RESUMO Uma das conquistas essenciais da Reforma Sanitária foi a participação social, o principal motor para promoção da igualdade, haja vista que, por meio desta, diferentes grupos na saúde obtiveram voz, preceito valioso da base democrática. No contexto universitário, a temática tem sido incorporada sob diversos aspectos, conformando um ambiente que polariza opiniões e proporciona reflexões que corroboram, ou destoam, os da reforma e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, este estudo teve por objetivo investigar e discutir a participação dos universitários visando à defesa e ao fortalecimento do SUS. Trata-se de um estudo de campo, do tipo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, sendo utilizada uma entrevista semiestruturada para coleta de dados, e o software IRaMuTeQ para o processamento. Para a apreciação, seguiu-se a análise categorial temática proposta por Minayo. Observou-se um conhecimento satisfatório quanto à importância da participação social em um contexto de movimentos sociais, porém, a participação ativa não ocorre de forma desejada ainda que seja em conferências e conselhos de saúde. Apesar das fragilidades, vislumbra-se um novo horizonte no qual a universidade seja um espaço que consolide este princípio do SUS.
Este artigo reflete sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e os atuais ataques a esse direito à saúde. Trata-se de estudo descritivo, do tipo análise crítico-reflexiva, que utiliza dados históricos acerca do processo político e sanitário, desde o período colonial até a formação e a criação do SUS, elencando processos políticos, direitos populares e caminhos para sua manutenção. Os resultados indicam que a história política e de saúde brasileira tem importantes marcos, como a célebre Reforma Sanitária e a criação do SUS, intimamente ligada à conquista de direitos por parte da sociedade. É notória a dependência da população em relação a esse sistema, que se baseia em princípios como universalidade, integralidade e equidade da assistência à saúde. Entretanto, os atuais acontecimentos que visam ao desmonte do SUS evidenciam ataques a direitos sociais adquiridos. Conclui-se que há urgente necessidade de revitalizar o movimento sanitário brasileiro, com compromisso social que impeça o processo de privatização do direito à saúde, combata o baixo financiamento e qualifique a gestão do SUS.
Objetiva-se descrever os cuidados realizados pela equipe de enfermagem aos pacientes onco-hematológicoshospitalizados na enfermaria de hematologia de um Hospital Universitáriolocalizado na cidade de Niterói/Rio deJaneiro.Utilizou-se o método estudo de caso realizado de fevereiro a junho de 2013. Os dados foram coletadosatravés da entrevista semi-estruturada com 10 membros da equipe de enfermagem da unidade de hematologia doHospital Universitário da cidade de Niterói/RJ, e submetidos à análise temática. Foi encontrada a seguinte categoria:O Cuidado da Equipe de Enfermagem ao Paciente Onco-hematológico, com seus sub-temas:Cuidados de Prevenção;Cuidado Clínico; Cuidado Sensível e Cuidado Educativo.Conclui-se que o conhecimento desta equipe adquirido compráticaassistencial desenvolveu nestes profi ssionais um olhar atento, uma avaliação rigorosa e uma assistênciaespecializada e capacitada. Isso porque os mesmos identifi cam a complexidade do quadro clínico e a necessidadede uma intervenção direcionada.Palavras-chave: Enfermagem Oncológica; Cuidados de Enfermagem; Hematologia; Neoplasias.
Objetivo: Compreender as concepções dos enfermeiros atuantes na Atenção Básica à Saúde, de um município cearense, acerca da religiosidade e espiritualidade. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem descritiva, realizada com de 13 enfermeiros. Para coleta de dados foi utilizada a técnica de entrevista semiestruturada e os dados foram discutidos com base na Análise Categorial Temática. Resultados: Emergiram duas categorias temáticas empíricas. A primeira acerca do entendimento da religiosidade e espiritualidade pelos enfermeiros, onde percebeu-se a dificuldade que os participantes têm em discorrer sobre o tema. A segunda sobre a religiosidade e espiritualidade como constituidoras do ser humano, em que todos os participantes afirmaram que estes são aspectos da construção humana. Conclusão: Apesar da dificuldade de definição dos termos, os enfermeiros compreendem que esses são aspectos inerentes ao ser humano e necessitam ser abordados no contexto da saúde.
Desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio da Constituição Federativa do Brasil no ano de 1988, diversas medidas contrárias à sua efetivação têm, ao longo dos anos, sido implementadas. Por tanto, torna-se inevitável e essencial elucidar caminhos para seu fortalecimento. Nesta ótica, objetiva-se com este estudo discutir aspectos históricos da construção da saúde, compreender o desmonte deste direito social e tecer discussões quanto a residência multiprofissional como instrumento formativo para manutenção do SUS. Os ideais sanitaristas de cunho popular necessitam ser afirmados para que independentemente dos entraves políticos e dos diferentes cenários sociais do país direitos essenciais, como o da saúde, não possam ser negados.
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