré-escola e o atendimento de reivindicações dos movimentos de Educação Infantil na elaboração e aprovação do "novo" FUNDEB.
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