Essa pesquisa se propôs a realizar um diagnóstico do consumo, os riscos a saúde ocasionados pela má qualidade da carne e da percepção de qualidade deste produto por parte dos consumidores dos municípios de Baião e Cametá, Pará. Para tal, foram aplicados questionários virtualmente em grupos e redes sociais dos munícipios e também presencialmente em estabelecimentos que comercializam carne bovina. Participaram da pesquisa 68 consumidores de Baião e 103 de Cametá. Constatou-se que há diferença no perfil de consumo entre as cidades, sendo que em Cametá a carne bovina está mais presente nas refeições, todavia, em ambas pretende-se manter o consumo atual. No que consiste ao corte mais consumido e à forma de consumo, também se notou diferença, sendo que em Baião o corte mais adquirido é a bisteca, e a principal forma de consumo da carne é cozida; já em Cametá, a alcatra se destaca como corte mais consumido e o bife como principal forma de consumo. No que consiste ao local de aquisição, motivo que leva a escolher o estabelecimento e preferência em relação a forma de aquisição da carne não se observou distinção, predominando a compra em açougues, que são escolhidos utilizando como critério as condições higiênicas. Os consumidores das duas cidades afirmam que preferem a carne fresca (refrigerada e cortada na hora) e utilizam a cor como principal atributo considerado no momento da compra. O fator considerado mais comprometedor da carne no momento da comercialização é a deficiência na higiene do ambiente e equipamentos utilizados na manipulação. Mais de 90% dos entrevistados, tanto em Cametá quanto em Baião, consideram que carne de animais não inspecionados e/ou mal manipulada, podem causar doenças ao consumidor, principalmente infecção intestinal.
Quando se aborda questões relacionadas ao Açaí na Amazônia, é importante ressaltar que o extrativismo e os hábitos de consumo dessa fruta coexistem durante toda a vida dos nativos da região, o mesmo já vem acontecendo há algum tempo na região do baixo Tocantins, logo o manejo das áreas de várzea vem se intensificando em cima desde fruto. Este estudo é relacionado aos impactos provocados, pela intensificação do manejo de açaí, em áreas de várzea do estuário amazônico, abordando os aspectos sociais e ambientais, em uma comunidade ribeirinha do município de Cametá-PA. A pesquisa combina metodologias quantitativa e qualitativa. Analisou-se as práticas de manejo do açaí, os atores nele envolvidos e averiguou suas contribuições para a soberania alimentar e nutricional dos ribeirinhos da Ilha de Jaracuera. Para coleta de dados, participaram 25 famílias, sendo utilizados questionários semiestruturados. A pesquisa indicou que atualmente a localidade de Jaracuera não conta com assistência do poder público na saúde. Sobre as alterações na vegetação nativa, verificou-se que dos agroextrativistas de Jaracuera, 60% eliminam da área espécies que de acordo com suas percepções são consideradas irrelevantes, tanto econômica como ecologicamente. Em relação à análise de quais espécies existiam na área, sem especificar exatamente há quanto tempo, as espécies de maior ocorrência foi açaí e miriti (Mauritia flexuosa) que apresentaram uma frequência de 100%. A pesquisa indicou ainda que a paisagem nas áreas de cultivo do açaí vem paulatinamente sendo modificada. Portanto, pode-se dizer que as alterações nas paisagens dos açaizais da localidade de Jaracuera é um fato, mas ainda existe a presença de animais pertencentes a esses habitats.
Quando se aborda questões relacionadas ao Açaí na Amazônia, é importante ressaltar que o extrativismo e os hábitos de consumo dessa fruta coexistem durante toda a vida dos nativos da região, o mesmo já vem acontecendo há algum tempo na região do baixo Tocantins, logo o manejo das áreas de várzea vem se intensificando em cima desde fruto. Este estudo é relacionado aos impactos provocados, pela intensificação do manejo de açaí, em áreas de várzea do estuário amazônico, abordando os aspectos sociais e ambientais, em uma comunidade ribeirinha do município de Cametá-PA. A pesquisa combina metodologias quantitativa e qualitativa. Analisou-se as práticas de manejo do açaí, os atores nele envolvidos e averiguou suas contribuições para a soberania alimentar e nutricional dos ribeirinhos da Ilha de Jaracuera. Para coleta de dados, participaram 25 famílias, sendo utilizados questionários semiestruturados. A pesquisa indicou que atualmente a localidade de Jaracuera não conta com assistência do poder público na saúde. Sobre as alterações na vegetação nativa, verificou-se que dos agroextrativistas de Jaracuera, 60% eliminam da área espécies que de acordo com suas percepções são consideradas irrelevantes, tanto econômica como ecologicamente. Em relação à análise de quais espécies existiam na área, sem especificar exatamente há quanto tempo, as espécies de maior ocorrência foi açaí e miriti (Mauritia flexuosa) que apresentaram uma frequência de 100%. A pesquisa indicou ainda que a paisagem nas áreas de cultivo do açaí vem paulatinamente sendo modificada. Portanto, pode-se dizer que as alterações nas paisagens dos açaizais da localidade de Jaracuera é um fato, mas ainda existe a presença de animais pertencentes a esses habitats.
Este artigo investiga a produção da mandioca e seus derivados na agricultura familiar, como base da segurança e soberania alimentar na comunidade de Matacurá, Baião – Pa. Para isso é adotada a abordagem qualitativa de investigação para analisar as vivências, costumes e saberes dos agricultores sobre a produção, beneficiamento e consumo da mandioca, aspectos que não podem ser simplesmente quantificados. Utiliza-se a entrevista não diretiva e aplicação de questionários semiestruturados para determinar o perfil das famílias, organização de trabalho, as variedades de mandioca produzidas e seus derivados, bem como a importância desta para a segurança e soberania alimentar dos agricultores. Os resultados mostram que a mandioca apesar de ser o carro chefe das unidades produtivas, despontando como a principal fonte de renda para as famílias e importante alimento, consumido de diversas formas ao longo de todas as refeições, compartilha espaço com outros cultivos que são importantes para as famílias e dão um caráter de diversificação aos sistemas de produção que são desenvolvidos por esses agricultores. Nas roças a planta de mandioca divide espaço com milho, arroz, maxixe, jerimum, melancia, dentre outros. Plantar essas culturas faz parte da vida desses agricultores e dá a eles pertencimento, identidade e conhecimentos que seguem sendo repassados entre gerações. Assim, podemos concluir que a roça de mandioca é essencial para manutenção da vida desta comunidade e plantar/colher é significado de alimento na mesa e satisfação da segurança e soberania alimentar.
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