ResumoA fratura supracondiliana do úmero representa cerca de 3 a 15% de todas as fraturas na criança, sendo a que mais requer tratamento cirúrgico na população pediátrica. Apesar de os avanços no tratamento e na assistência terem contribuído para uma redução drástica da complicação mais temida, a contratura isquêmica de Volkmann, os riscos inerentes à fratura permanecem. Ausência de pulso palpável em fraturas tipo III é reportada em até 20% dos casos. Uma cuidadosa avaliação sensitiva, motora e vascular do membro acometido é fundamental na determinação da urgência do tratamento. Crianças mais velhas, sexo masculino, cotovelo flutuante, e lesão neurovascular são fatores de risco para a síndrome de compartimento. A cominuição medial pode levar à consolidação em varo, mesmo nos casos aparentemente inocentes. O método de escolha para o tratamento da fratura desviada é a redução fechada e fixação percutânea. Os erros na fixação e posicionamento inadequado dos implantes são as principais causas de perda de redução. Já existem evidências suficientes para a utilização de um terceiro fio de Kirschner, lateral ou medial, nas fraturas instáveis (tipo III e IV). Baseado nos conceitos atuais, um fluxograma para o tratamento da fratura supracondiliana do úmero na criança é sugerido pelos autores.
RESUMOObjetivo: Avaliou-se o resultado obtido em nove correções cirúrgicas de extrofia de bexiga em pacientes pediátricos. Métodos: Foi utilizada osteotomia posterior dos ossos ilíacos seguida pelo fechamento da pelve com cinta de náilon.
INTRODUÇÃOA extrofia de bexiga é uma anomalia congênita rara decorrente de falha da fusão dos tecidos da linha média da pelve durante a embriogênese e caracteriza-se por má formação da região inferior da parede abdominal envolvendo o trato geniturinário e o sistema musculoesquelético (1,2) . Apresenta incidência estimada em 1:30.000 a 1:50.000 nascidos vivos, sendo duas a três vezes mais frequente no sexo masculino (3)(4)(5) . Na extrofia vesical clássica a parede anterior da parte posterior da bexiga está exposta e alterações como epispádia, displasia dos músculos do assoalho pélvico, pênis curto ou clitóris bifurcado acompanham o quadro clinico (1,4) . O dismorfismo da pelve representado pela diástase da sínfise púbica, expansão lateral dos ossos inominados e rotação lateral dos acetábulos está invariavelmente presente nessa afecção (6) .
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