representado por docentes, técnicos e discentes, responsáveis por manter a qualidade de ensino e pesquisa mesmo em tempos desafiadores.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001. Sem a bolsa concedida, não seria possível desenvolver esta pesquisa. Agradeço à CAPES, cujas missões são essenciais para a qualidade da educação e das ciências nacionais, únicos meios para vislumbrar a redução de desigualdades. À professora Dra. Maria Cristina Palma Mungioli, pela orientação, inspiração e amizade, essenciais na minha formação como pesquisadora e docente.

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O artigo fornece um panorama das pesquisas do Grupo de Interesses de Ficção eNarrativa Transmedia da TV a partir de sua criação no âmbito dos Congressos daALAIC. O objetivo foi compreender o cenário dos trabalhos científicos da região,comparando dados dos participantes e de seus artigos dos Congressos 2014, 2016e 2018, com base na perspectiva metodológica de Estado da Arte. O estudo mostraa presença de pesquisadores de dez países e a predominância de citações deautores latino-americanos. Os resultados da pesquisa evidenciam a importânciado GI para compartilhar, debater e possíveis parcerias de pesquisa na AméricaLatina no contexto de ficção televisiva e narrativa transmídia.

O trabalho analisa os vídeos de divulgação da Netflix Brasil no YouTube com o objetivo de estudar a construção de ethos discursivo da marca por meio da sua enunciação, do uso de storytelling e de estratégias discursivas para propagação de conteúdo. A análise destaca o interdiscurso como elemento chave para o sucesso dos vídeos que utilizam estratégias discursivas que inter-relacionam personagens de seus programas com personalidades da mídia nacional. O gênero humor adotado nos vídeos contribui para a construção do ethos discursivo da marca, além de atuar como elemento importante para engajamento dos fãs e propagação do discurso de marca.

O artigo analisa as relações espácio-temporais que enformam a construção discursiva da ficção distópica Onisciente (Netflix, 2020). Analisamos os espaços da Cidade da série com base no conceito de cronotopo de Bakhtin (2003; 2010), enquanto dimensão formal e temática. Martin-Barbero (1998; 2008) e Certeau (2007) embasam ainda as reflexões acerca do espaço da cidade e Terentowicz-Fotyga (2018) e Barros (2011) contribuem para a discussão de aspectos das cidades distópicas. A análise dos cronotopos da série evidencia visões de mundo, ideias e conceitos marcados pelas oposições entre o indivíduo e o Estado, o privado e o público, o dentro e o fora, e os signos de verdadeiro e falso, como na questão da segurança e infalibilidade do sistema que controla a Cidade.