RESUMO A internacionalização da educação tem recebido diferentes definições e abordagens entre os países, instituições de ensino superior (IES) e demais agentes (KNIGHT, 2003; 2004). Alguns autores, entretanto, têm identificado certos "equívocos" (DE WIT, 2011) e "mitos" (KNIGHT, 2011) quanto às concepções que perpassam a ideia de internacionalização da educação, apontando possíveis riscos e consequências indesejáveis desse processo. Por essa razão, torna-se urgente discutir criticamente as diferentes definições que a internacionalização pode assumir (AZEVEDO, 2014), em especial as perspectivas dos sujeitos praticantes (CERTEAU, 2009) do currículo, objetivo principal deste estudo. A presente pesquisa buscou trazer as concepções de atores sociais do processo de internacionalização das IES, a saber, os servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), acerca do conceito de internacionalização, em diálogo com as concepções de estudiosos da área. Para tanto, um questionário semiestruturado foi aplicado a servidores da RFEPCT com diferentes cargos e funções, representando, na medida do possível, as cinco regiões geográficas do Brasil. O estudo também contou com uma revisão de literatura dos principais modelos teóricos desenvolvidos e do debate sobre o processo de internacionalização das IES a partir de uma base crítica. Os dados oriundos dos questionários foram analisados qualitativamente, e a discussão é apresentada em diálogo com os estudos sobre internacionalização.
The present paper provides a reflection on global citizenship education (GCE) in the internationalization agenda. With that aim, the internationalization of higher education (IHE) is discussed from a critical perspective, mainly informed by postcolonial and decolonial studies. More specifically, the paper addresses GCE issues related to criticisms that have been raised against it in terms of (1) its different educational approaches, (2) its cosmopolitan bias with its (3) ideological frame of the so-called “global citizen”. Some alternatives to mainstream approaches to GCE and IHE are offered in the conclusion, based on the contributions of Stein (2017), Andreotti (2015) and Fiedler (2007), who advocate for the otherwise approach and/or postcolonial learning spaces.
RESUMO:O presente estudo baseia-se no pressuposto de que, no atual cenário de globalização, a visão do inglês como língua internacional e as iniciativas de internacionalização são essenciais para a construção de capital social e para promover a circulação da produção acadêmica. Com isso em mente, o objetivo deste estudo é duplo: oferecer uma meta-análise de uma série de estudos que investigaram a internacionalização do ensino superior brasileiro em universidades federais e, com base nessa meta-análise, elaborar considerações sobre os desafios enfrentados pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) para se internacionalizarem. Para isso, foi utilizada uma abordagem de meta-análise para avaliar e sintetizar os principais resultados dos cinco estudos incluídos na síntese. Além disso, um questionário semi-estruturado foi aplicado à representantes de dois IFs em uma tentativa de desvendar quais iniciativas de internacionalização foram implementadas nesse contexto. Os dados do questionário foram analisados qualitativamente e uma discussão dos dados foi fornecida levando em consideração a natureza dos programas e ações oferecidos por essas instituições para se internacionalizarem, bem como os desafios que enfrentaram nesta jornada.
PALAVRAS-CHAVE:Internacionalização. Educação Superior brasileira. Institutos Federais.
RESUMEN: El presente estudio está basado en las suposiciones de que, en el ecenario globalizado actual, la visión del inglés como lengua internacional y las iniciativas de
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