A idéia de pesquisar sobre o jornal O Estudante Orleanense surgiu no momento em que encontramos vários números do impresso no acervo da EEB Costa Carneiro, localizada no município de Orleans/SC, em uma das etapas de implantação do Centro de Memória da Educação do Sul de Santa Catarina. À época (2010), deparamo-nos com 57 exemplares, além de um livro de atas da Associação Jornal Escolar O Estudante Orleanense. Este artigo se propõe a dar visibilidade às práticas e saberes estudantis, mas, principalmente, compreender a contribuição destes instrumentos informais de educação, jornal e associação, à cultura escolar constituída neste educandário entre os anos de 1949 e 1973, no que concerne ao processo civilizador em curso com a instalação do grupo escolar em nível nacional, estadual e local.
Este artigo se dedica a realizar um diálogo entre a proposta do educador escolanovista Célestin Freinet sobre a utilização dos Jornais Escolares como práticas pedagógicas e a utilização do Jornal Escolar nas escolas do estado de Santa Catarina em meados de 1940, a partir da análise da legislação estadual que regulamentou as Associações Auxiliares da Escola, em especial o Decreto-lei no 3.735/1946 de Santa Catarina. A legislação catarinense de 1946 buscou se aproximar da perspectiva escolanovista com a criação das Associações Auxiliares da Escola às quais a Associação do Jornal Escolar pertenceu. Assim, analisamos a legislação estadual e a difusão, a partir da década de 1920, dos trabalhos de Freinet em relação à prática do Jornal Escolar. No estudo, observamos a tentativa dos governos e dos dirigentes educacionais do estado catarinense de se aproximarem das ideias pedagógicas escolanovistas com a prática dos Jornais Escolares. Todavia, na realização da análise, observamos contradições entre a proposta da legislação e os princípios de Freinet sobre a utilização do Jornal Escolar.
Este estudo traz uma análise da experiência realizada com os/as acadêmicos/as do curso de Artes Visuais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) nos anos de 2013 a 2016, nas disciplinas de “Gravura e Pesquisa” e “Serigrafia e Pesquisa”. O objetivo deste estudo é identificar o que os discentes trazem em suas memórias sobre suas experiências escolares relacionadas à disciplina de Artes na educação básica, na forma de relatos e imagens, com o intuito de perceber qual é o lugar da disciplina de Artes e qual tem sido o lugar da gravura no tocante às linguagens artísticas, a fim de compreender o processo de formação para a prática docente no ensino de Artes. Na metodologia, o estudo em questão foi desenvolvido dentro de uma abordagem qualitativa e artográfica, a partir das produções visuais e das memórias/narrativas dos/as acadêmicos/as. A coleta de dados ocorreu mediante a aplicação de um questionário. Com base na análise dos dados, observou-se que a gravura é pouco citada como linguagem artística desenvolvida na escola, sendo mais enfatizados o desenho e a pintura. Conclui-se que as linguagens artísticas, incluindo a poética da gravura, necessitam ser mais desenvolvidas nas salas de aula e que, cada vez mais, o ensino de arte precisa ser valorizado com espaços adequados, como fonte de sensibilidade, empatia e formação na educação básica.
Resumo: O presente artigo apresenta e problematiza o processo de implantação do Centro de Memória da Educação do Sul de Santa Catarina (CEMESSC), projeto realizado pelo Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação (GRUPEHME). Com o intuito de criar uma cultura voltada para a preservação da memória dos educandários, junto às comunidades escolares, além de instigar pesquisas acadêmicas no campo da história da educação, os membros do GRUPEHME decidiram criá-lo em meio digital. Em um primeiro momento, são apontadas as motivações para a implantação do referido centro, em seguida, são apresentadas algumas reflexões sobre a contribuição da mídia digital e as pesquisas no campo da história da educação, posteriormente, é tratado sobre o seu processo de implantação e, por último, o CEMESSC é problematizado como lócus de pesquisa.Palavras-chave: patrimônio escolar, cultura material escolar, arquivos escolares.Abstract: This article discusses the process of implementation of the Center for the Memory of Education in Southern Santa Catarina (CEMESSC), a project carried out by the Research Group on Education History and Memory (GRUPEHME). Aiming to create a culture dedicated to preserving the memory of educational institutions among school communities and to stimulate academic research in the fi eld of history of education, members of GRUPEHME decided to create it in digital media. Initially, the article describes the motivations for the implementation of the center, then it presents some refl ections on the contribution of digital media and research in the fi eld of history of education, subsequently it deals with the center's implementation process, and fi nally the CEMESSC is discussed as a locus of research.
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